Sergio Ricardo
Sergio Ricardo
Ministro Tarcísio e a jornalista. Colégio católico processado. Rússia x OTAN. Notas breves.
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Ministro Tarcísio e a jornalista. Colégio católico processado. Rússia x OTAN. Notas breves.

Ministro Tarcísio e a jornalista. Colégio católico processado. Rússia x OTAN. Notas breves.

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Uma jornalista - não lhe sei o nome, e não quero sabê-lo, e tenho raiva de quem o sabe - perguntou para Tarcísio Gomes de Freitas, homem que, na condição de ministro da infraestrutura do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro, ergueu obras que muitos benefícios estão a oferecer aos brasileiros, o que um policial tem de fazer em um tiroteiro, num embate contra criminosos, se tem o policial de atirar para matar o criminoso, e ele lhe respondeu que tem o policial de atirar para se defender, se defender do criminoso; e aqui Tarcísio Gomes de Freitas inteligentemente inverteu os papéis, para contrariedade da jornalista, e dos bandidólatras anti-polícia, que esperavam que ele - e eu não fui a única pessoa a aventar tal hipótese - dissesse que tem o policial de atirar para matar o bandido. A pergunta, claro, foi capciosa; feita para gerar manchetes bombásticas, e rotular Tarcísio Gomes de Freitas um homem truculento, incivil, que quer resolver tudo à bala - para repetir um slogan, usado em campanha de 2018, por um dos oponentes de Jair Messias Bolsonaro -, um homem de mentalidade assassina, e genocida, que se eleito governador do Estado de São Paulo, irá implementar uma política má-vista pelos que se dizem defensores da justiça social, política que redundará no aumento exponencial da letalidade da polícia estadual, a converter o Estado de São Paulo num território sem lei, tal qual o Velho Oeste americano tão popularizado pelas películas de Hollywood, e serão seus heróis brasileríssimos êmulos de John Wayne e Clint Eastwood.

Saiu-se bem o capitão Tarcísio Gomes de Freitas, para frustração daqueles que lhe querem mal.

Não houvesse tanta militância bandidólatra na mídia, na intelectualidade, e entre artistas e políticos e homens-da-lei, o popular Tarcísio do Asfalto não precisaria usar de uma sutileza retórica para expressar o seu pensamento. Mas sabe ele com que tipo de gente está tratando.

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Organizações representativas dos LGBT (e não sei quantas outras iniciais, todas em maiúsculas), informa Ludmila Lins Grilo, processaram um colégio confessional católico, que, ao contrário de muitos colégios católicos que se prosternaram, pusilanimemente, diante dos bezerros de ouro politicamente corretos, defende os valores cristãos e reprova a agenda identitária das chamadas minorias.

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Notícias da Guerra Rússia x OTAN.

Pensei em escrever "Notícias da Guerra entre Rússia e Ucrânia.", e recuei em meu intento: elevei a caneta esferográfica logo ao escrever "Guerra", e reconsiderei o que eu pensava, e substitui Ucrânia por OTAN. Presumo que toda pessoa que se informa a respeito do conflito que ocorre em terras ucranianas já entendeu que é o território ucraniano o campo de batalha, e os beligerantes agrupados em dois exércitos hostis, o russo e o, direi, ocidental (ou, melhor, otaniano), sendo os ucranianos nada mais do que buchas de canhão, e que quem dá as cartas nas estepes eslavas é um ex-agente da KGB que atende pelo nome de batismo Vladimir Putin, e no lado ocidental alguém, que os pobres homens comuns que habitam a face da Terra jamais viram mais gordo, e não o atual ocupante da Casa Branca, criatura que mais parece um espantalho morto-vivo do que o presidente dos Estados Unidos da América.

E hoje li uma notícia interessante a respeito do que se passa em território dos compatrícios de Gogol. A OTAN enviou para a Ucrânia, para renovar o estoque de munições das tropas ucranianas, munições suficientes para uma semana, e elas desapareceram em um dia, viraram pó, literalmente, escafederam-se para não terem de enfrentar os chechenos, os terríveis chechenos. Suspeita-se que dispararam os ucranianos a esmo, aterrorizados frente ao inimigo mais poderoso, e inabalável, ou desviaram os projéteis para o mercado negro os espertalhões, ou os russos as tomaram para si ao sobrepujarem as tropas ucranianas e assumirem o controle das regiões onde elas se encontravam. Não se sabe qual é a explicação correta para o caso, às mãos de quem as munições foram parar; sabe-se apenas que desperdiçaram-se as munições.

