QUEREM QUE VOCÊ SE AJOELHE, MAS NAO É PRA REZAR.
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QUEREM QUE VOCÊ SE AJOELHE, MAS NAO É PRA REZAR.

Não bastarão os quase 58 milhões de votos se os quase 58 milhões de eleitores não reinvindicarem com ações seus direitos, que bravamente o presidente luta para manter.

HS Naddeo
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A votação no STF sobre a abertura de igrejas e templos aos fiéis, direito constitucional inviolável, ainda não terminou. Mas, parece previsível que o voto de Gilmar Mendes, de fazer inveja aos discursos de Fidel Castro e Hugo Chaves no auge de seus fôlegos, deverá prevalecer, afinal, quem manda no STF é ele.

Aliás, Gilmar Mendes está parecendo aqueles personagens de filmes nos quais o chefão fica encastelado e protegido em algum lugar desconhecido, dando ordens através de áudios e vídeos, ordens estas que são cumpridas rigorosamente e sem questionamentos pelos seus subordinados.

Todos os movimentos em torno desta pandemia, são globalmente articulados. Seguem uma espécie de compêndio que reúne estratégias e táticas de como reprimir e humilhar as populações, independentemente de suas nacionalidade, culturas e religiões, baseados na existência de um inimigo comum, no caso o coronavírus.

Proíbem as pessoas de trabalhar, as crianças de estudar, as cidades de funcionar, quebram empresas e instituições, colocam as sociedades sob estado policial, destroem famílias, atacam crenças, matam de fome e desespero afirmando que é para salvar vidas.

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Definitivamente não tem nada a ver com saude. Eles nos querem de joelhos. Mas não querem nos deixam rezar, orar ou clamar por misericórdia ao Deus que acreditamos, pois acreditam serem eles os deuses que controlam o mundo. Querem que nos joelhemos para eles, para os seus interesses, que aceitemos as suas regras e nos contentemos com as migalhas que estão dispostos a nos dar em troca da obediência e das nossas liberdades.

O Brasil só não se rendeu porque temos um presidente que não se rende. Um homem diariamente massacrado pela imprensa e tolhido nos poderes a ele concedidos por quase 58 milhões de brasileiros.

Sua resistência é minada diariamente pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal, que tiram dele suas prerrogativas constitucionais e as concedem a governadores e prefeitos, ignorando por completo a Constituição Federal que rege nossa vida em sociedade.

Não bastarão os quase 58 milhões de votos se os quase 58 milhões de eleitores não reinvindicarem com ações seus direitos, que, bravamente, o presidente luta para manter.

Estamos entrando em um momento da vida do país no qual, se a resistência não conseguir ser traduzida em ações, o desespero, a fome e a miséria dobrarão muitos joelhos. E, caídos, em troca da garantia da comida e da subsistencia, rezarão para que esses falsos deuses lhes permitam continuar vivendo.

O coronavírus pode ser letal. Mas o que mata nossa dignidade é o homem, são esses falsos deuses que se escondem em seus castelos e comandam a destruição de nações e sociedades protegidos pelo obscurantismo e pela sede de poder. Contra eles a única vacina é a justiça, a verdade, é a coragem de nos mantermos em pé apesar dos golpes que tentam nos jogar no chão.

Nessa luta, nem todos os vencidos serão mártires a serem lembrados pela história. Mas todos os vilões serão reconhecidos como tal, e seus joelhos também serão dobrados, mas diante do diabo.

Marco Aurélio Mello, dentro de sua estupidez, até tem razão ao dizer que "as pessoas que rezem em casa". E rezaremos. E oraremos em casa se as portas das casas de adoração não puderem ser abertas aos seus fiéis. Mas ajoelhados diante de Deus, pedindo misericórdia para o Brasil e para o mundo, e para que jamais precisemos nos ajoelhar diante de gente como ele e seus pares, nem por um prato de comida.