A Medicina ensina que, através da humildade profissional, pode se evitar revés e/ou superar fatalidade, em qualquer hospital.
A Medicina é envolvente e tem uma sina realmente imprevisível. Quem a exerce humildemente e não é inflexível, enriquece. Geralmente, quem é corruptível empobrece. A riqueza material não é diretamente proporcional à pobreza material. Há profissionais contemplados, pelas riquezas materiais, e infortunados, pelas pobrezas espirituais. Quem é amigo do estudo abnegado tem aprendido um bocado, até com quem o tem perseguido e invejado. A arte de um profissional, bem preparado, num debate, será triunfal contra o exaltado mal de quem tem pensado ser o “tal (bam, bam, bam.) Maioral” . Quem tem trabalhado, em qualquer hospital, no afã de ser “endeusado”, necessita de um divã, para vir a ser curado da esquisita “síndrome do eu sei tudo” , tão comum em quem é infeliz e se irrita com a lei do estudo de quem diz: Para furar o escudo da “intelectualidade cética” , é só usar o poder da humildade médica! | ||
Bem-aventurado, solidário, ético e feliz é quem tem estudado como convém e não tem olhado com o nariz empinado para ninguém. Através da humildade, um profissional pode evitar um revés e / ou superar uma fatalidade, em qualquer hospital. A arrogância de quem pensa ter “sabedoria exagerada” é uma insegurança imensa, que seria superada, com dignidade concisa, se a confiança fosse buscada, com serenidade, por quem só idealiza a boçalidade. A lambança precisa vir a ser sublimada, pelo estudo, com uma boa dose de humildade recomendada, contudo, nem sempre bem praticada ...Quem imagina saber de tudo, sobre Medicina, não sabe de nada, permanece trombudo, com a insegurança disfarçada e tem um “escudo”, na lambança usada, que pode ser modificada ou não. Tudo é uma questão de educação, gerada no seio familiar, que nenhuma universidade pode ensinar. | ||
Convém dizer que: quem tem dificuldade de conviver com (opiniões) divergentes, não terá capacidade de exercer a Medicina, nem de se envolver em discussões abrangentes, muitas vezes, de (conclusões) inconsistentes... Quem pensa que a boçalidade não refuta a sabedoria almejada, vai duvidar que, na verdade, uma conduta mais apropriada seria a humildade; afinal, ela não insulta uma boa parceria, entre um profissional solidário e ético, com quem se acha o “maioral” e não tem estudado o que o “abecedário médico” tem recomendado, com serenidade. Não ler o enredo da boçalidade é o segredo para exercer a medicina, com (tranquilidade) e sem medo ... Se uma pose trombuda dos fariseus fosse o close de quem estuda, seria um “Deus nos acuda”. | ||
Felizmente, só uma minoria tem usado o estilo deprimente de dizer “isso e aquilo”, e tem abusado do poder da maledicência, sem saber o que fazer numa situação de emergência, ao se calar, com omissão, e cometer o ato falho de não cobrar uma boa condição de trabalho para, por exemplo, tomar a precaução, ea atitude, de ventilar uma porção de gente, que está sem ar, no templo de uma instituição de saúde deprimente. Porém, isso é uma outra história ... Para encerrar este “abecedário médico” , convém pedir a quem não ser omisso para mudar a oratória da pseudo-sabedoria de qualquer antipático falsário hipotético e assumir o compromisso prático de enquadrar, sem medo, uma diretoria hospitalar que não deveria cobrar o que não pode oferecer a quem está a trabalhar, sem receber o que merece; todavia, por aprender, não empobrece, como uma confraria do “poder”, que se aborrece com quem a repreender, quando deveria agradecer a quem está trabalhando, para tratar dos anseios populares, com alegria e prazer, apesar dos aperreios e / ou dos pesares ... | ||
Final da leitura do artigo rimado, que tem a autoria de Paulo Marcelo Braga e foi publicado no JORNAL DO DIA , em 21/07/2004, e, também, no Site Recanto das Letras , em 24/04/2007. | ||
Gratidão pela audição, tá legal? | ||
Até a próxima narração virtual. | ||
Tchau. | ||
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