Quando passei pela adolescência comecei a escrever coisas que nem eu sabia que podia escrever!
Quando passei pela adolescência comecei a escrever coisas que nem eu sabia que podia escrever! |
A flor e o espinho! |
Deste que vi seu corpo nu. |
Parte de minha sanidade se foi. |
Fico extasiado e meus sonhos tomam |
forma, sabor e cheiro. |
E viajo em um universo aonde posso tocar-te, e imagino em tê-la em meus braços. |
E você a até a raiz, de seu corpo, e beijo seus pés, aonde sua vaidade se revelação, na fragrância do vermelho que decora suas unhas, corro meus lábios secos, até seu calcanhar e beijo um pingente em forma de anjo. |
Sinto um sorriso discreto e terrivelmente revelador. |
Seus sentidos, afloram e fecha os olhos, consigo ver sua pele se contrair em direção aos seus joelhos, que se abrem. Ao acariciar suas pernas, macias e morenas. Que loucura! Contemplar tamanha fusão entre o belo e o delicado. |
Ah !!! Meus olhos desfrutam sua delicada flor, já não consigo manter meu corpo tão longe, de seu quadril largo e cheiroso, marcado pelo impetuoso Sol. |
E beijo suas coxas, e consigo sentir sua artéria femoral, seu coração pulsando e seu adocicado suor molhados meus lábios e busco com zelo, e com minha língua de forma suave toca sua vagina nua, beijo seus grandes e molhados lábios, sinto quando seu abdome se treme e me revelam todo seu intenso tesão. |
Seus urros de prazer soam como uma canção de amor, que queima minha alma penso estar perdido, e simplesmente fico feliz, e continuo minha jornada até seus lábios. |
Toco em seu singelo umbigo, e sinto suas mãos, acariciar meu rosto e a percebo ainda que ainda está tremula, e corro com a língua até seus seios perfumados com um cheiro doce de madeira. |
Beijo seu pescoço e ao mesmo tempo, suas pernas me puxam para dentro de você. |
Gemidos de prazer, e o barulho das estocadas frenéticas, invadem meus ouvidos, seus olhos se perdem no espelho que refletem meu corpo feliz sobre o teu. |
Convido-a virar-se. |
Sua costa tatuada e suada me chama a abraçar seu corpo. Ainda cansada por várias ondas de orgasmos que teve ao longo de nossa dança. |
Eu me uno a ela. |
Já não consegue esconder a dor, me arranha a coxa, e geme de prazer e me ínsita a entrar mais. |
E minha alegria se faz completa, quando um encho de goza, satisfeita, essa endiabrada mulher cheia de veneno e vinho, olha em meus olhos e tristeza, zombando do meu estado de êxtase. |
Roberto dos Anjos Freitas. |