RECHEIO - É tudo novidade
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RECHEIO - É tudo novidade

Às vezes meu bloco de anotações e minha lista de links ficam tão cheios que só há uma solução: enviar uma edição da RECHEIO dedicada a tudo o que está acontecendo e não dá para deixar pra depois.

Alberto Cataldi
7 min
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#️⃣ Edição 43
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TÁ QUENTINHA

Às vezes meu bloco de anotações e minha lista de links ficam tão cheios que só há uma solução: enviar uma edição da RECHEIO dedicada a tudo o que está acontecendo e não dá para deixar pra depois. Tudo meio espalhado e, ainda assim, meio conectado. Espero que ajude, inspire e esclareça. E responda este email pra me dizer o que achou!

O melhor do Google em 2022

Chegou! Mais aguardada que a vinheta de fim de ano da Globo, o ano só termina mesmo depois do Top Searches do Google aparecer na telinha. Em ano de eleição e Copa do Mundo, nem precisa de muito pra adivinhar o que entrou no ranking, né?

Mas eu destaco o segundo lugar da categoria Como Fazer: "Como fazer trend no Instagram?" O brasileiro procurou mais isso do que "como fazer cadastro no Auxílio Brasil". Sentiu a relevância da criação de conteúdo agora?

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Atualização nova do Google (de novo)

O Google reservou mais um presente para dezembro: uma nova fase da atualização do seu algoritmo. A Helpful Content System (como tem sido chamada a "fase" atual do mecanismo de busca) prioriza resultados de páginas focadas a entregar boas respostas para os usuários, ao invés de sites que só pensam em rankear. A empresa não deu detalhes (ela nunca dá...) do que está mudando, mas esclareceu que está ampliando a aplicação do algoritmo para mais resultados nesta atualização, especialmente para outros idiomas além do Inglês.

Ou seja, o que foi feito até aqui deve ter dado certo. Então se o seu site está sofrendo no ranking desde agosto, chegou sua chance de dar uma revisada nas suas páginas.

Falei bastante disso na edição 30 da RECHEIO.

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Cortes de equipe

Não é um deja vù. Aconteceu de novo, mesmo. O BuzzFeed dos EUA anunciou a demissão de 12% de sua equipe. Isso dá cerca de 180 funcionários em diversas áreas. A razão? Queda de receita por perda de audiência.

Segundo o CEO, o público hoje quer saber só de vídeo vertical, e isso está impactando todo o mercado. É o segundo corte da empresa só em 2022, com o último feito em março. Há um ano, o Buzz fazia seu IPO e adquiria a Complex, a Hearst e o HuffPost.

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Por aqui...

No Brasil, os cortes foram na CNN e atingiram mais de 100 profissionais e resultou no fechamento da sucursal do Rio de Janeiro. A princípio, parece um ajuste de mercado e de posicionamento com a mudança de governo. Mas também serve de alerta para os efeitos de uma empreitada que apostava em um aquecimento de mercado que nunca veio...

E já que o tema é jornalismo, a Meta não está nada feliz com um novo projeto de lei dos EUA que daria às empresas jornalísticas o direito de negociar um preço pelo uso de seus conteúdo em redes sociais e plataformas como Facebook, Google e LinkedIn. O texto tem apoio bipartidário e  agora só depende de votação no congresso. A resposta da big tech? Talvez abrir mão totalmente de conteúdo jornalístico em suas redes sociais. Em comunicado, Andy Stone, chefe de comunicação da Meta, disse:

[A proposta de lei] falha em reconhecer um fato fundamental: publishers e emissoras colocam eles mesmos seus conteúdos em nossas plataformas porque beneficia seus resultados finais, não o contrário

Eu, você e todo mundo que já publicou conteúdo em social media sabe que não é bem assim, né...

Postando no Post

Em um assunto relacionado à avareza do Zuckerberg... Minha inscrição foi aprovada na Post, a nova rede social mais disputada do momento.

