Crédito da foto: Twitter do Palmeiras
Crédito da foto: Twitter do Palmeiras | ||
Por: Redação | ||
Atualizado: 18 de agosto de 2021 / quarta-feira / 11h00 | ||
Depois do empate (1 a 1) na primeira partida pelas quartas de final da Taça Libertadores de 2021, Palmeiras e São Paulo ficaram frente a frente na noite desta terça-feira, 18 de agosto, no Allianz Parque, para decidirem quem continuaria disputando o título da principal competição entre clubes da América do Sul. | ||
O Palmeiras iniciou a partida com Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Renan; Danilo, Zé Rafael, Raphael Veiga e Dudu; Wesley e Rony. | ||
Com a vantagem do empate sem gols, o Palmeiras início a partida surpreendendo o São Paulo com uma marcação alta e dificultando a saída de bola. A pressão inicial surtiu efeito positivo e, aos dez minutos do primeiro tempo, depois de um erro do São Paulo, Rafhael Veiga abriu o placar e deixou o Palmeiras muito confortável na partida. Depois do gol o Palmeiras baixou as linhas e ofereceu a bola para o São Paulo e sair com muita velocidade no contra-ataque. | ||
Apesar da mudança tática, o Palmeiras teve mais oportunidades de ampliar o placar no primeiro tempo. É muito difícil destacar um ou dois jogadores, mas, a segurança de Weverton, a presença de Danilo protegendo a linha defensiva e com boa saída de bola e Dudu por dentro, contribuíram bastante para o encaixe da proposta de jogo do Palmeiras. | ||
O segundo tempo iniciou com o Palmeiras com a mesma proposta de jogo, mas, aos vinte e um minutos, Dudu aproveitou para marcar o segundo gol e concretizar a classificação. O técnico Abel Ferreira substituiu Zé Rafael por Patrick de Paula aos vinte e três minutos. Patrick de Paula reforçou a marcação no meio-campo e quando o Palmeiras tinha a bola o jogador saía pro jogo. Foi, dessa forma, que aos trinta e dois minutos Patrick de Paula fez o terceiro gol da partida. Depois do terceiro gol, aos trinta e oito minutos, Abel Ferreira substituiu Raphael Veiga por Piquerez, Wesley por Gabriel Menino e Rony por Deyverson. Felipe Melo entrou em campo aos quarenta e quatro minutos no lugar de Dudu. | ||
O Palmeiras terminou a partida com uma linha de cinco defensores – Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez, Renan e Piquerez , o meio-campo com uma linha de quatro bem compactada – Danilo, Patrick de Paula, Felipe Melo e Gabriel Menino – e, no ataque, Deyverson. | ||
O São Paulo iniciou a partida com Tiago Volpi; Daniel Alves, Arboleda, Miranda e Léo; Rodrigo Nestor, Liziero, Luan e Gabriel Sara; Rigoni e Pablo. | ||
Com uma enorme necessidade de, no mínimo, empatar por 1 a 1 para levar a decisão para os pênaltis ou empatar com mais de um gol para conseguir a classificação com o gol qualificado, o técnico Hernán Crespo optou por três volantes – Liziero, Rodrigo Nestor e Luan – e apenas Gabriel Sara para organizar as jogadas de criação e abastecer o ataque. | ||
O elenco do São Paulo é inferior tecnicamente e, para completar, muitos jogadores importantes e decisivos estão no departamento médico. Hernán Crespo montou o sistema tático demasiadamente cauteloso e, quando tinha a bola – na maioria das vezes oferecida pelo Palmeiras - faltava organização, criatividade, efetividade e aproximação com os atacantes. | ||
O esquema tático com três zagueiros – Arboleda, Miranda e Léo – , os alas Daniel Alves e Gabriel Sara, foi confuso e, em determinados momentos, a equipe jogava com uma linha de quatro defensores. No intervalo do primeiro para o segundo tempo Hernán Crespo substituiu o volante Luan pelo atacante Joao Rojas e a equipe passou a jogar com três atacantes, mas sem criatividade no meio-campo. Aos doze minutos do segundo tempo, o volante Rodrigo Nestor foi substituído pelo meia Igor Gomes. Aos vinte e nove minutos, o ala Gabriel Sara foi substituído pelo atacante Vitor Bueno e o atacante Pablo foi substituído pelo atacante Eder (Eder estava voltando de lesão e completamente fora de forma física e sem ritmo de jogo). | ||
Se, antes das substituições a equipe estava desorganizada, depois das substituições a equipe ficou tão bagunçada que nenhum jogador sabia o que fazer dentro de campo. Para completar a péssima noite do São Paulo, Vitor Bueno foi expulso aos trinta e seis minutos e a equipe terminou a partida com uma linha de quatro – Daniel Alves, Arboleda, Miranda e Léo – o meio-campo com Liziero e Igor Gomes e o ataque com – Joao Rojas – Rigoni e Eder. | ||
Ninguém tem dúvidas que a qualidade técnica do Palmeiras é superior e massacrou o São Paulo. Mas, os erros na saída de bola, as bolas perdidas no campo ofensivo que proporcionaram o Palmeiras atacar com muita velocidade e verticalidade, o sistema tático sem criatividade no meio-campo, o gol perdido por Pablo e a falha de Tiago Volpi na primeira partida foram fundamentais para que a superioridade do Palmeiras fosse ampliada. |