Novos modelos de avaliação de desempenho alinham agilidade, resultados e motivação
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Novos modelos de avaliação de desempenho alinham agilidade, resultados e motivação

Shana Wajntraub
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Os modelos tradicionais de gestão de desempenho, que até então eram praticados na grande maioria das empresas e contemplam ciclos de avaliação anuais ou semestrais tendem a cair em desuso. 
Os modelos tradicionais de gestão de desempenho, que até então eram praticados na grande maioria das empresas e contemplam ciclos de avaliação anuais ou semestrais tendem a cair em desuso. 

O tempo passou, a tecnologia cresce exponencialmente e o jeito de fazer negócios também tem mudado. A geração Z já começa a assumir a jovem liderança. Assim, este tipo de avaliação de desempenho é um modelo a ser revisto pelas empresas o quanto antes, e a Eleve Consulting sugere ciclos cada vez menores de avaliação.

No modelo antigo, os objetivos estabelecidos são de longo prazo e muitos colaboradores acabam se sentindo desmotivados com tempo de espera entre a realização e o reconhecimento. Outro ponto são as métricas definidas para avaliação, mesmo que a performance seja mensurada individualmente, o gestor trabalhará com ratings pré-estabelecidos, criando um ranking dentro do time para definir quem será elegível às maiores ou menores fatias de bonificação.

O que ter mente para criar um modelo eficaz de avaliação de desempenho?

Ao repensar este modelo, vale a pena que as áreas de Recursos Humanos, empreendedores e gestores tentem resgatar quais são os reais objetivos das avaliações de desempenho: criar parâmetros, reconhecer um bom trabalho, mostrar oportunidades de melhoria, direcionar talentos, incentivar conversas produtivas entre gestores e seus times, fomentar o engajamento. 

Os ciclos menores, de dois ou três meses, prevêem feedbacks cada vez mais constantes. Especialmente porque os ciclos dos projetos são cada vez mais curtos e os projetos de longo prazo são faseados. Essas conversas mais frequentes energizam os times, criam um ambiente que favorece a transparência e as conversas difíceis ficam menos sujeitas a serem postergadas. Como resultado, insights e melhorias são mais fáceis de serem vistas e implementadas. 

Objetividade naquilo que se fala também é fundamental, os resultados científicos da neurociência também demonstram a importância da especificidade para conduzir mudanças comportamentais e, eventualmente, causar um impacto. 

No lugar de criar ratings e ranges de performance que estimulam a competitividade, é mais interessante criar uma metologia colaborativa, que contribua para uma comunicação eficaz, assim os membros da equipe terão mais oportunidades aprender o que é relevante para organização e para o time como todo. O papel de todo gestor é ajudar seus funcionários a desenvolverem.

A Eleve Consulting sugere a leitura de “Organizações Exponenciais” (Salim Ismail, Michel S. Malone e Yuri Van Guest). Este livro usa casos de empresas como Google, Linkedin, Zynga, Oracle, Twitter e Facebook que vêm, entre outras medidas, adotando ciclos de gestão de desempenho mais ágeis.