Criada por Noan Bardin, fundador do Waze, ela quer voltar a tempo mais simples de microblog sem algoritmo e com foco em remunerar os creators. Você pode dar "gorjetas" para qualquer post de um criador através de pontos que você compra e guarda em uma carteira. Cada ponto equivale a 1 centavo. Em breve, será possível virar assinante de perfis de empresas por valores fixos. Além disso, há os tradicionais likes, reposts e comentários. Ainda explorei pouco, mas a sensação é de uma experiência clara, direta, sem ruídos e muito amigável.  Vou ficar de olho...

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Olha a AI vindo aí...

A OpenAI é uma das desenvolvedoras mais avançadas na criação de Inteligência Artificial. Lá em meados de agosto, eles revelaram a GPT-3, uma versão avançada de seu sistema capaz de escrever uma tese de mestrado inteira que ainda por cima foi validada na avaliação de plágio. Bom, agora eles avançaram mais e lançaram o ChatGPT, uma AI assustadoramente humanizada. Envie qualquer pergunta para receber uma resposta informada, cheia de personalidade e até brincalhona. Prints de conversas com o bot estão se espalhando pelas redes, virando mais um sinal da popularização inevitável de criação de conteúdos por AI. As pessoas estão pedindo para ela contar piadas, escrever episódios de séries de TV, simplificar textos jurídicos complexos e até compor músicas e poemas sobre queijo.

Falando nisso...

No meio disso tudo, a Adobe tomou uma decisão ousada: vai permitir que creators tenham lucro com a venda de imagens criadas por Inteligência Artificial. A discussão é complicada, pois — na prática — a arte é criada por um sistema de computador. Porém, o prompt de texto que leva à criação da imagem é escrito por humanos. Ao mesmo tempo, a AI se baseia em milhões de referências de imagens de outros criadores na hora de fazer seu trabalho... Ou seja, um imbróglio que certamente vai sobrar para os discussões jurídicas pelo mundo. Enquanto isso, a Adobe quer mais é alimentar seu banco de dados e de clientes. Ou seja, a Inteligência Artificial pode até não roubar seu emprego agora, mas ela já pode ganhar salário por você.

Ufa! Era isso, mas ainda não acabou...

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TESTE RÁPIDO

Quantos creators brasileiros já vivem só de produção de conteúdo em redes sociais?

A. 14%

B. 24%

C. 34%

D. 44%

Resposta no final da news!

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RECHEADA DE INFORMAÇÃO

Um gráfico pra você pensar…

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CHORRINDO

Fizeram uma versão da Retrospectiva Spotify para o marketing  :~

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• Você deixou 123.432 abas abertas

• Você tirou 10.432 prints de tela

• Você aumentou o tamanho do logo 64 vezes

Seu budget de marketing caiu 43%

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É CASE QUE VOCÊ QUER, @?

Então se inspire aqui nesse exemplão de conteúdo.

Exemplo 1.492.301 de que você deveria ter um podcast na sua estratégia de conteúdo: Wireframe. É um programa sazonal produzido pela Adobe para falar sobre tendências de design. E você já sabe né, a empresa tem todo o interesse do mundo em se posicionar com autoridade dentro do tema. Para isso, convocou Khoi Vinh, antigo Diretor de Design do New York Times e um dos 50 designers mais influentes da América, segundo a Fast Company em 2011. Ele tem conversas com outros profissionais, avalia as tendências que estão impactando as marcas e dá ideias de como trabalhar a criatividade. O público-alvo são os donos de pequenos negócios. A grande sacada aqui é trazer alguém de fora da empresa para ser o host, além de ditar o tema dos papos. Bem pensado e funciona.

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BOCADITOS

Links rápidos para leituras demoradas.

Estudo quentinho da Mindminers e YouPix sobre influencers do Brasil.

E ai, criar um grupo de pessoas para interagir umas das outras no Linkedin ajuda a ter mais alcance?

Qual o melhor horário para postar no TikTok?

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Resultado do teste rápido

Opção C. 34%. Inclusive, 54,4% dos creators entrevistados pela YouPIX e pela Agência Brunch já usam "criador de conteúdo" como profissão na emissão da nota fiscal. Mais informações aqui.

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Obrigado pela leitura!

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Por Alberto Cataldi, head estrategista de conteúdo e jornalista. Me segue lá no Linkedinho que também compartilho coisas deste universo (e memes).

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