São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil jogando tudo que podia dentro das suas limitações
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São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil jogando tudo que podia dentro das suas limitações

Por Riva / 15 de setembro de 2022 / quinta-feira / 19h50

Redação09/15/2022
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Por Riva / 15 de setembro de 2022 / quinta-feira / 19h50

Enfrentar o Flamengo em mata-mata não é uma tarefa fácil para nenhum clube da América do Sul. O Flamengo tem muita qualidade técnica e o jogo coletivo é bem executado. Existe um enorme abismo técnico, tático, físico e emocional que separa o Flamengo do São Paulo e, no somatório das duas partidas da semifinal da Copa do Brasil, a equipe carioca carimbou o passaporte pra final com tranquilidade e sem sustos.

O São Paulo tinha poucas chances de eliminar o Flamengo da Copa do Brasil, mas jogou as duas partidas muito mais do que eu esperava e lutou até o último minuto para sair de cabeça erguida e sem abalo emocional. Afinal, a equipe precisa ter tranquilidade para disputar a final da Copa Sul-Americana dia 01 de outubro contra o Independiente Del Valle e melhorar a classificação no Campeonato Brasileiro.

Na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, disputada dia 24 de agosto, no Morumbi, o São Paulo enfrentou o Flamengo com o esquema tático 3-6-1. A linha de três zagueiros com Rafinha, Diego e Léo; a segunda linha com Igor Vinicius, Reinaldo, Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Igor Gomes e Patrick; no ataque Calleri.

A proposta de congestionar o meio-campo e dobrar a marcação pelos lados foi bem executada, mas, aos onze minutos do primeiro tempo, o Flamengo marcou o primeiro gol da partida e foi superior no primeiro tempo. O segundo tempo iniciou com o São Paulo com as linhas adiantadas, mais volume de jogo e jogando no campo defensivo do Flamengo. Antes do tão sonhado gol de empate, aos vinte e um minutos, o Flamengo fez o segundo gol.

O técnico do São Paulo, Rogério Ceni, que já tinha substituído Igor Gomes por Galoppo no intervalo e Patrick por Luciano aos vinte minutos, marcou o gol aos trinta e três minutos e aumentou a pressão. Apesar do enorme esforço físico e mental, o São Paulo sofreu o terceiro gol aos quarenta e oito minutos e saiu de campo com o gosto amargo da derrota e do placar elástico.

Na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil, disputada dia 14 de setembro, no Maracanã, o São Paulo enfrentou o Flamengo com o esquema tático 4-4-2 ou 4-2-4. A linha defensiva com Igor Vinícius, Diego, Léo e Reinaldo; a segunda linha com Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson e Patrick; no ataque Luciano e Calleri.

O técnico Rogério Ceni optou por um esquema tático mais ofensivo sem abrir mão da marcação. Nos primeiros trinta minutos da partida, o São Paulo ajustou a marcação, pressionou a saída de bola do Flamengo, otimizou a saída de bola com boa troca de passes e criou duas oportunidades de abrir o placar. Depois dos trinta minutos, o Flamengo tomou conta da partida e, aos trinta e seis minutos, Arrascaeta fez um golaço - saída de bola com David Luiz, Pedro fez a parede para Everton Ribeiro dar uma bela assistência para Arrascaeta dar uma cavadinha na saída do goleiro Jandrei. O São Paulo sentiu o gol e o primeiro tempo terminou com o Flamengo absoluto na partida.

O São Paulo iniciou o segundo tempo sem conseguir marcar e criar. Com a marcação frouxa e dando muitos espaços para o Flamengo impor o seu modelo de jogo, a equipe paulista era envolvida com muita facilidade. As substituições de Alisson por Galoppo e Reinaldo por Welington aos vinte minutos não surtiram efeito positivo e a equipe continuou sendo dominada pelo Flamengo que jogava em ritmo de treino. A substituição de Patrick por Talles aos trinta e três minutos também foi uma tentativa frustrada. Na reta final, aos quarenta minutos, Luciano foi substituído por Juan e Calleri foi substituído por Eder.

A partida terminou com a vitória e classificação do Flamengo (placar agregado 4 a 1) para disputar a final da Copa do Brasil.

O São Paulo deixou a competição jogando tudo que podia para deixar o confronto contra o Flamengo mais competitivo. Mas, a inferioridade técnica e o elenco limitado, foram e continuam sendo um enorme obstáculo para ser superado na reta final do campeonato brasileiro e na final da Copa Sul-Americana.

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