RECHEIO - As más influências
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RECHEIO - As más influências

Vai ser muito difícil você encontrar hoje uma marca que não trabalhe de alguma maneira com influencers.

Alberto Cataldi
6 min
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Onipresentes, celebridades, sucesso de audiência…

Vai ser muito difícil você encontrar hoje uma marca que não trabalhe de alguma maneira com influencers.

Segundo levantamento de 2019 da SocialPubli, 93% dos profissionais de marketing já usaram em suas campanhas de alguma maneira. Desses, um terço tem usado há pelo menos 3 anos.

Mas será que estão usando do jeito certo?

O conceito não é bem novo. A primeira influencer reconhecida oficialmente foi a Melinda Roberts, criadora do blog TheMommyBlog.com, no longínquo ano de 2002. Ela é creditada como responsável por iniciar a primeira onda de mães influenciadoras, o que atraiu muitas marcas. Mas foi com a chegada de outra novidade que coisa realmente disparou…

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As tais das redes sociais

Não precisava mais ter preocupação com código HTML, templates, ferramentas de comentários. Bastava criar um perfil e pronto! Muita gente virou “microcelebridade digital” em questão de meses. Mas ninguém levava muito a sério (nem mesmo a imprensa). Até a explosão do Instagram em 2010 e o lançamento da função de anúncios pagos na plataforma em 2013. A partir dai, a possibilidade de se tornar “influencer profissional”, ou seja, fazer dinheiro com seus seguidores, virou realidade pra muita gente.

A tendência se espalhou para outras plataformas, principalmente no YouTube, onde o vídeo abriu possibilidades de pagar influencers para acompanhar lançamentos ou testar produtos para a audiência. Muita marca aproveitou bem. Outras, nem tanto…

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Use com responsabilidade

Tem marca que viu resultados tão bons em suas ações de marketing de influência que decidiu substituir a estratégia de conteúdo por ações com influencers.

Calma lá, gente!

Já é bem aceito que influencers tem um grande peso nas decisões de compra do público, mas isso tem caído. Opiniões e experiências de “pessoas comuns” ganham mais relevância na hora de colocar a mão no bolso para comprar algo.

Por outro lado, uma estratégia de conteúdo bem estruturada consegue construir autoridade para as marcas, reforçando o domínio dela sobre certos temas e garantindo que seu posicionamento é claro e único.

Influencers não são uma estratégia completa,  mas sim um canal  para ajudar a compor a sua estratégia.

E sabe onde eles são realmente imbatíveis? Na hora do awareness.

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Oi, você por aqui?

Encontrar o perfil de influencer certo pode levar você diretamente à audiência que você precisa. É um ótimo atalho para apresentar sua marca ou produto para cliente em potencial. Mas não crie esperanças. As chances de que a pessoa vai olhar o post e correr para o seu site comprar são pequenas… Mas ela pode passar a seguir seu perfil do Instagram.

Daí pra frente, não tem jeito: é preciso muito conteúdo para tornar essa pessoa engajada com você. Ou seja, se você focou apenas nos números e escolheu um influencer que não tem a cara da sua marca ou não pensou uma trilha de conteúdo que seja natural para quem está vindo de lá, vai ser difícil convencer esse público novo a ficar com você.

Segue a receita

  • Escolha influencers que tenham afinidade com o jeito da sua marca se comunicar.
  • Aposte em micro-influencers (entre 10.000 e 50.000 seguidores). Quanto mais focado em um nicho, melhor.
  • Garanta que sua marca fará parte da “história” dos posts, mas deixe que os autores criem a conversa, afinal são eles que conhecem o público.
  • Prepare-se para receber as pessoas em seus canais. Toda ação com influencers é uma nova porta de entrada.
  • E não esqueça de fazer o famoso disaster-check: uma pesquisa no histórico e perfil para garantir que o influencer de fato tem fit com a sua marca e não cometeu nenhum absurdo no passado que possa afetar sua campanha.
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RECHEADA DE INFORMAÇÃO

Toda semana, um gráfico pra você pensar…

Quais países mais assistem vídeos no YouTube?

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TÁ QUENTINHO

As principais novidades e tendências do mundo do conteúdo.

O fim (do Analytics) está próximo…

O Google anunciou que a versão atual do Analytics (conhecida como Universal) vai acabar em 1 de outubro 2023. Até lá, você tem tempo de correr atrás de tudo sobre o GA4, já tido há algum tempo como a nova referência em análise de dados e comportamentos na internet. O que você precisa saber? Sua forma de avaliar resultados vai mudar. Vai ficar mais precisa, dar mais qualidade na análise de experiência e permitir integrações mais simples. A Liliane Oliveira fez um belo resumo lá no LinkedIn.

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O TikTok foi lá e copiou o Instagram…

Deve ter sido para retribuir o favor. Fato é que agora a rede social chinesa vai ter uma função de stories — posts que são deletados automaticamente 24 horas depois de publicados. Tem toda cara de ser um recurso que torne a plataforma mais amigável para quem está chegando agora e já acostumou com a função da rival (que nasceu originalmente no Snapchat).

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Dicas financeiras? Com licença…

É a regra nova na Austrália, onde a comissão de investimentos passou a exigir que influencers de social media tenham uma licença governamental para dar qualquer tipo de dica de finanças. Tem até um documento que aponta as frases desautorizadas e quem quebrar a regra pode ser preso. A preocupação do órgão regulador cresceu depois de uma pesquisa revelar que um terço dos jovens entre 18 e 21 anos segue algum influencer de finanças — e 64% declararam ter mudado de comportamento por causa deles.


CAIXA DE FERRAMENTAS

Os sites e aplicativos que salvam a vida de quem produz conteúdo.

O Brandmark Logo Maker é uma ferramenta que cria logos com ajuda de inteligência artificial. Basta colocar o nome do seu produto (ou newsletter…) e algumas informações como tema, palavras-chave, estilo. Não precisa de muito, mas esses insights ajudam a receber diversas propostas de design. Gratuito, mas você vai precisar pagar para ter acesso aos arquivos originais depois.

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CHORRINDO

Tirei lá do Twitter do @MrLovenstein.

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É CASE QUE VOCÊ QUER, @?

Então se inspire aqui nesse exemplão de conteúdo.

O Salesforce+ quer ser o Netflix do atendimento ao consumidor. Criada por uma das maiores empresas de serviços de CRM do mundo, é um streaming de séries exclusivas para inspirar e educar sobre relacionamento com o cliente. As produções tem alto investimento e é tudo grátis. Na prática, é uma área de vídeos no site da empresa. Mas está aqui a prova que o segredo, muitas vezes, é saber como fazer a embalagem.

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Obrigado pela leitura!

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Por Alberto Cataldi, head estrategista de conteúdo e jornalista. Me segue lá no Linkedinho que também compartilho coisas deste universo, além de inovação, tecnologia e memes.

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