Após os eventos de Star Wars Episódio VIII: Os Últimos Jedi, a Resistência nunca precisou tanto de seus melhores membros. Leia continuava como General e líder do grupo que tentava impedir a Primeira Ordem e, em A Ascensão Skywalker, também de...
Após os eventos de Star Wars Episódio VIII: Os Últimos Jedi, a Resistência nunca precisou tanto de seus melhores membros. Leia continuava como General e líder do grupo que tentava impedir a Primeira Ordem e, em A Ascensão Skywalker, também de outra ameaça: a Ordem Final. Deixando um pouco de lado toda a questão do filme e seus problemas (já tem publicação sobre isso, focando na questão da Profecia do Escolhido), a questão da guerra (se é que se pode chamar disso, pois é mais uma briga entre um Titã e uma Formiga), é um elemento importante, ou que deveria importar, porque vamos combinar que foi jogado de lado e tentaram inventar várias outras coisas sem sentido de última hora. | ||
Com Poe Dameron e os demais do grupo principal, Leia continuava incansavelmente tentando literalmente resistir. Leia também carregou os três filmes, junto com o Poe Dameron, assim como o Kylo Ren para outros. | ||
E a questão da personagem foi um fator que a produção teve que se virar, pois a interprete da personagem, Carrie Fisher, já tinha nos deixado em 2016, tendo as filmagens para o Episódio VIII, e algumas cenas para reaproveitar no Episódio IX. Felizmente, pelo menos para mim, eles conseguiram achar uma saída para a condição imposta por essa situação, tendo uma cena emocionante quando a personagem morre no Episódio IX e tendo toda uma ligação com o filho, que coloca mais peso na cena. | ||
Sem a General, Poe Dameron, apesar de toda a sua bagagem com ela, agora sem ela, era totalmente diferente. Com a eterna Princesa de Alderaan, ele e os demais tinham um norte, sabiam para onde ir e o que poderiam fazer. Agora era ele liderando a Resistência. Entretanto, em virtude da própria situação e da pouca experiência, Poe Dameron sempre busca os mais experientes, assim como a General Organa na época. Não à toa, Lando Calrissian era a fonte que ele precisava para isso. | ||
Era isso uma das coisas que se esperava dos novos filmes, com todos esses personagens clássicos e de todo um repertório sustentado pelo Universo Expandido, os filmes VII, VIII e IX poderiam ter os novos personagens se inspirando nos clássicos (e quando me refiro aos clássicos, também me refiro para além da Trilogia Original, como as Prequels e o Universo Expandido), e é isso que o Poe Dameron acabou exercendo, praticamente de forma isolada, porque ele parece ser o único que realmente tenta buscar força na experiência de pessoas que lutaram em guerras passadas (ou talvez justamente por ele ser o cara que busca conhecimento através dos mais velhos, que ele tenha sido deixado de lado, afinal olha quem comanda a Lucasfilm). | ||
Além disso, Poe Dameron não precisou do sobrenome “Organa” ou “Skywalker” para levar o legado da Leia pra frente. Afinal, ele já tinha um e vinha de uma família que, entre tantas outras, ajudaram na luta contra o Império Galáctico na época. Na Batalha de Exegol em que ele estava com R2-D2 em seu X-Wing, não deixa de ser uma das demonstrações disso. Ele não precisa ser uma nova Leia e pegar o seu sobrenome. Ele é o Poe Dameron, buscando levar adiante e se inspirando nela e em outros mais experientes que o ajudaram e fizeram ele estar ali. | ||
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