Quando 1 + 1 é mais que 2
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Quando 1 + 1 é mais que 2

Alexandre Abramo
3 min
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Você conhece empresas concorrentes, do mesmo segmento, que compartilham estratégias? Eu conheço. E vou te contar como isso foi fundamental para o mercado em que eu estou. Quando vim para o mercado de produtos digitais, o que mais me chamou a atenção foi a sua capacidade de gerar alto volume de vendas e valor de receitas. Ao mesmo tempo, aquela regra clássica “o silêncio vale ouro” não era popular por aqui. Pelo contrário, o que mais tenho visto são seus representantes compartilhando experiências e resultados. Isso sempre me impressionou muito, não tinha vivenciado nada parecido em minha carreira. “Ah, Abramo, mas essa troca só acontece entre a galera que está começando e tal”. Nada disso! Estou falando de gente muito grande que pratica essa dinâmica em grupos conhecidos, como Masterminds. 

Já ouviu falar em Masterminds? Vamos ao momento “você sabia?”. Segundo a Wikipedia, a origem do conceito remonta à fundação dos Estados Unidos, quando os 56 homens liderados por George Washington formaram uma nação a partir de dois pilares: liberdade e oportunidade. Na Europa do século XVII, só os nobres triunfavam. Estes homens que vieram para a América do Norte quiseram provar o contrário e criar um território onde as pessoas pudessem crescer, progredir, independentemente da sua origem, crença ou raça. O escritor Napoleon Hill trouxe a ideia para o mundo dos negócios e afirmou que:

1+1 é mais que 2 quando suas mentes estão em harmonia em prol de um mesmo objetivo.

Voltando para 2021, o conceito é aplicado por empreendedores que estão mais ou menos no mesmo momento de negócio e se reúnem para trocar informação e crescer junto, todo mundo. Isso pode parecer óbvio, mas eu nunca tinha visto esse movimento em lugar nenhum. Essas pessoas podem ser concorrentes diretas, porque, com frequência, nos Masterminds há profissionais do mesmo nicho. Atualmente faço parte de um com cinco produtores do nicho de finanças e tudo bem. Eles estão ali para contar o que funciona em seu projeto e ouvir o que está fluindo bem no do outro.

As reuniões têm frequência definida, os membros entram através de convite e o objetivo é único: ultrapassar seus desafios e atingir suas metas com sucesso. Muito interessante, não?

Esse mercado percebeu, desde cedo, que quando um produtor se fortalece, abre caminho para que os outros avancem também. Todos se beneficiam, até mesmo os concorrentes, por que não? Essa visão para mim é inédita e o torna ainda mais disruptivo. É o conceito de que, quando a maré sobe, todos os barcos sobem juntos com ela.

E sabe o que é mais legal? Os Masterminds mais ativos são os que mais crescem. Quem me contou isso foi o Bruno Gimenes, um dos fundadores do Luz da Serra, cliente grande e antigo da Hotmart. Ele é um cara que está presente desde que tudo começou. Sabe do que está falando, já viu essa história acontecer muitas vezes. 

Hoje, há bons grupos rodando, como o do Érico Rocha, com estruturas muito completas. A diferença entre eles, basicamente, é a característica do seu mentor. Vale dizer que o seu papel é fundamental. E se a premissa é ajuda mútua, pessoas que só estão ali para “sugar” conhecimento não são bem-vindas.

Em resumo: um modelo brilhante que todos os mercados deveriam fazer, mas não vão, porque não nasceram com esse traço tão forte, que, no final das contas, nos distingue. Aliar a potência de crescimento à generosidade de quem está disposto a conversar é coisa rara pra fora, mas regra respeitada pra dentro.

Trocar para crescer: isso é música boa para nossos ouvidos!

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