A BÍBLIA RELATA A UTILIZAÇÃO DOS PODERES DO SUBCONSCIENTE
3
2

A BÍBLIA RELATA A UTILIZAÇÃO DOS PODERES DO SUBCONSCIENTE

A BÍBLIA RELATA A UTILIZAÇÃO DOS PODERES DO

anderson
4 min
3
2

A BÍBLIA RELATA A UTILIZAÇÃO DOS PODERES DO

SUBCONSCIENTE.

Por isso vos digo: tudo quanto em oração pedirdes

crede que as haveis de receber, e que as obterás. S.

MARCOS, 11:24.

Observe as diferenças nos tempos dos verbos. O

autor inspirado diz-nos que acreditemos e aceitemos

como verdade o fato de nosso desejo já se ter

realizado, já estar concluído, e que sua consecução

será um fato no futuro.

O sucesso dessa técnica repousa na convicção de

que o pensamento, ideia ou imagem já é um fato na

mente. A fim de que alguma coisa tenha substância no

reino da mente é preciso que se imagine que já existe

lá dentro.

Em algumas palavras místicas, a Bíblia dá uma

orientação concisa e específica para a utilização do

poder criador do pensamento, imprimindo-se ao

subconsciente a coisa particular que se deseja. Seu

pensamento, ideia, projeto ou objetivo é tão real em

seu próprio plano como sua mão ou seu coração.

Seguindo a técnica bíblica, você elimina completamente

de sua mente todas as ponderações de condições,

circunstâncias ou qualquer coisa que possa implicar em

contingências adversas. Você está plantando uma

semente (conceito) na mente que, se for deixada em

sossego, inevitavelmente germinará em realização

externa.

A primeira condição que Jesus instituiu foi a fé.

Na Bíblia se pode ler, repetidas vezes, de acordo com

a tua fé, assim te acontecerá. Se você planta certos

tipos de sementes no solo, tem fé de que crescerão de

acordo com sua espécie. É assim que acontece com as

sementes e, confiando nas leis do desenvolvimento e da

agricultura, você sabe que as sementes germinarão

conforme a sua espécie. A fé como se menciona na

Bíblia é um modo de pensar, uma atitude da mente, uma

certeza interior, sabendo que a ideia aceita

integralmente pela mente consciente será transmitida à

mente subconsciente e concretizada. A fé consiste, em

certo sentido, em aceitar como verdade o que sua razão

e seus sentidos negam, isto é, o abandono das posições

da mente consciente, racional e analítica, e a adesão

a uma atitude de confiança integral no poder interior

da mente subconsciente.

Um exemplo clássico da técnica bíblica está

registrado em S. MATEUS, 9:28-30: E, tendo entrado em

casa, aproximaram-se d'Ele os cegos, e Jesus lhes

perguntou: Credes que vos posso fazer isto?

Responderam-lhe: Sim, Senhor. Então lhes tocou os

olhos, dizendo: Faça-se conforme a vossa fé. E

abriram-se-lhes os olhos. Jesus, porém, os advertia

severamente, dizendo: Vede que ninguém o saiba.

Nas palavras faça-se conforme a vossa fé pode-se

verificar que Jesus está na verdade fazendo um apelo à

cooperação da mente subconsciente dos cegos. A fé era

sua grande esperança, o sentimento interior, a

convicção interior de que algo milagroso aconteceria e

que suas orações seriam atendidas - e foram. Essa é a

técnica de cura perpetuada por todas as espécies,

utilizada da mesma forma por todos no mundo inteiro,

independente das convicções religiosas.

Com as palavras Vede que ninguém o saiba, Jesus

recomendou aos recém-curados que não discutissem a

cura, porque seriam objeto das críticas cépticas dos

incrédulos. Isso podia servir para anular os

benefícios que haviam recebido das mãos de Jesus, ao

lhes porem pensamentos de medo, dúvida e ansiedade na

mente subconsciente.

Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos

imundos, e eles saem. S. LUCAS, 4.36.

Quando os doentes vinham a Jesus para ser curados,

saíam curados por causa da fé que possuíam juntamente

com Sua fé e compreensão do poder de cura do

subconsciente. O que determinava, sentia intimamente

que era verdadeiro. Ele e as pessoas que necessitavam

de ajuda eram todos a mente subjetiva universal - e

seu conhecimento e convicção interiores do poder de

cura alteravam os padrões negativos destruidores do

subconsciente dos pacientes. As curas resultantes eram

a resposta automática à mudança mental interna. Sua

ordem era o apelo ao subconsciente dos pacientes

somado à Sua consciência, sentimento e absoluta

confiança na resposta do subconsciente às palavras que

pronunciava com autoridade.