O Tetra de 1981
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O Tetra de 1981

Galo iguala anos 1980 e garante tetracampeonato.

Gabriel Francisco
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Para alguns o campeonato mineiro não vale nada. No entanto, para o Atlético, valeu e muito especificamente neste ano. Abrindo uma hegemonia nesta década, o alvinegro igualou o feito dos anos 1980, superando o América por 2 a 0 no jogo de volta, com dois gols de Hulk.

A maior hegemonia ainda é alviverde queira ou não. O Coelho é decacampeão consecutivo. No entanto, o Galo tem a maior quantidade de títulos estaduais: 48 troféus impostos na galeria de Lourdes. Como a maioria das finais: o jogo foi truncado e de grande parte, administrado pelo América. O time comandado por Vagner Mancini, cujo objetivo era o campeonato mineiro deste ano – assumiu o comportamento dos instantes iniciais. O América tinha a posse, o Atlético; a vantagem.

Logo após, o Galo administrou as ações. O alvinegro consegue um pênalti aos 25 minutos da etapa inicial. Igor Gomes derrubado na área. Hulk converteu e o Atlético foi para o vestiário com a vantagem, já soberana.

1981:

Numa quarta-feira à noite, num 2 a 0, o Galo venceu o Uberaba. Os gols sairiam dos pés de Toninho Cerezo e Tita.

Foto: Internet / reprodução
Foto: Internet / reprodução

Patrick e Edenilson também merecem aplausos:

Ex-Internacional, Edenilson e Patrick jamais haviam vencido um título estadual juntos. Com a expulsão de Otávio, Patrick ficou responsável pela volância - e pela presença física para segurá-la e passar o tempo. O Galo ficou com um a menos com 4 minutos do segundo tempo. Coudet então colocou Edenilson para abafar o caos no meio-campo. E em uma de suas ações, o Atlético saiu da pressão para dar o passe a Matías Zaracho e explodir o Mineirão com a assistência para Hulk.

Entraram bem. Mereceram aplausos.

Não há como esquecer de Réver. O Zagueiro, perto de se aposentar, é o jogador mais vitorioso do Atlético. Libertadores, Mineiros, Supercopa, Brasileiro e Recopa.

Foto: Atlético / reprodução
Foto: Atlético / reprodução