Não há limites para impedir que Bolsonaro concorra à reeleição

Só está faltando outra facada. E não duvide que tentem.

Há uma contradição louca e burra no enfrentamento a Bolsonaro pela esquerda, imprensa e judiciário. Se as pesquisas são verdadeiras e apontam que ele não ganharia de ninguém, e que Lula poderia ganhar até mesmo no primeiro turno, porque a necessidade de tantos artifícios ardilosos e fraudulentos para destruir a imagem do presidente? Seriam dúvidas ou certezas de que ele, apesar de todo esforço empreendido por tanta gente ao arrepio da lógica e das leis, pode ganhar ou ganharia?

Do que mais são capazes os adversários de Bolsonaro?

Estamos há menos de 4 meses das eleições. Nenhum partido realizou convenções, nenhum candidato à presidência é oficial. A hora de Lula anunciar sua desistência - e irá - está chegando, e nada do que ele e todos que se opõem a Bolsonaro fizeram surtiu o efeito desejado. No caso das pesquisas, não importa o que elas dizem, mas quem as encomenda e paga, e quem as realiza e divulga. Muito provavelmente, as únicas coisas honestas nas atuais pesquisas eleitorais são os nomes das empresas e institutos que as realizam. O resto é tão inconfiável que artifícios jornalísticos continuam sendo totalmente necessários para tentar convencer a direita de que Bolsonaro realmente estaria perdendo e convencer a esquerda que Lula realmente estaria ganhando. Se a vitória de Lula fosse certeira, não seria preciso de tanto engajamento e encenação para convencer o eleitorado.

A questão por trás de tanto desespero é: até aonde eles estão dispostos a chegar?

Culpam Bolsonaro pela inflação, pelo preço da gasolina, pelo preço dos alimentos, pelo desemprego, pela morte de Marielle Franco, pela morte de Dom Phillips e Bruno Pereira, pelo desmatamento na Amazônia. Acusam-no de corrupção na compra de uma vacina que nunca foi comprada, pelas mortes de 650 mil brasileiros vítimas de uma pandemia que matou da mesma maneira milhões de pessoas no mundo inteiro, por não ter comprado vacinas que comprou, por não ter comprado estas vacinas quando elas nem estavam à venda ainda. Responsabilizam Bolsonaro pelo aquecimento global, pela poluição dos oceanos, pela invasão da Rússia na Ucrânia, por deslizamentos de terra no Recife.

Dizem que Bolsonaro é homofóbico, racista, machista, misógino, ditador, autoritário, que afronta a democracia, avilta a Constituição, mas desde que assumiu em 1º de janeiro de 2019 não houve uma ação do presidente contra gays, mulheres, em nenhum momento criou ou ditou algum decreto que passasse por cima das leis, que fosse contra as bases da democracia e não avançou um milímetro fora do que estabelecem as leis e a Constituição Federal. Ao contrário, defende as liberdades individuais, defende arduamente o artigo 5º da Constituição Federal, nunca nem ameaçou a liberdade de imprensa apesar de todas as mentiras que falam sobre ele, e é o maior defensor da liberdade de expressão, ao contrário dos que transformaram a palavra democracia em sinônimo de censura.

No legislativo impedem Bolsonaro de reduzir impostos, de reduzir o preço da gasolina, o tempo todo convocam ministros a dar explicações a fim de constranger o governo, não aprovam a maioria dos projetos que são de interesse do governo, boicotam emendas, leis, e projetos de mudanças fundamentais ao desenvolvimento do país. Por sua vez o judiciário mantém ativismo permanente sobre as ações do governo, questionando, pedindo explicações, revogando decretos e trechos de decretos, ataca o presidente em discursos, investigam e o incluem em inquéritos ilegais e inconstitucionais, invadem competências do poder executivo diretamente e indiretamente através de invasões também no legislativo.

Ninguém combate tão ferozmente um adversário se não tem medo dele

Jair Bolsonaro é uma pedra no sapato do sistema não necessariamente pelo que ele faz de bom, mas pelo que ele não deixa que o sistema faça de ruim. A corrupção sofreu neste governo o maior enfrentamento da história da nossa república. O tráfico de drogas nunca perdeu tanto dinheiro como nos últimos 3 anos e meio. O crime organizado encontrou uma barreira tão forte no governo Bolsonaro que foi preciso um ministro do STF proibir que a polícia atuasse nas favelas do Rio de Janeiro. Os movimentos sociais não tiveram coragem de promover protestos e invasões como faziam livremente nos governos de esquerda, os sindicatos já haviam perdido dinheiro no governo Temer e neste governo terminaram de perder a representatividade que tinham.

O sistema, como um todo, se viu obrigado a criar factoides diários para tentar conseguir combater a realidade de uma administração que tirou o Brasil do buraco, que finalmente levou água ao nordeste, que concluiu as obras que as administrações esquerdistas nunca concluíram e das quais só roubaram, que fez as estatais darem lucro, o que também não aconteceu nas administrações petistas, que diminuiu a taxa de homicídios, e que faz com que o presidente da república seja reconhecido e aclamado por multidões em qualquer lugar que vá no país, e até no exterior.

Bolsonaro é um fenômeno político muito superior a Lula em qualquer quesito que se observe, e a esquerda, a imprensa e o judiciário não sabem mais o que fazer para tirá-lo das eleições ou derrotá-lo nas urnas. Se há alguma ideia mirabolante para impedir sua candidatura, terão que ter muita coragem para tentar. Se há algum projeto de fraude eleitoral, terão que ser mais audaciosos do que nunca para pôr em prática. E se, no ardil, pensam ser possível impedir que o presidente seja reeleito ou tome posse, terão que se entender com o Datapovo, única pesquisa eleitoral que retrata com fidelidade a representatividade de Jair Bolsonaro no Brasil.

Só existe uma maneira de impedir que Bolsonaro seja reeleito. Fazer direito o serviço que Adélio Bispo foi incompetente para fazer.

Nesse caso, será necessário muito mais do que coragem e audácia para fazer, o sistema terá que ser irresponsável, pois o Brasil vai explodir em uma guerra civil jamais imaginada na pacífica história do nosso país. Será deflagrado o maior conflito de brasileiros contra brasileiros e a definitiva destruição da democracia e da república como a conhecemos. Porém, não duvido que tentem, pois é a única chance que eles têm para tentar voltar ao poder. Fracassarão. Mesmo se tentarem. E até mesmo se conseguirem matar o presidente. Não é mais possível matar o sentimento de resistência de um povo que acordou para a realidade, que conhece bem que os verdadeiros inimigos da nação. E descobrirão isso da pior maneira possível.

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