Minhas palavras.
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Minhas palavras.

Quando passei pela adolescência comecei a escrever coisas que nem eu sabia que podia escrever!

Roberto Anjos Freitas
2 min
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Quando passei pela adolescência comecei a escrever coisas que nem eu sabia que podia escrever!

A flor e o espinho!

Deste que vi seu corpo nu.

Parte de minha sanidade se foi.

Fico extasiado e meus sonhos tomam

forma, sabor e cheiro.

E viajo em um universo aonde posso tocar-te, e imagino em tê-la em meus braços.

E você a até a raiz, de seu corpo, e beijo seus pés, aonde sua vaidade se revelação, na fragrância do vermelho que decora suas unhas, corro meus lábios secos, até seu calcanhar e beijo um pingente em forma de anjo.

Sinto um sorriso discreto e terrivelmente revelador. 

Seus sentidos, afloram e fecha os olhos, consigo ver sua pele se contrair em direção aos seus joelhos, que se abrem. Ao acariciar suas pernas, macias e morenas. Que loucura! Contemplar tamanha fusão entre o belo e o delicado.

Ah !!! Meus olhos desfrutam sua delicada flor, já não consigo manter meu corpo tão longe, de seu quadril largo e cheiroso, marcado pelo impetuoso Sol.

E beijo suas coxas, e consigo sentir sua artéria femoral, seu coração pulsando e seu adocicado suor molhados meus lábios e busco com zelo, e com minha língua de forma suave toca sua vagina nua, beijo seus grandes e molhados lábios, sinto quando seu abdome se treme e me revelam todo seu intenso tesão.

Seus urros de prazer soam como uma canção de amor, que queima minha alma penso estar perdido, e simplesmente fico feliz, e continuo minha jornada até seus lábios.

Toco em seu singelo umbigo, e sinto suas mãos, acariciar meu rosto e a percebo ainda que ainda está tremula, e corro com a língua até seus seios perfumados com um cheiro doce de madeira.

Beijo seu pescoço e ao mesmo tempo, suas pernas me puxam para dentro de você.

Gemidos de prazer, e o barulho das estocadas frenéticas, invadem meus ouvidos, seus olhos se perdem no espelho que refletem meu corpo feliz sobre o teu.

Convido-a virar-se.

Sua costa tatuada e suada me chama a abraçar seu corpo. Ainda cansada por várias ondas de orgasmos que teve ao longo de nossa dança.

Eu me uno a ela.

Já não consegue esconder a dor, me arranha a coxa, e geme de prazer e me ínsita a entrar mais.

E minha alegria se faz completa, quando um encho de goza, satisfeita, essa endiabrada mulher cheia de veneno e vinho, olha em meus olhos e tristeza, zombando do meu estado de êxtase.

Roberto dos Anjos Freitas.