Talvez, quem sabe, as mortes do indigenista e do jornalista possam ter realmente sido encomendadas por alguém. E porque não, assim como a morte de Marielle Franco, por alguém que pudesse se beneficiar eleitoralmente do fato, nesse caso com repercussã
A vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 em um, até hoje, muito mal esclarecido atentado, sobre o qual ouvimos muito, sabemos pouco, entendemos menos ainda. Quem matou Marielle Franco? Eu não sei dizer. O caso não foi definitivamente elucidado, apesar de haver três pessoas presas, um acusado de atirar, outro dirigia o carro, e o terceiro teria sido o mandante do crime. Os nomes são Ronnie Lessa, atirador, Élcio Vieira de Queiroz, motorista, Almir Rogério Gomes da Silva, o mandante. Mesmo assim, o caso não foi encerrado, e a cada hora aparece um novo indício, uma nova pista e um novo nome possivelmente envolvido na execução de Marielle. | ||
O que fica claro em relação ao assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes é que o caso é muito mais politicamente útil aberto do que encerrado. A prorrogação dessas investigações e suspeitas permitem, por exemplo, que Luis Inácio acuse Bolsonaro de envolvimento com a morte de Marielle sem provar nada, absolutamente nada, da mesma maneira que faz a imprensa, não apenas com Bolsonaro, mas especialmente com ele. Até agora era extremamente útil manter viva a morte de Marielle Franco. Mas, parece que, finalmente ela poderá descansar em paz, ou ao menos ficar em segundo plano. | ||
Desejei que Dom Phillips e Bruno Pereira fossem encontrados vivos e em boas condições de saúde, física e mental. Mas, sabia que isso era pouco provável. Os dois se propuseram a uma aventura cujos riscos vão muito além da compreensão de quem mora em um local minimamente civilizado. Não é por acaso que o nome que se dá àquela imensidão de floresta é Selva Amazônica. As definições para a palavra selva no Dicionário Online de Português dão a dimensão do que ela representa. No sentido figurado, então, as definições explicitam bem o ambiente no qual estavam: | ||
A floresta amazônica é realmente uma quantidade de coisas emaranhadas. Interesses dos quais temos ideia, mas que não sabemos a fundo todas as suas particularidades. Não é lugar apenas de índios ou de reservas e riquezas naturais, mas, sobretudo, e em função delas; locais onde há interesses políticos que são os verdadeiros promotores de tudo que ali acontece: tráfico de drogas, extração ilegal de madeira, minerais, flora, fauna, ONGs estrangeiras, governos estrangeiros, desvio de dinheiro público e propina, muita, mas muita propina mesmo. | ||
Quem disser que Dom Phillips e Bruno Pereira não sabiam dos riscos de se imiscuir em um território tão complicado estará mentindo. Entraram na mata sem autorização da Funai, e ainda que aleguem que Bruno Pereira tivesse autorização, Dom Phillips não tinha. Andaram pelo território sem proteção policial, sem nenhum tipo de escolta, sem respeitar as próprias vidas. Dom Phillips, muito provavelmente, morreu por estar na companhia errada, na hora errada, no lugar errado. Mesmo sendo ele um jornalista de esquerda e que denunciava todo esse ambiente criminoso, o problema do suposto assassino era com Bruno Pereira, que o havia denunciado em abril desse ano, como já havia denunciado outros madeireiros, garimpeiros, pescadores e mineradores ilegais, no que estava absolutamente certo. Era esse o papel dele enquanto quadro da Funai. Mas estava errado quando se meteu no meio do mato com um jornalista esquerdista romântico a tiracolo sabendo que sua cabeça estava a prêmio. | ||
O famigerado "Pelado", Amarildo da Costa Oliveira, sujeito conhecido na região por sua periculosidade, não apenas confessou o crime como levou os policiais ao local onde estariam os restos mortais de Dom Phillips e Bruno Pereira. Mas, graças a legislação brasileira e a ética jornalista, apesar da confissão, da reconstituição do crime enquanto encaminhava a polícia ao local exato dos restos mortais das vítimas, só se pode referir a ele como "suposto assassino". Junto foi preso também seu irmão, Oseney da Costa Oliveira, o "Dos Santos" que alega inocência. O próprio 'Pelado' teria dito à polícia que fez tudo sozinho, o que não parece ser a verdade. A Polícia trabalha com a tese de que há mais pessoas envolvidas no assassinato, inclusive políticos locais envolvidos com as atividades criminosas comumente praticadas na região, inclusive assassinatos. | ||
Dom Phillips e Bruno Araujo são a bola da vez, dois mortos absolutamente oportunos para se tornarem as novas Marielles Franco, principalmente por serem de esquerda, terem falado mal de Bolsonaro e do governo, por se tratar da Amazônia tão cobiçada por tantos países e organizações, tão noticiada em todos os cantos do mundo, mas, fundamentalmente, por ser ano eleitoral e Bolsonaro ser o presidente e candidato à reeleição. | ||
É um absurdo criminoso a forma como estão associando as mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira a Jair Bolsonaro. E não é mera associação, mas responsabilização por uma situação que aconteceu por total irresponsabilidade dos mortos. Bolsonaro não matou, não mandou matar, não financiou, encomendou ou incitou a morte de ninguém. Bolsonaro não tem absolutamente nada a ver com as mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira. Mas a imprensa vagabunda, repleta de militantes que deveriam ter vergonha de se dizer jornalistas, fará tudo para que o povo brasileiro acredite que o único culpado por esse duplo assassinato é Jair Bolsonaro. E não faltarão associações fabricadas, infantis e estapafúrdias, para tornar crível essa narrativa criminosa. | ||
