A crise administrativa, financeira e técnica do Bahia
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A crise administrativa, financeira e técnica do Bahia

Por: Redação

Redação09/27/2021
3 min
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Por: Redação

Atualizado: 27 de setembro de 2021 / segunda-feira / 11h25

O Esporte Clube Bahia está mergulhado em uma crise financeira e técnica. O alerta foi dado, mas, como a vaidade dos dirigentes do departamento de futebol só não é maior do que a torcida do tricolor baiano, a equipe entrou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro depois da derrota para o Internacional na tarde deste domingo, 26 de setembro.

Depois de ter sido eliminado da Copa Sul-Americana na primeira fase e da Copa do Brasil pelo São Paulo, o Bahia conquistou o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste.

Um início de temporada que, observado sem paixão e com frieza, deixava bem claro que o clube precisava qualificar o elenco e jogar muita bola para não ficar mais um ano lutando contra o rebaixamento ou na parte de baixo da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Nas últimas quatro participações do Bahia no Campeonato Brasileiro a classificação final foi a seguinte: 12a colocação com 50 pontos em 2017; 11a colocação com 48 pontos em 2018; 11a colocação com 49 pontos em 2019; 14a colocação com 44pontos em 2020.

O Bahia terminou a 22a rodada na 17a colocação com 23 pontos – 6 vitórias, 5 empates e 11 derrotas. O saldo negativo de 10 gols e o aproveitamento de 34,8% dos pontos disputados é preocupante porque a equipe não consegue apresentar evolução positiva e o futebol jogado é pobre e previsível.

O técnico Diego Dabove chegou para substituir Dado Cavalcanti, mas, sem um elenco qualificado e com o fraco desempenho individual dos jogadores que poderiam fazer a diferença, está muito difícil fazer com que o time tenha um desempenho digno na competição e não seja um dos rebaixados para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.

Das 19 contratações que o clube fez na temporada apenas Gérman Conti, Luiz Otávio e Rodallega estão correspondendo de forma positiva. É um dos sinais que a incompetência dos dirigentes na montagem do elenco é muito grande e o exemplo de 2020 não serviu para que eles (os dirigentes) aprendessem com os próprios erros.

Para complicar a situação, o clube está com muitas dificuldades financeiras. Existe um mês de salários atrasados e três meses de direitos de imagem que não foram pagos. O Bahia tem um débito maior com sete jogadores remanescentes de 2020.

Existe uma luz no fim do túnel. Essa luz só existe porque muitos clubes também estão jogando futebol de Série B e, permanecendo dessa forma, somente nas últimas rodadas saberemos quem vai conseguir permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro.

  

Crédito da foto: twitter do Esporte Clube Bahia
Crédito da foto: twitter do Esporte Clube Bahia
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