Toque de um lado para o outro, tentativa de subida; regressão na posse de bola até goleiro de pois de duas linhas de quatro; lançamento do goleiro ao ataque para buscar uma nova oportunidade de jogo. Começa no volante, ele gira, procura algué...
Toque de um lado para o outro, tentativa de subida; regressão na posse de bola até goleiro depois de duas linhas de quatro; lançamento do goleiro ao ataque para buscar uma nova oportunidade de jogo. Começa no volante, ele gira, procura alguém; encontra o zagueiro. O zagueiro levanta a cabeça, não vê ninguém pelo meio, apenas aberto demais e marcado à distância. | ||
Ele volta ao goleiro. O goleiro olha, atrai a marcação; a marcação abaixa até o meio-campo, mas não aprofunda. Sempre pelo meio, tentando fazer o facão; o facão não é feito, a bola volta no volante, que volta ao zagueiro; que volta ao goleiro. | ||
(O relógio passa. Já são 35 do primeiro tempo). | ||
O atacante volta para receber na primeira linha do volante. A marcação é alta, dois vão nela. A falta é chamada; o soar do apito. Volta a rolar a redonda; mas volta ao primeiro homem de marcação; a bola chega ao segundo volante, mas volta ao terceiro zagueiro formado; o zagueiro tenta um lançamento mas a posição marca impedimento. | ||
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(O placar é 0 a 0) | ||
As substituições são feitas. Peças defensivas dão lugar às ofensivas. Agora sim. Uma arrancada voraz na tentativa de subida pelo lado direito, o cruzamento do ponta-direita e a tentativa de chute - furou! -. Um arremesso de fora da grande área e o goleiro segura firme; não dá rebote e não repõe a bola rápido. A marcação se encaixa; o cronômetro se esvai; o espírito de equipe junto se vai -- e o técnico com a corda no pescoço. | ||
(O relógio passa. Já são 35 do segundo tempo). | ||
(O placar é 0 a 0) | ||
Um empate. Um ponto a mais na tabela. Quase insignificante, mas consolidador. O próximo jogo em casa tendemos a ganhar, pois somos favoritos. O próximo jogo contra o Juventude, já rebaixado com 21 pontos. | ||
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