Faltava
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As pessoas são exigentes, sobretudo, com as outras que alcançam êxito formidável em suas atividades. No esporte, mais ainda. Basta um técnico obter sucesso e logo vem os "cornetas": "Queria ver no estadual do RJ, em Bangu, com 40 graus. Há se...

Rafa Mendonça
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As pessoas são exigentes, sobretudo, com as outras que alcançam êxito formidável em suas atividades. No esporte, mais ainda. Basta um técnico obter sucesso e logo vem os "cornetas": "Queria ver no estadual do RJ, em Bangu, com 40 graus. Há sempre o degrau mais difícil para provar, provar, provar...

Messi chegou a Barcelona com 13 anos de idade. Um fenômeno, estreou aos 16. Conquistou 7 bolas de ouro, ganhou e fez o Barça ganhar. Encanta a Europa e o mundo há quase 20 anos. "Quero ver na seleção argentina"... Vimos. 

Vimos um Messi diferente, sem o peso de carregar uma seleção, já mais leve depois da conquista da Copa América no Brasil. Vimos um Messi mais agressivo nas jogadas e no comportamento. Atento, provocador, "maradoniano", como disseram os compatriotas dele. 

Na final, em que, se ele fosse discreto, teria pipocado, participou dos três gols. Converteu o pênalti, clareou o contra-ataque e colocou a Argentina em vantagem na prorrogação. Não contava que fosse tão difícil e que, do outro lado, Mbappé estaria inspirado e frio. Três gols para o prodígio francês em dois pênaltis convertidos.

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O drama argentino e a definitiva resposta de Messi foram consumados quando Comán e Tchouameni acharam, respectivamente, Martinéz e a placa de publicidade. Aliás, o goleiro fez a defesa da Copa aos 123 minutos de jogo. Se faltava, não falta mais. Messi está na galeria dos gênios com Copa, o que, em nada, mudaria a genialidade sem ela.