Já teve dias que achei o Messi melhor, já teve fases que preferi o Cristiano. Hoje, particularmente, não posso negar, tenho sim meu favorito. E é normal. Faz parte do jogo. O jogo que os dois ajudaram a revolucionar.
Já teve dias que achei o Messi melhor, já teve fases que preferi o Cristiano. Hoje, particularmente, não posso negar, tenho sim meu favorito. E é normal. Faz parte do jogo. O jogo que os dois ajudaram a revolucionar. | ||
O que não faz mais parte (ou pelo menos sentido) é fechar os olhos para o que eles fizeram juntos durantes todos esses anos até a atualidade. Na verdade, falar dessa rivalidade sem reconhecer de cada parte uma absurda enormidade, beira até a insanidade. | ||
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Eu, por exemplo, comecei a ver futebol por volta de 2005 e, desde o primeiro dia que acompanho esse esporte, vejo esses caras destruírem. | ||
Eu vi um argentino mudar a história do Barça, eu vi um português entrar para a história do Real. Eu vi o Messi parecer inalcançável, eu vi o Robozão correr atrás, insaciável, e mostrar que nenhum recorde era inquebrável. | ||
Eu vi os dois se reinventarem, impressionarem e encantarem. Foram várias marcas derrubadas, vários gols marcados, várias premiações conquistadas. Diversas temporadas de uma batalha individual travada, toda rodada, entre um ser de outro planeta e uma besta enjaulada. | ||
Cada um ao seu estilo, ao seu talento e ao nosso dispor. Sem tirar nem pôr, apenas lendas que provaram seu valor e conquistaram o torcedor. | ||
E até hoje esse roteiro se repete e a gente não esquece. Cristiano e Messi é como uma série que você já assistiu milhares de vezes a um episódio, mas sempre se surpreende com o final. E o melhor dessa série é que, embora muitos achem que ela está acabando, o final ainda não chegou. | ||
Então, independente do seu favorito, peguem suas pipocas (sem trocadilhos) e apreciem o espetáculo que esses dois caras colocam em cartaz há mais de 13 anos. Esgotando as bilheterias, encantado nos palcos e fazendo magia. De uma forma que contagia. | ||
Mas, por favor, só não me peça para escolher entre um ou outro. Seria muita covardia... |