Saúde mental é um papo sério 🌻

Olá,

Todos os anos, nessa época, somos convidados a ministrar um conjunto de palestrase workshops sobre temas relacionados ao setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul. Logo explico um pouco mais sobre isto neste artigo.

Antes quero falar com você sobre uma pesquisa publicada recentemente pela Amcham mostrando que a Saúde Mental é a grande preocupação da alta liderança empresarial no Brasil. O resultado mostra que 199 executivos entendem que estabilidade emocional está na prioridade dos líderes empresariais, que buscam naturalizar a questão no ambiente de trabalho, sem mais tratá-la como tabu. 

Sabemos que a pandemia agravou as doenças da mente: medo, depressão, ansiedade, angústia, sentimento de rejeição, e muitos outros se intensificaram.

Tivemos que aprender a viver de uma outra forma, hábitos mudaram e aprendizados foram construídos, além da revisão de valores pessoais.

E para completar, nosso cenário político-econômico, inflação e preços altíssimos limitou o acesso de pessoas a coisas básicas e fundamentais para a vida. Contexto que leva muitos ao desespero.

É o que apontam os dados da International Stress Management Association, e o segundo com mais casos de depressão. 

O bem-estar mental precisa se tornar um compromisso organizacional. 

Gostei muito da reflexão da editora Elisa Tozzi para a Revista VocêRH, que trouxe uma forma de tirar essa preocupação do campo filosófico e tangibilizar na realidade. 

Ela diz que para o bem-estar psíquico se tornar um compromisso organizacional as empresas precisam ir além, transformando os cuidados com a saúde mental em um indicador de negócio. 

Como psicóloga e especialista em Neurociências, posso afirmar que o desempenho está atrelado à saúde. Já sabemos que uma pessoa com boa saúde mental é mais produtiva, criativa, inovadora, aberta, colaborativa, organizada. Qualidades valiosas de um bom profissional, e muito interessantes para as empresas.

Este mês reforçamos a campanha de conscientização da população sobre a saúde mental.

• Bem-estar físico, psíquico e financeiro.
• Incentivar equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, desencorajando o comportamento workaholic.
• Manter o estresse sob controle, sabendo que quando pontual ele é bom, nos energiza a agir, mas que ele não pode se tornar recorrente e crônico.

• Trabalhando a confiança entre a empresa e colaboradores, líderes e liderados, e entre times.
• Confiança nos gestores por parte de alta liderança e do próprio time, para trazer segurança psicológica.
• Colaboração de todos, líderes, liderados, pares e parceiros. Construindo metas inteligentes que não promovam a competição. 

Gostaria de reforçar este ponto, não há ação de saúde mental que ajude em um ambiente competitivo influenciado por metas individuais.

• Aberto à inovação, receptivo a ideias divergentes e mudanças.
• Inclusão e diversidade.
• Capacidade de resposta por parte da empresa para os colaboradores, e no preparo dos times para responderem às necessidades da empresa.

Todos temos nosso papel neste contexto, a Inteligência Emocional nos traz ferramentas que capacitam o ser humano a lidar com as emoções, tomar melhores decisões e ter uma vida mais saudável.

Organizações precisam trabalhar na construção de líderes e equipes com esta habilidade, há ferramentas de assessment muito eficientes para mapear o estado emocional dos colaboradores da sua empresa. Ajudam na avaliação e apresentam resultados bastante amplos de aspecto pessoal, relacional e até mesmo cognitivo, e a partir daí permitem desenvolver as melhores estratégias de atuação.

Como comentei no início deste artigo, nos últimos anos temos preparado palestras específicas direcionadas ao bem-estar das equipes. E a nossa agenda está aberta novamente para os próximos 3 meses que envolvem esta temática.

Caso queira saber detalhes deste projeto que tem sensibilizado times de todos os níveis, responda esse e-mail ou acesse o link abaixo e será um prazer conversar com você a respeito.

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