Eu sempre adorei castelos de areia. Quando eu era pequeno, como bom mineiro, minha família dirigia até Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e eu passava dias fazendo castelos de areia com o meu pai. Se você está aqui lendo essa primeira mensagem, esperando eu falar sobre emails e marketing digital, fica comigo até o fim porque eu vou chegar lá. Mas, antes disso, Cabo Frio e os castelos. | ||
Uma das boas práticas para fazer um castelo legal, é cavar uma piscina até achar a água do mar. A areia molhada ajuda a fazer a obra mais compactada. Mas ela tem uma maldade. A relativa proximidade com o mar. Então, cedo ou tarde, a maré te alcança, e seu castelo deixa de existir. | ||
Para mim, escrever emails sempre foi como construir castelos de areia. | ||
| ||
Eles são incríveis, maravilhosos, divertidos, mas a maré, invariavelmente, vai transformá-los em conteúdo morto. | ||
Isso sempre me incomodou profundamente. | ||
Os stories agora, no Instagram (ou em todos os lugares, não é? vivo pensando que uma hora vou abrir o word e vão ter bolinhas circuladas lá) elevaram isso ao absurdo. | ||
O conteúdo é perecível. E isso me chateia. Eu gosto de castelos de areia, mas sempre sonhei que eles durassem para sempre. | ||
Esse aqui é o meu castelo de areia. É uma iniciativa em vários canais. O Sparkle, o app da Hotmart para comunidades vai receber meus conteúdos para a eternidade (clica aqui para acompanhar minha comunidade lá), e a PingBack. | ||
A ideia da Pingback é mágica para gente como eu. Uma solução com pegada de blog, com a solução de newsletter acoplada. | ||
É o meu castelo de areia, feito pra durar. | ||
Mas, Abramo, a sua headline sobre o fim do email. Em que momento você planeja falar sobre o fim do email? | ||
Eu estou falando. E faz tempo. Mais precisamente desde que eu comecei a trabalhar com comunicação. | ||
Quando eu estava na Direcional Engenharia, na área de comunicação, a gente já falava sobre a tendência que o email deixasse de existir. Quando entrei na Hotmart, escuto o mercado falando disso SEM PARAR. | ||
E, pasmem, ele não acabou. Não só não acabou como, surpreendentemente, continua sendo uma ferramenta de nutrição e vendas FUNDAMENTAL para o mercado que eu trabalho e, suponho, para os outros também. | ||
O email, agora como ferramenta e não conteúdo, é um belíssimo castelo de areia. Feito em parte alta da praia, com areia compactada, com proteção nas laterais. Sempre que a maré sobe ou um vendaval chega, todo mundo fala que ele não vai mais estar ali amanhã. E ele, contra todos os prognósticos, está. | ||
Quando a tempestade aponta no horizonte, todo mundo acha que dessa vez ele não sobrevive. E olha ele aqui. | ||
Whatsapp? Telegram? Superapps? Há uma década diziam que era o ICQ quem mataria o email, depois o Messenger. | ||
Eu cansei de ouvir essas coisas e aqui estamos, eu escrevendo, você lendo. | ||
Sem abusar da metalinguagem, eu escolhi começar a escrever por aqui para poder fazer do meu jeito. E ainda que esteja aqui para falar de técnica, estou aqui também para falar de futurologia, passado, e sobre férias na praia. | ||
Espero contar com a sua audiência! | ||
PS: Entregabilidade é o maior desafio dos emails na atualidade. Para melhorar a entregabilidade, a sua ferramenta de email precisa entender que o meu conteúdo, para você, importa. E como você pode fazer que isso seja entendido? Ajuda se: | ||
| ||
| ||
| ||
|