O ESSENCIAL APRENDIZADO

Se alguém corre bem atrás de dois quereres perderá, um dia, uma exclusividade da conquista, se nem socorre um mais, depois dos prazeres, que há na primazia da cumplicidade benquista?
A Sabedoria Popular está correta na lição que está a ensinar? Na meta da obtenção de mais de um benefício, com zêlo, buscado, de um se faz o sacrifício de vê-lo desperdiçado?
Correndo-se atrás de dois objetivos, mantendo-se mais que bons motivos para obtê-los, há uma possibilidade rara de mantê-los?
Na verdade, a tal obtenção será possível. A atividade da real manutenção: discutível. 
Então, conseguir aquilo que se quer e não se permitir, num vacilo qualquer, perder o que se tem obtido, é uma questão capaz de acontecer e nem duvido que a bilé ação desfaz. 
Absolutamente nadinha do que temos é definitivo ... Tudinho é incerto e a gente sente a linha que rompemos. Até o incentivo do lindinho afeto, que nós obtivemos, na corrida duvidosa, tivemos, ao nosso lado, desamparado, nem o mantivemos numa guarida zelosa, perdemos ... e, com remorso arretado, também, sofremos, na lida desatenciosa.
Qual a razão de não mantermos algum bem? Será que o fator da ausência de um zelo, enfim, e da intenção de agradecermos, como convém, nos levará, por inconsciência, a perdê-lo? Sim!
Poder ter o prazer e o zelo, pelo bem que se tem, afinal, alcançado,e saber mantê-lo e / ou perdê-lo, vem a ser o essencial  aprendizado. 

Pós escrito: 
Atenção! Na paz da gratidão que convém, duvido se não há manutenção de mais de um bem construído, no coração de alguém! 

Final da narração da composição real rimada que tem a autoria de Paulo Marcelo Braga e foi elaborada, lá em Belém do Pará, no dia 06/ 09/2021. Obrigado por ter escutado, tá legal? Até a próxima. Tchau