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🎬 Olá Storytellers! | ||
O que impede você de dar vida para sua história? Seja um longa, seja um curta, seja um game, seja uma série de podcasts, seja o que for. O que impede você? | ||
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Bom. Nesse caso te pergunto: | ||
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Você percebe que essas últimas perguntas trazem a responsabilidade para você, idealizador(a) de um projeto de história, enquanto que as primeiras perguntas representam você colocando a responsabilidade nos outros? | ||
O problema do mercado, não está nos outros. Está em nós mesmos. E esse não é um discurso motivacional. É a vida como ela é. Dinheiro tem literalmente sobrando no mercado brasileiro. É claro que não me refiro aos fomentos do governo. Me refiro a capital que não está acostumado a vir para nosso mercado do entretenimento. Mas para chamar atenção desses investidores, precisamos mudar a forma como fazemos histórias e enxergamos nossos projetos. | ||
Precisamos olhar para as "idealizadores de histórias" (storytellers) como potenciais empreendedores de "NEGÓCIOS QUE PODEM GERAR LUCRO", principalmente para eles mesmos, mas para quem abraçar o sonho com ele. | ||
Hoje não vemos idealizadores de histórias como empreendedores. Vemos como um roteirista, um diretor, uma atriz, uma autora, e ponto final. A maneira de operar do mercado cinematográfico é super dependente do governo (e extremamente problemática). E claramente essa forma de operar não incentiva a indústria olhar para os storytellers como empreendedores que possuem uma ideia de negócio. Nem eles mesmos se enxergam de tal maneira. E isso resulta em uma centralização de capital e poder nas mão de poucos storytellers. | ||
Ou seja, precisamos acreditar que histórias podem virar um negócios. | ||
Pensando com a cabeça de um investidor "mais tradicional" (que investe em outros mercados), se pergunte: "O que seria necessário para convence-lo a investir em cinema, em entretenimento, em arte?". | ||
A resposta está em mitigar risco e maximizar retorno a níveis comparáveis aos de Startups, ou até melhores. | ||
E como se reduz risco e maximizar retorno, indo além dos clássicos: trazer um ator ou uma atriz global para atrair público, trabalhar com parceiros sérios em todas as etapas, montar um time com um bom repertório e experiência, lançar em épocas distantes dos grandes blockbusters? Como fugir disso? Pois mesmo com essas medidas, sabemos que poucos filmes dão o retorno necessário, e não nos torna uma indústria atrativa para qualquer investidor. | ||
A minha provocação é a seguinte: | ||
Filmes e séries são investimentos de altíssimo risco. Assim como startups também são. E para a indústria de tecnologia, saúde, educação, onde existem muitas startups, temos muitos milhões, e talvez bilhões de reais de investimento privado (de venture capitals, hedge funds, anjos e outros). Como eles conseguem esse capital e nós não? O que eles tem feito lá que não estamos fazendo aqui? E o que podemos aprender? | ||
Bom, com essas provocações é que trago apenas 05 ideias de como mitigar risco e maximizar retorno, que poderiam se somar aos métodos tradicionais: | ||
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Muitos pensam que esse papel deve ser dos produtores, dos estúdios, das distribuidoras, enfim. E sinceramente, não vejo por que um grupo de storytellers não realizarem por eles mesmos essas ações. | ||
Voltando para o olhar dos investidores. Não seria muito mais interessante para um investidor colocar o dinheiro dele em projetos que possuem essa vivência, em empreendedores que possuem essa experiência, esses aprendizados? | ||
Não existe segredo. | ||
Compartilha esse artigo e me ajude a criar mais conteúdo! | ||
Espero que tenham surgido bons insights. E bora fazer história! | ||
To be continued... | ||
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E aí, gostou? \o/ | ||
Eita que esse texto de hoje merecer umas boas 🏓 ! | ||
Ou até um Pingback (aquele cafézinho pra dar um ânimo no dia!) | ||
Rodrigo Portaro é Fundador da Academia da Trama, sócio conselheiro da The Plot Company que teve Robert Mckee (que ajudou a Pixar a escrever Toy Story e mais de 60 alunos a vencer o Oscar) como sócio e é especialista em Storytelling. |