Politicamente convenientes

Durante o período eleitoral, alguns atletas manifestaram-se a favor do candidato, à época, Jair Bolsonaro. Como cidadãos, exerceram o mais absoluto direito de escolha, quer você concorde ou não. Três meses depois, as mesmas pessoas não se manifestaram sobre os ataques terroristas aos prédios públicos federais no último dia 8 em Brasília. 

Curioso é que a principal razão pela qual houve os ataques foi a não reeleição do ex-presidente. Sim, é possível declarar voto nele e repudiar veementemente os atos praticados. Neymar, Thiago Silva, Maurício Borges e tantos outros deram de ombros a um dos episódios mais tristes da história democrática brasileira.

Com isso, podemos - sendo você de esquerda ou de direita - chamá-los de politicamente convenientes ou politicamente oportunistas. Aliás, ter a imagem do camisa 10 atrelada à seleção e a qualquer projeto não anda sendo um bom negócio. Basta lembrar que ele está sendo oferecido pelo PSG na janela de inverno europeu. Quem quer?