"Dios" é argentino
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"Dios" é argentino

A vitória por 1 a 0 da Argentina na final da Copa América encerrou um jejum de 28 anos sem títulos dos hermanos e evitou que a virtuosa geração de jogadores capitaneados por  Messi passasse em branco.

Procrastinador
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A vitória por 1 a 0 da Argentina na final da Copa América encerrou um jejum de 28 anos sem títulos dos hermanos e evitou que a virtuosa geração de jogadores capitaneados por  Messi passasse em branco.

Desde 2014 a seleção albiceleste carece de organização tanto dentro quanto fora de campo vivendo, sobretudo, de lampejos de Messi e Di Maria. Nesta Copa não foi muito diferente, porém desta vez com um final feliz. 

Embora não tenha sido brilhante no confronto final, o "Pulga" foi o grande nome de toda a Copa América. Tendo pela primeira vez atuações "padrão Messi" com consistência pela seleção, foi artilheiro e líder em assistências do torneio no geral ofuscou com sobras até mesmo a boa Copa de Neymar.

E Di Maria. Em sua carreira. "Fideo" foi o grande escudeiro dos 3 maiores jogadores de sua geração: Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Jogador subestimado (na opinião desse que vos escreve) e decisivo sempre que os astros principais não conseguem brilhar. Foi assim no Real Madrid com CR7, em 2014 e 2018 nas Copas do Mundo com Messi e atualmente com Neymar no PSG. Apesar de Messi ser o fora-de-série, foi simbólico que o gol do título dessa geração tenha sido dele (com uma assistência primorosa de De Paul e falha de Renan Lodi).

O título acalenta demais o coração do torcedor argentino e dá ânimo a uma seleção desgovernada para tentar buscar uma improvável conquista no Qatar no ano que vem.

Como dito na propaganda da Quilmes, essa seria a primeira Copa com "Dios" Maradona no céu. Dessa vez além do papa, deus também foi argentino.