Cada vez mais se verifica alívio nas cadeias de suprimentos globais. Para ilustrar, o congestionamento dos portos está diminuindo, os preços de envios estão caindo dos níveis altíssimos e as entregas estão acelerando na margem. Vale recordar que as redes de logística ficaram sob enorme pressão quando a economia mundial foi paralisada no início da pandemia, reabrindo em seguida muito rapidamente. Consequentemente, a demanda por produtos disparou e as cadeias de suprimentos passaram a atuar sob pressão. Surtos de coronavírus e protocolos de saúde mal elaborados aumentaram a confusão em todo o mundo. Hoje, porém, as coisas parecem mudar de figura. Isso não quer dizer que o problema nas cadeias tenha acabado. Longe disso, na verdade, a depender do setor e da região. Isso porque em vários lugares a situação pode não voltar ao normal tão cedo. Ainda assim, há evidências de que os gargalos estão começando a se desobstruir. Isso é encorajador, visto que o estresse sem precedentes nas cadeias de suprimentos contribuiu significativamente para os níveis históricos de inflação ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Assim, apesar da incerteza e de sabermos que ainda pode levar bastante tempo para que as cadeias de abastecimento em todo o país sejam totalmente restauradas, o pior parece ter ficado para trás. Caminhamos para a normalidade.