O Mínimo Produto Delicioso
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O Mínimo Produto Delicioso

Amure Pinho
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E por que em alguns casos, o MVP não é suficiente.

Quando construímos um MVP, a regra de ouro é manter as coisas simples, focar em uma funcionalidade principal e testar ideias com o menor esforço e custo. Você constrói poucas funcionalidades e testa com o seu possível cliente.

Assim você consegue feedbacks reais de usuários e clientes a cada entrega e reduz as chances de construir um produto muito grande com as funcionalidades erradas, que na prática ninguém quer.

Funciona? Sim, a mentalidade do MVP é imbatível.

Pra testar rápido e colocar pra fora, é válido. Mas muitas vezes ter o “mínimo viável” não é suficiente. Em alguns casos em que o cliente final são pessoas e não empresas, por exemplo, você precisa construir algo que seja desejável, encantador, mesmo que simples.

Veja essa imagem:

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(Traduzido e adaptado do blog Google Design)

A grande maioria dos MVPs acabam seguindo o padrão dessa imagem. Focar primeiro na camada FUNCIONAL pra só depois, pensar nas outras camadas. A experiência, nesse caso, fica por último.

Seria a mesma coisa que entrar em um restaurante para jantar e a comida não ter gosto, o vinho ser servido em copo de plástico. Você comeu e bebeu, mas não se divertiu.

Entra em cena o MDP. Minimum Delightful Product, em português “Mínimo Produto Delicioso”.

Adam Berrey do blog Startup Blender propôs em seu artigo uma solução interessante para esse desafio. Construir uma fatia que atravesse todas as camadas, gerando uma experiência simples, porém completa. Menos funcionalidades, mas que entreguem uma experiência que gere emoção.

Seria como um food truck. O local é publico, você vai aceitar alguns improvisos, mas a comida precisa ser incrível!

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(Traduzido e adaptado do blog Google Design)

Alguns produtos, por mais simples que sejam, são deliciosos e fazem os usuários se apaixonarem. Eles imediatamente se tornam parte da nossa vida ou entram na rotina do nosso trabalho.

Quando um produto é delicioso, faz sentido. Ele funciona da forma como você esperava e a experiência traz prazer, aquela sensação de “encontrei algo incrível”.

Produtos com experiências prazeirosas ganham mercado mais rápido, geram maior satisfação e mais boca a boca, o que é ótimo para um MVP.

Devo largar meu MVP e começar um MDP?

MVP não é concorrente do MDP ou vice versa. O MVP é muito mais sobre desenvolver o seu produto em conjunto com os feedbacks do seu usuário enquanto você valida o seu mercado e isso, não sai de moda.

O importante aqui é pensar em como tornar mais simples ainda a solução do problema que você se propôs a resolver e pensar sempre em como esse simples, pode ser incrível.

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