E dois brasileiros já fizeram história na Ucrânia, dois heróis tupiniquins, homens de bravura indômita invejável, e das façanhas que eles realizaram, de seus feitos heróicos, os brasileiros nos orgulhamos. Um deles é um deputado estadual paulista, que à Ucrânia foi, num esforço de guerra louvável, produzir artefatos bélicos primitivos - mas estranha é a sua decisão de regressar à sua pátria amada, tão querida, poucos dias após a sua ida em auxílio aos ucranianos às voltas com o gigante russo. Que ele permanecesse por lá, nas terras ucranianas, pois os ucranianos pedem, ainda hoje, por apoio de humanistas abnegados, gente aguerrida, e destemida, e brava, muito brava, da estirpe do nobre deputado paulista que carrega nas suas veias o sangue dos bandeirantes. Outro brasileiro que tem seu nome inscrito nos anais da guerra é um praticante de paintball, homem que, disposto a ajudar o lado certo do combate, homem de coragem templária inexcedível, logo que ouviu o zunido de projéteis aos ouvidos, tratou de arrumar as trouxas, e passar sebo nas canelas, e, às pernas que te quero-as! disparar como um condenado, mais branco do que burro quando foge, às terras que Pedro Álvarez Cabral conquistou para a coroa lusitana há um pouco mais cinco centúrias e que tem entre seus mais famosos filhos Pelé e Garrincha.

E é da Ucrânia que nos chega, acredita-se, quatro notícias que dá a entender que é Kiev, não uma terra sob tensão, com mísseis escarrados para todos os lados, de todos os lados, mas um parque de diversões: toda pessoa ilustre vai à Ucrânia a passeio: ora é um ator e diretor de cinema que diz ter o fim de registrar cenas de guerra para a produção de um documentário; ora a primeira-dama de uma das nações envolvidas no conflito, mulher que atravessou o Atlântico para se deixar filmar, e aparecer bem na foto; ora é uma atriz, que foi ver não se sabe o que, mas para lá ela foi, e recebeu a atenção de quem manuseava os holofotes; ora um cantor, que usava óculos, para cantar, nos subterrâneos do metrô, algumas criações artísticas não sei se dele, ou de outro músico, ou cantor, ou letrista, sei lá. Que farra! Parece que a guerra não é assim tão belicosa; não tem o tom fúnebre que a mídia dá a entender que tem. E uma pulga atrás da minha orelha, a casquinar, pergunta-me, a ladina, se todos os personagens ocidentais, famosíssimos todos eles, que visitam Kiev foram a Kiev, ou à outra localidade ucraniana, ou para outro país, ou para um estúdio de cinema, e lá permaneceram, que seja por algumas horas, e de lá transmitiram as imagens, que correram mundo, da visita deles a Kiev, os nomes deles a estamparem o título de incontáveis reportagens.

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A Alemanha envia para a Ucrânia armas autopropulsionadas, de fabricação, umas, alemãs, outras, americanas. Para a Ucrânia, a OTAN envia sucata; bons - ou maus, exemplos são os javelins, que se popularizaram nestes dias, a imprensa a louvá-los. E à Ucrânia também envia a OTAN armamento pesado, o obuseiro M-777, que exigirá manutenção constante e dos seus operadores conhecimento especializado, e o seu uso pelos ucranianos lhes redundará em dificuldades, e eles serão vítimas da ignorância no manuseio de tais equipamentos, autênticos presentes de grego.

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O presidente americano Joe Biden reativou uma política americana dos tempos da Segunda Guerra Mundial, a do Lend-Lease, para facilitar a venda de maquinário bélico à Ucrânia, política que o Tio Sam implementou, na última grande guerra, para vender armas aos aliados e à União Soviética.

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Li reportagem que vende a seguinte informação: Não interessa ao Vladimir Putin uma guerra rápida; para ele é vantajosa uma guerra de longa duração. Para ele, e apenas para ele? E para as indústrias bélicas americana e européia não é vantajosa a guerra duradoura, e o envolvimento, nela, e indefinidamente, de inúmeras nações, melhor, de todas as nações? A guerra é um grande negócio.

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Diz-se por aí que há, na Ucrânia, biolaboratórios, financiados pelos países membros da OTAN, a produzirem armas que afetam pessoas de certas etnia. Serão usadas, algum dia? Ou já estão em pleno uso, mas ninguém avisou os bípedes implumes filhos-de-Deus, ou esqueceram, os desmemoriados patrocinadores de tais pesquisas, de avisá-los. E um passarinho espalhou pelo mundo uma notícia do grotesco e do arabesco: a Rússia encontrou, em território ucraniano, tais laboratórios, o que pôs os líderes ocidentais, isto é, os dos países membros da OTAN, de cabelos em pé, a ponto de se descabelarem; e até Vladimir Putin tratou do assunto, é o que dizem reportagens, em público. Se procede tal notícia, o Vladimir Putin pôs os líderes do Ocidente contra a parede, sob ameaça de trazer a público fotos, documentos e vídeos de tais laboratórios, e chantageou-os, e eles, temendo a exposição pública, cederam-lhe à chantagem e fizeram alguns favores?! Não há mal em se fazer tal pergunta.

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Na Alemanha, há inflação de preços de alimentos, dos quais, de alguns, já atinge a casa dos dois dígitos, o que preocupa autoridades, que estão a vislumbrar nuvens escuras a acumularem-se no horizonte, agourentas, ameaçadoras, e aproximarem-se rapidamente. É a inflação consequência da política do, como se diz em terras de José de Alencar, tranca-rua, e das sanções econômicas que os principais países europeus estão a impôr à Rússia, sanções que, declaram alguns estudiosos, estão a afetar negativamente mais a economia dos país que impõem as sanções do que a do país alvo delas.