QUASE 400 MIL MORTOS PARA ENTERRAR UM PRESIDENTE VIVO

Qual senador nessa CPI está mais preocupado com os quase 400 mil (será isso tudo mesmo) mortos vítimas da Covid? O presidente Omar Aziz que está envolvido no desvio de 200 milhões da saúde no Amazonas? O vice Randolfe Rodrigues cujo único propósito desde que Jair Bolsonaro assumiu é recorrer ao STF sobre tudo que o governo faz? O relator Renan Calheiros que, além de pai de um governador que deverá ser investigado, é protagonista de quase 20 inquéritos no STF por corrupção? Jader Barbalho, outro notório desviador de dinheiro público e pai de outro governador que será investigado?

Não. Nenhum deles. E nem os outros componentes da esquerda e da oposição sistemática ao governo. A preocupação deles é apenas com o fato de que Jair Bolsonaro continua vivo, tanto literalmente quanto como presidente. Maldita facada mal sucedida, como sintetizou Raquel Sheherazade num ato falho nem assim tão falho. É o que todos eles pensam.

Essa é possivelmente a primeira CPI cujo relatório está pronto antes da sua própria instalação. Não é uma CPI. É um tribunal de inquisição. A fogueira já está armada. O tronco no qual querem amarrar Jair Bolsonaro já está fincado. Até a tocha para atear o fogo já está acesa. Agora estão produzindo a gasolina para jogar em cima dele.

Os quase 400 mil mortos não descansarão em paz. Viraram palanque para um bando de corruptos sapatear em cima desavergonhadamente. Eles que nunca se incomodaram com os quase 70 mil homicídios anuais durante a gestão petista. Eles que nunca fizeram uma CPI ou foram a um hospital público para tentar resolver os problemas das UTIs e enfermarias que sempre estiveram lotadas, e que ao longo dos últimos anos produziram cadáveres suficientes para transformar as mortes por Covid em mero traço estatístico.

Mas quem se importa com isso? Quem vai tirar a bunda do sofá para protestar com veemência contra esse acinte de colocarem corruptos em uma CPI que deveria investigar a corrupção com o dinheiro dos pagadores de impostos, que poderiam (e deveriam) ter salvado vidas?

As únicas coisas que importam são salvar as vidas de governadores e prefeitos corruptos, e matar politicamente o presidente do primeiro governo que quer fazer alguma coisa pelo povo desde a redemocratização do país - já que não conseguiram matá-lo com a "facada mal sucedida" de Adélio Bispo.

Já é comum que o brasileiro pense que toda CPI terminará em pizza. A diferença é que essa já começa em pizza, à moda Calheiros.

A velha imprensa, cheia de idiotas novos, não se espanta com nada do que vem sendo feito no Brasil. Acha normal soltar Lula, mais normal ainda "legalizar" provas ilegais, e mais normal do que isso tudo que o ex-juiz que revelou o maior caso de corrupção da nossa história (quiçá do próprio mundo) seja considerado suspeito e que possa ele vir a ser preso. E entende, e propaga, que as instituições estão funcionando normalmente. Ou seja, a corrupção continua mandando nesse país.

Eles tomaram o poder, o que é diferente de terem ganho as eleições. E os fatos comprovam que isso não era profecia de José Dirceu, mas a certeza de que o plano seguia seu curso, o que nos leva a crer que a próxima fase é enterrar Jair Bolsonaro vivo. A urgência deixa claro que eles não querem esperar 2022. Através de eleições, se não forem fraudadas, perderiam novamente. E se fraudadas, seriam eles os responsáveis por finalmente tirar milhões de bundas dos sofás.

A CPI vai criar fatos novos que viabilizem a deposição de Jair Bolsonaro, e quando eu digo criar pode interpretar como inventar se necessário. E contra isso só a um remédio, amargo, também um fato novo, mas a única receita capaz de ressuscitar a república, de salvar a democracia do avanço dos falsos democratas que só querem mesmo é nos transformar em escravos (mais ainda, de certa maneira já somos) implantando um regime socialista/comunista no Brasil.

O tempo urge. O deles e o nosso. Ou se arruma rápido um caminho para interromper a sanha de vingança e poder que conta com a ajuda permanentemente do alto judiciário, ou veremos o sonho de um Brasil decente ser enterrado com um presidente vivo, sem direito a autópsia, velório e enterro.

A gente ainda hesita em apoiar ações duras. Mas eles não hesitarão em matar 1 milhão, desde que entre eles um dos cadáveres seja Jair Bolsonaro.

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