O Flamengo encerrou sua fracassada participação no Mundial de Clubes da Fifa vencendo o Al Ahly, do Egito, por 4 a 2, em Tanger. Mais do que o resultado da disputa pelo 3º lugar, é preciso tirar lições para a temporada.
O Flamengo encerrou sua fracassada participação no Mundial de Clubes da Fifa vencendo o Al Ahly, do Egito, por 4 a 2, em Tanger. Mais do que o resultado da disputa pelo 3º lugar, é preciso tirar lições para a temporada. |
A primeira delas pode ser o diálogo em campo, especialmente com dois lances. O primeiro, ainda na fatídica semifinal, no primeiro pênalti para o Al Hilal, quando Matheuzinho esperou Santos, que esperou Matheuzinho. Faltou comunicação. O segundo, na cabeçada de Pedro para a defesa do goleiro do Al Ahly, com o Gabi no meio da área. A partir daí, os dois não se interagiram com a bola e isso é sério. |
A segunda lição é a vontade. O Flamengo não entrou ligado ou se desligou durante os 90 minutos. Em um torneio de tiro curto, isso é impensável. Três pênaltis, uma simulação, um cartão vermelho... |
A terceira lição fica por conta do posicionamento defensivo e ofensivo. Falta equilíbrio. Ofensivamente, David Luiz e Léo Pereira saíram pelo alto, com inversões para os laterais na semifinal. Não funcionou. Com três meias, o jogo deve ser por dentro, mas na ideia do treinador foi pelas pontas com os laterais. No jogo contra o Al Ahly, já com Fabrício Bruno, o jogo pelo chão funcionou melhor, mas não contou com uma boa atuação de Everton Ribeiro. Defensivamente, David Luiz também não foi bem. Lento e atrasado, ele foi presa fácil diante de Al Dhalsari e Vieto e não foi bem na disputa do 3º lugar também. Ao toO do, foram 5 gols sofridos em dois jogos. |
Vitor Pereira identificou. Falta resolver. E terá mais uma final pela frente: a Recopa Sulamericana. Se antes não era tão importante, passou a ser decisiva para a permanência dele. Com papel e caneta na mão, VP precisa redesenhar um Flamengo vencedor. Talvez isso passe por um novo sistema. |