Brasil disputa mundial de taekwondo tentando repetir sucesso da última edição
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Brasil disputa mundial de taekwondo tentando repetir sucesso da última edição

Chegou a vez do taekwondo realizar seu mundial. O evento que normalmente ocorre há cada 2 anos em ímpares, teve sua edição 2021 adiada devido a Olimpíada. Assim, teremos o evento nessa próxima semana em Guadalajara no México e uma outra ano q...

Marcelo Romano
3 min
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Chegou a vez do taekwondo realizar seu mundial. O evento que normalmente ocorre há cada 2 anos em ímpares, teve sua edição 2021 adiada devido a Olimpíada. Assim, teremos o evento nessa próxima semana em Guadalajara no México e uma outra ano que vem no Azerbaijão. A edição deste ano contará com 715 atletas de 120 países. É um dos esportes olímpicos mais democráticos, permitindo principalmente que países africanos consigam um bom desempenho. Se na Olimpíada são 8 categorias em disputa ( 4 de cada gênero), no mundial ocorrem 16 categorias valendo medalha ( 8 de cada gênero). 

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Na última edição do mundial, em 2019, o Brasil teve um ótimo desempenho, finalizando com 5 medalhas: duas de prata com Caroline Santos e Ícaro Miguel, e 3 de bronze com Paulo Melo, Milena Titoneli e Maicon Andrade. Todos estarão novamente na disputa de agora. 

  A delegação brasileira terá um total de 16 atletas, um por categoria. Maicon Andrade, bronze na Rio 2016 e que acabou ficando fora de Tóquio 2020 é uma das esperanças de medalha. Ele vem de um ouro no Grand Prix de Manchester em outubro e está na vice liderança do ranking mundial da categoria acima de 87kg. Ícaro Miguel, que se projetou no cenário internacional a partir da medalha no último mundial é o atual líder do ranking da categoria 87kg. Foi mal na Olimpíada, mas voltou a boa fase este ano. Outros que podem brigar por medalhas são Paulo Melo nos 54kg e Edival Marques nos 74kg.  Completam a delegação masculina Juliano Soares nos 58kg, Gabriel Fabre nos 63kg, Gabriel Santos nos 68kg e Henrique Rodrigues nos 80kg. 

  No feminino o Brasil também tem boas perspectivas de brigar por pódio: Gabriele Siqueira que compete na categoria acima de 73kg, foi  bronze em setembro no Grand Prix de Paris. Milena Titoneli, além da medalha no último mundial ficou a uma vitória de medalha olímpica em Tóquio. Caroline Santos lidera o ranking mundial nos 62kg e Valéria Santos é a 3º no ranking dos 46kg. Completam o time Camila Silva nos 49kg, Talisca Reis nos 53kg, Sandy Macedo nos 57kg e Raphaella Galacho nos 73kg 

A Coréia do Sul é a grande potência da modalidade. Na historia dos mundiais disputados desde 1973, os sul-coreanos somam 171 medalhas de ouro e 239 no total. Bem distante aparece a Espanha com 22 ouros. Na edição 2019 foram 4 ouros, uma prata e 2 bronzes da Coréia do Sul. 

O Brasil tem na história 1 ouro, 6 pratas e 12 bronzes. O único ouro foi conquistado por Natalia Falavigna em 2005.