A FORÇA ANTES DO COMEÇO
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A FORÇA ANTES DO COMEÇO

A FORÇA ANTES DO COMEÇO.

anderson
6 min
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A FORÇA ANTES DO COMEÇO.

Os antigos escritos da índia chamados Vedas fazem parte do rol das mais antigas escrituras

conhecidas, alguns estudiosos chegando a acreditar que a coleção possa datar de 7.000 anos. Em um de

seus mais conhecidos textos, o Rig Veda, existe a descrição de uma força que fundamenta a criação, a

origem da formação de todas as coisas — a força que existia antes do "começo". Essa energia, denominada

Brahman, é identificada como "o não-nascido [...] aquele em que todas as coisas permanecem". Mais adiante

o texto torna claro que todas as coisas existem porque "o Uno se manifesta como muitos, o informe que se

coloca de muitas formas.

Usando outra linguagem, poderíamos pensar na Matriz Divina precisamente da mesma maneira —

como sendo uma força anterior a todas as outras forças. E o recipiente que contém o universo, como um

modelo para tudo o que acontece no mundo físico. Como é a substância do universo, fundamenta o

raciocínio de que existiu desde o começo da criação. Sendo esse o caso, a questão que vem à baila é: "Por

que os cientistas só agora encontraram provas da existência da Matriz?"

Essa excelente pergunta é a que sempre faço, em todas as oportunidades que surgem, aos cientistas e

pesquisadores que investigam esse campo. Em todas as vezes que formulo a pergunta a resposta é tão

semelhante que quase posso prever o que vai ocorrer. Primeiramente, sou olhado com um olhar de

descrença, de quem custa a acreditar que eu esteja afirmando que a ciência deixou passar despercebido

algo tão importante como o campo de energia que interliga todas as coisas. Em seguida a discussão se volta

para equipamentos e tecnologia. "Simplesmente não tínhamos a tecnologia necessária para detectar um

campo tão sutil", é a forma que a resposta toma, normalmente.

Ainda que isso possa ser verdadeiro até certo ponto, pelo menos durante os últimos cem anos tivemos

a capacidade de construir detectores que nos dizem que a Matriz Divina (ou o éter, ou a rede da criação, ou

qualquer outro nome pelo qual queiramos designá-la) realmente existe. Corresponde mais à realidade

afirmar que o grande obstáculo para a descoberta da Matriz Divina foi a relutância da corrente científica

principal em reconhecer sua existência.

Essa força primordial de energia fornece a essência para tudo o que experimentamos e criamos. Ela

retém o segredo dos mistérios mais profundos sobre quem somos, bem como a resposta às mais antigas

questões sobre como funcionam as coisas aqui neste mundo.

TRÊS EXPERIMENTOS QUE MUDAM TUDO

A história verá o último século como o da descoberta, como o século de uma revolução científica. Podese argumentar, com alguma razão, que as descobertas mais importantes, que ficaram sendo alicerces de

disciplinas inteiras, ocorreram ao longo dos últimos cem anos. Das descobertas dos pergaminhos do Mar

Morto em 1947, passando pelos duplos helicoides do modelo do DNA de Watson e Crick, até a tecnologia

da miniaturização da eletrônica de microcomputadores, o século XX foi um século sem precedentes em

termos de avanços científicos. Muitas descobertas surgiram tão rapidamente que nos deixaram zonzos.

Ainda que elas tenham aberto a porta para novas possibilidades, ainda não fomos capazes de dar uma

resposta à seguinte pergunta: "O que essa informação significa em nossa vida?"

Assim como o século XX foi a época da descoberta, podemos pensar o século XXI como um período

destinado a dar significado às nossas descobertas. Muitos cientistas, professores e pessoas importantes de

hoje em dia estão engajados nesse processo. Ainda que a distância de um campo de energia universal tenha

sido teorizada, visualizada, descrita em muitos textos e imaginada durante um bom tempo, apenas

recentemente foram feitos experimentos provando, de uma vez por todas, que a Matriz existe.

Entre 1993 e 2000, uma série de experimentos sem precedentes demonstrou a existência de um campo

subjacente de energia banhando o universo. Para fins deste livro, escolhi três que ilustram, de maneira

clara, o tipo de estudo que redefine nossa ideia de realidade. Enfatizo que esses experimentos são apenas

representativos, pois existem outros relatados com resultados semelhantes e, aparentemente, em bases

diárias.

Ainda que tais estudos sejam fascinantes, o que realmente me interessa é o pensamento por trás de

cada investigação. Por exemplo, quando os cientistas projetam experimentos para determinar a relação

entre o DNA humano e a matéria física, podemos ficar absolutamente seguros de que uma importante

mudança de paradigmas está prestes a ocorrer. Digo isso porque antes desses experimentos provarem que

tal relação existia, a crença comum era a de que todas as coisas do mundo eram separadas umas das outras.

Assim como ouvíamos cientistas da "velha escola" afirmar claramente que, se algo não pudesse ser

medido era porque esse algo não existia, de maneira semelhante, antes da publicação dos experimentos a

seguir, acreditava-se que, se duas coisas estão fisicamente separadas, uma não exerce efeito algum sobre a

outra — não existiria a menor conexão entre elas. Mas essas convicções mudaram nos últimos anos do

século.

Foi nessa época que o biologista quântico Vladimir Poponin relatou a pesquisa que ele e seus colegas,

incluindo Peter Gariaev, estavam fazendo na Russian Academy of Sciences. Em um artigo que apareceu

nos Estados Unidos em 1995, os dois cientistas descreveram uma série de experimentos indicando que o

DNA humano afetava diretamente o mundo físico por meio do que eles acreditavam ser um novo campo

de energia, um campo que unia o DNA ao mundo físico8

. Minha impressão é que o campo com que eles

acabaram trabalhando não era "realmente novo", no sentido mais verdadeiro da palavra. O mais provável é

que esse campo sempre tenha existido, simplesmente nunca tendo sido reconhecido pelo fato de ser uma

forma de energia para a qual ainda não existiam equipamentos adequados de medição.

O Dr. Poponin visitava uma instituição norte-americana quando esses experimentos foram repetidos e

publicados. O quanto esse estudo, "The DNA Phantom Effect", nos diz acerca do nosso mundo, talvez

esteja mais bem resumido nas próprias palavras de Poponin. Na introdução do seu relatório, ele diz:

"Acreditamos que essa descoberta tenha uma enorme importância para a explicação e a compreensão mais

profunda dos mecanismos subjacentes a fenômenos de energia sutis, inclusive de muitos fenômenos de

curas alternativas observadas".

Mas, afinal, o que realmente Poponin está nos dizendo aqui? O experimento I descreve um efeito

ilusório e o que esse efeito nos conta a respeito de nossa relação com o mundo, com nosso semelhante e

com o universo além de nós. [...] É totalmente voltado para nós e para o nosso DNA.