Da mesma maneira, a esquerda suja, associada a essa imprensa, e com a colaboração até de ministro do STF que se meteu mais uma vez indevidamente onde não devia, fará disse mote de campanha, culpando o presidente pela morte do jornalista e do indigenista, e tanto faz se isso faz algum sentido, o importante é que a versão seja propagada aos 4 ventos e, quem sabe, cole. | ||
Teoria da conspiração | ||
Marielle Franco foi assassinada em 14 de março de 2018, também ano eleitoral e de disputa para à presidência da república, quando Jair Bolsonaro já havia deixado de ser uma piada e se tornado uma realidade que assustava a esquerda, pois Lula estava preso naquele momento e não poderia enfrentar o fenômeno Bolsonaro eleitoralmente e nem mesmo no discurso. A morte de Marielle foi explorada à exaustão, assim como suposta associação de Bolsonaro e seus filhos com milícias e até acusações criminosas de que ele estava diretamente envolvido no assassinato. Mas a supremacia eleitoral de Bolsonaro era tanta e tão evidente que foi preciso uma facada para tentar impedir sua eleição. E sabemos o que aconteceu depois. | ||
Dom Phillips e Bruno Pereira são assassinados em junho de 2022, ano eleitoral, disputa à presidência da república, e Jair Bolsonaro já não é piada, é o presidente da república em busca da reeleição. Lula está solto, mas jamais voltará a estar livre novamente. Lula não pode sair nas ruas. É vaiado em qualquer lugar que vá. Mal consegue reunir mil simpatizantes em suas andanças, só fala para público fiel e em ambiente fechado. Jamais ficara livre de seu passado criminoso e sabe disso. | ||
Lula é incapaz de enfrentar Bolsonaro eleitoralmente, e também no discurso. E explorará as mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira ao limite, acusará Bolsonaro de envolvimento com as milícias de garimpeiros, traficantes, pescadores e mineradores ilegais, dirá que Bolsonaro encomendou a morte dos dois, e a imprensa brasileira vagabunda dará espaço para esses absurdos. Mas a supremacia eleitoral de Bolsonaro continua sendo evidente, e, honestamente, não duvido que tentem até uma nova "facada" para tentar tirá-lo da jogada novamente, uma "facada" que poderá ser dada até por instituições como o TSE através da tentativa de impugnar a candidatura de Bolsonaro. Mas, será muito difícil impedir sua reeleição, não importa a quantidade de narrativas, versões e factoides que a esquerda, a imprensa e a oposição até do judiciário. | ||
Marielle Franco era uma bandeira de esquerda ambulante. Negra, favelada, pobre, lésbica, supostamente opositora de traficantes e milicianos. | ||
Dom Phillips era jornalista britânico, com viés de esquerda, com ligações com políticos da esquerda brasileira, em suas matérias denunciava as atividades ilegais praticadas na Amazônia em jornais que circulam na Europa e nos Estados Unidos. | ||
Bruno Pereira era indigenista, funcionário da Funai, falava mal do governo Bolsonaro, era ligado aos governos de esquerda, lidava diretamente com povos indígenas isolados, denunciava garimpeiros, madeireiros e traficantes e era ligado à ONGs. | ||
Talvez, quem sabe, as mortes do indigenista e do jornalista possam ter realmente sido encomendadas por alguém. E porque não, assim como a morte de Marielle Franco, por alguém que pudesse se beneficiar eleitoralmente do fato, nesse caso com repercussão mundial. O que, obviamente, não beneficiaria Jair Bolsonaro. | ||
Enfim, Marielle Franco já pode descansar em paz. Seu nome será substituído pelos nomes de Dom Phillips e Bruno Araujo na campanha difamatória contra o presidente da república à caminho de sua reeleição. A esquerda e a imprensa gostam e preferem cadáveres mais fresquinhos para criar narrativas. Não duvido nem que descubram que "o suposto assassino 'Pelado' entrou no condomínio da Barra da Tijuca no dia do crime autorizado pelo presidente da república", não é mesmo? Para a imprensa criar laços como esse pouco custa. | ||
Para finalizar. Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", réu confesso do assassinato do indigenista e do jornalista, e seu irmão Oseney da Costa Oliveira, o "Dos Santos", estão presos, serão devidamente julgados e muito provavelmente condenados. Mas, graças à esquerda e toda a deturpação promovida nas leis nos últimos 35 anos, não ficarão presos muito mais de 5 anos. E se antes disso tiverem direito a uma saidinha, nunca mais serão vistos. | ||
Agora você já encontra na Amazon meu livro “Como vi a Lava Jato começar a morrer” | ||
Uma narrativa das ações do STF que levaram a Lava Jato ao seu triste final. Uma coletânea de artigos, todos com base nos fatos, a maioria referenciada por notícias da imprensa sobre as ações do Supremo contra a operação durante a operação Lava Jato. | ||
Uma maneira de entender como as conquistas da Lava Jato foram sendo revertidas, quais foram os principais artífices dessa conquista da sociedade brasileira e como eles foram se revezando nas ações que culminaram com a soltura dos maiores ladrões dos cofres públicos da história do Brasil. | ||
Compartilhe! Ajude este artigo a chegar em mais pessoas! | ||
Inscreva-se nesta coluna! | ||
Twitter – @nopontodofato | ||
GETTR – @nopontofato | ||
Instagram – @nopontodofato | ||
Telegram – t.me/nopontodofato |