Por Riva / 05 de janeiro de 2023 / quinta-feira / 16h30 | ||
Seria uma tolice ignorar a importância do mercado, da responsabilidade fiscal e de uma reforma tributária. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o cargo pela terceira vez (2002 - 2006 - 2010) e já afirmou para o mercado que teve responsabilidade fiscal, e foi durante o seu governo que o Brasil conquistou respeito no mercado financeiro nacional e internacional. | ||
Durante a campanha presidencial e nos primeiros discursos depois de eleito e empossado, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi bem claro e disse que a principal meta nesse início de mandato é combater a fome, o desemprego e organizar as políticas públicas. A geração de emprego e renda é muito importante e necessária para combater a desigualdade social. | ||
Desde que assumiu a presidência, 02 de janeiro de 2023 - segunda-feira, Lula vem sofrendo críticas do mercado por causa de algumas pautas que envolvem a política fiscal. Fiz questão de colocar a data porque acho necessário destacar que estamos no início do governo e erros e acertos acontecerão. Os erros vamos criticar e os acertos vamos elogiar. | ||
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já indicou que pretende encaminhar o Projeto de Lei Complementar sobre o novo arcabouço fiscal do país ainda no primeiro semestre. Antes, o Ministro Fernando Haddad disse que iria apresentar o Projeto nos primeiros três meses de 2023. Essa mudança de data causou um alvoroço no mercado. | ||
O Ministro Fernando Haddad (PT) também disse que as medidas que serão anunciadas têm por objetivo o "saneamento do que foi feito no ano passado ", em referência às medidas tomadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de garantir a sua reeleição. | ||
Muita gente achava que a economia estava a pleno vapor e com uma grande retomada. As pessoas estavam realmente iludidas. As pessoas não se davam conta e não fizeram conta de que Bolsonaro usou cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) - 1,5% de aumento de despesas e 1,5% de renúncia fiscal das mais variadas ordens - para produzir o efeito que ele pretendia durante o processo eleitoral, afirmou o Ministro Fernando Haddad. | ||
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve bilhões disponíveis para gastar durante a eleição com desonerações, políticas previstas na PEC dos auxílios (caso do Auxílio Brasil para R$ 600,00 mensais apenas até dezembro de 2022, voucher para caminhoneiros, auxílio para taxistas e ampliação do vale gás às vésperas do início da campanha eleitoral. | ||
O Ministro Fernando Haddad disse que ninguém se insurgiu contra essas medidas porque ninguém queria dar a Bolsonaro o pretexto de que as eleições não eram legítimas. Então, ele fez o que quis. Tirar o pretexto de ele dar um golpe no país custou 3% do Produto Interno Bruto (PIB). | ||
Na avaliação inicial dos Secretários do Ministério da Fazenda, será possível fazer um ajuste fiscal de até R$ 223,08 bilhões em 2023. O valor é equivalente a 2,08% do Produto Interno Bruto (PIB). | ||
O mercado precisa entender (se é que ele tem interesse) que a população não pode ser responsável / ou pagar a conta de tudo que aconteceu nos últimos anos e existem prioridades que impactam o dia a dia do povo brasileiro. | ||
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