O fortalecimento do sistema defensivo pode salvar o Galo
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O fortalecimento do sistema defensivo pode salvar o Galo

Na reta final o Galo vem solidificando a defesa com Jemerson e Dodô, até então reservas da equipe e que vêm garantindo jogo após jogo, confiança de Cuca.

Gabriel Francisco
2 min
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Você pode falar que Cuca não faz um bom trabalho este ano na equipe do Galo. Mas é inegável que achara a zaga ideal mesmo faltando talvez dez rodadas para que o campeonato termine. Se todos os jogadores estavam dizendo que a confiança estava em baixa na coletiva de imprensa, infelizmente, torcedor não há o que contestar ou cobrar. Assim estava a zaga do Atlético com Junior Alonso e Nathan Silva.

Depois da derrota para o líder Palmeiras, a equipe fortificou-se. A intenção de Cuca contra o Fluminense (que propõe o jogo; o mesmo Fluminense que derrotou o alvinegro por 5 a 3) por 2 a 0,  começou a mostrar sinais de que a defesa pode ser o melhor ataque. Em jogo seguinte, já contra o Santos no estádio Urbano Caldeira, embora sofrestes o penal, Everson fizera grande atuação ao lado de Jemerson e Dodô – até então não titulares.

Atlético / reprodução
Atlético / reprodução

O jogo contra o Ceará mostrou que Cuca não pretende tomar gol até o fim do campeonato, e a contagem regressiva só cresce para que o ano termine; que o Galo se reformule e trace metas das quais poderá eventualmente cumprir. O órgão colegiado fala na permanência do comandante alvinegro, mas o futuro ainda é incerto.

Na entrevista coletiva de sexta-feira (14), Dodô foi o escolhido da assessoria alvinegra. Para o blog Três Pontos quando perguntado sobre o sistema defensivo e a análise desses resultados adiante, ele enfatizou:

"Nos últimos jogos a gente tem tomado menos gols. Acho que é um fator importante. Quando se fala em um campeonato longo como o brasileiro essa fase da defesa tem sido um diferencial, mas acho que é uma evolução no sistema defensivo como um todo. Nosso time tem encaixado melhor a marcação. Desde o ano passado a gente é um time que pressiona bastante; tem uma recuperação no campo de ataque (...). Isso dá confiança para todo o time. Se você tem uma defesa forte obviamente da confiança para o pessoal da frente também".

Flamengo, Palmeiras e Atlético: a rivalidade que se instaurou na década

Entre Atlético e Flamengo desde 2011 o Galo incomoda a equipe rubro-negra. Em 2014 conquistou grande feito ao passar pelos grandes do eixo Rio-São Paulo com viradas épicas sob comando de Levir Culpi. Já entre os anos de 2019; 2020; 2021 já ficou mais acirrada, especialmente depois do título da Supercopa.

Da parte do Palmeiras, a equipe mineira virou o saco de empates sob o comando de Abel Ferreira, exceção feita ao último jogo do returno em que o alviverde ganhara de 1 a 0. O português tem bons feitos com a equipe sobre o alvinegro ainda que com empates. Inegável é, porém, que essas equipes têm se solidificado na rivalidade. Dodô expressara como o ímpeto do jogador ocasiona internamente sobre eles, jogadores e também na torcida. O lateral frisa que que rivalidade é boa desde que com respeito.

"Nesses últimos anos são três clubes que têm disputado os títulos a nivel nacional e internacional. A rivalidade existe não só pela parte do torcedor mas como de nós, jogadores. Quando se enfrenta uma equipe em jogos importantes é normal que isso aconteça. Acho que isso deixa o espetáculo ainda mais bonito (...). Rivalidade faz parte e é um tempero a mais para o jogo e deixa o futebol mais interessante a nível de entretenimento", enfatizou o jogador.