O ganho coletivo de usar insumos químicos e biológicos na Agropecuária
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O ganho coletivo de usar insumos químicos e biológicos na Agropecuária

Situare Agro
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A agropecuária e sua relação com a sociedade sempre está à tona nas rodas de discussão. Após realizar algumas leituras, gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre esse assunto:

Os agricultores e profissionais que convivem no meio agropecuário apresentam uma visão sistêmica e veemente sobre a segurança e a necessidade do uso de insumos químicos e biológicos para manter as altas produtividades. Aliás, a produtividade é a base da manutenção do agronegócio brasileiro que produz e exporta alimentos, fibras e bioenergia. Ao contrário do que se pode pensar, o grande volume produzido se dá mais pela eficiência técnica do que pela expansão da área cultivada.

Por outro lado, é legítimo o receio sobre o avanço de novas tecnologias e sua relação com a conservação dos recursos ambientais e humanos, podendo gerar más interpretações. A falta de informações sobre as consequências do uso de agrotóxicos e a desconfiança sobre a ampliação das pesquisas com organismos geneticamente modificados, são exemplos claros de dúvidas que atormentam o cotidiano dos consumidores. 

Comumente, os insumos agrícolas apresentam na sua própria nomenclatura sinônimos, usados de acordo com o contexto que se está falando. Os pesticidas agrícolas também são chamados de defensivos agrícolas, produtos fitossanitários, praguicidas ou agrotóxicos (este último sendo o termo legal brasileiro - Lei Federal 7802/1989 - Lei dos Agrotóxicos). 

O uso de pesticidas geram benefícios indispensáveis como o controle de pragas e doenças que afetam as plantas. Por consequência, aumento da produtividade e da qualidade dos alimentos. Além disso, o uso de pesticidas pode tornar a produção agrícola mais eficiente e econômica, capaz de ser rentável em larga escala.

É importante entender as diferenças entre os tipos de agrotóxicos, os riscos e benefícios do uso desses produtos e a capacidade de promover uma agricultura mais sustentável. Na contramão disso, há um risco de impactos negativos a partir do uso de insumos agrícolas na saúde humana e no meio ambiente. O mau ou o excessivo uso de defensivos agrícolas pode promover a contaminação do solo e da água. 

Uma informação relevante que deve ser compartilhada é que no Brasil existe um sistema regulador robusto e que os agrotóxicos para serem comercializados necessitam ser de boa qualidade. O processo de registro é rigoroso e realizado por três entidades: Ministério da Agricultura - MAPA (avaliação dos aspectos agronômicos); Agência de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde - ANVISA (avaliação dos aspectos toxicológicos na exposição às pessoas); e o Ministério do Meio Ambiente - IBAMA (avaliação dos aspectos toxicológicos ao meio ambiente)

Cabe lembrar que defensivos biológicos são classificados como agrotóxicos no Brasil. Estes mesmos biológicos que têm sido cada vez mais utilizados na agricultura nacional. O objetivo das avaliações para registros e todas suas regulamentações é que o avanço da ciência promova a criação de insumos cada vez mais amigáveis aos usuários e ao meio ambiente. 

O Agro promove a sustentabilidade. Essa “onda verde” vai consolidar o Brasil como potência agrícola e ambiental, gerando ainda mais empregos e renda. Além do aumento do PIB e da balança comercial, um Agro forte visa um único ganho coletivo: melhorar a qualidade de vida das pessoas.