A propósito, USo a analogia do ônibus porque, depois de alcançar o
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A propósito, USo a analogia do ônibus porque, depois de alcançar o

A propósito, USo a analogia do ônibus porque, depois de alcançar o

anderson12/28/2021
13 min
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A propósito, USo a analogia do ônibus porque, depois de alcançar o

sucesso, a sua meta pode ser levar outras pessoas nesse passeio.

Aqueles que têm uma mentalidade pobre ou uma visão de classe média

jogam o jogo do dinheiro com uma roda só. Acreditam que o único jeito de

enriquecer é ganhando rios de dinheiro. Eles pensam assim porque nunca fizeram

fortuna. Não conhecem a lei de Parkinson: "A despesa cresce na proporção

direta da receita".

Veja o que normalmente acontece na nossa sociedade. A pessoa tem um

carro, depois ganha mais dinheiro e compra um carro melhor; possui uma casa,

depois ganha mais dinheiro e adquire uma casa maior; tem roupas. depois ganha

mais dinheiro e compra roupas mais caras; tem férias, depois ganha mais dinheiro

e gasta mais nas férias. É claro que existem exceções a essa regra, pouquíssimas,

aliás. Em geral, à medida que os rendimentos aumentam, os gastos sobem

também. É por isso que apenas os rendimentos por si mesmos não criam riqueza.

Este livro se chama Os segredos da mente milionária. Eu pergunto:

milionária se refere aos rendimentos ou ao patrimônio líquido? Ao patrimônio

líquido. Portanto, se você pretende ser um milionário ou algo mais do que isso,

tem que focalizar a construção desse patrimônio, que, como já demonstrei,

depende de muitas coisas além dos seus rendimentos.

Adote a política de conhecer o seu patrimônio líquido até o ultimo

centavo. Vou lhe sugerir um exercício que pode mudar a sua vida financeira.

Pegue uma folha de papel e escreva o cabeçalho PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

Em seguida, crie uma planilha simples, começando com zero e terminando com

o objetivo que você considerar adequado. Anote o seu patrimônio líquido atual.

A cada 90 dias, inclua o seu novo patrimônio líquido. Desse modo, você se verá

ficando cada vez mais rico. Por quê? Porque estará monitorando esse patrimônio.

Lembre-se: aquilo que focalizamos se expande. Como sempre digo nos

treinamentos que organizo: "É onde a atenção está que a energia flui e o

resultado aparece".

É onde a atenção está que a energia flui e o resultado aparece.

Monitorando o seu patrimônio líquido, você se concentra nele. Como

aquilo que a mente focaliza se expande, esse patrimônio crescerá. Por falar nisso,

essa lei vale para todos os aspectos da vida: tudo aquilo de que você cuida

cresce.

Para isso, eu lhe recomendo procurar um bom consultor financeiro. Esse

profissional pode ajudá-lo a monitorar e construir o seu patrimônio líquido. Ele o

orientará sobre como organizar as suas finanças e lhe ensinará maneiras de

poupar e fazer o seu dinheiro crescer.

A melhor forma de encontrar um bom consultor é buscar referências com

um amigo ou parceiro que esteja satisfeito com um especialista nessa área. Não

estou lhe dizendo para aceitar tudo o que esse profissional disser como um

dogma. A minha sugestão é que você escolha alguém com as qualificações

necessárias para orientá-lo a planejar e controlar as suas finanças. Um bom

consultor lhe fornecerá instrumentos, programas de computador, conhecimentos

e recomendações que o ajudarão a adquirir hábitos de investimento geradores

de riqueza. Em geral, eu recomendo que seja uma pessoa que trabalhe com

todo tipo de produtos financeiros, e não apenas com seguros e fundos, para que

você possa escolher as opções que mais lhe convêm.

Estou concentrado na construção do meu patrimônio líquido.

Eu tenho uma mente milionária!

AÇÕES DA MENTE MILIONÁRIA.

1. Mantenha-se concentrado nos quatro fatores do patrimônio líquido:

aumentar os seus rendimentos, engordar a sua poupança, elevar o retorno dos

seus investimentos e diminuir os gastos pessoais, simplificando o seu estilo de vida.

2. Crie um extrato do seu patrimônio liquido. Atualize em reais tudo o

que você tem (os seus ativos) e subtraia o valor de tudo o que deve (o seu

passivo). Comprometa-se a monitorar e revisar trimestralmente esse extrato.

Repito: por força da lei do foco, tudo aquilo de que você cuida cresce.

3. Contrate um consultor financeiro bem-sucedido que trabalhe para

uma firma conhecida e conceituada. A melhor forma de encontrar um excelente

especialista nessa área é pedir referências a amigos e parceiros.

Arquivo de riqueza nº 14.

As pessoas ricas administram bem o seu dinheiro.

As pessoas de mentalidade pobre administram mal o seu dinheiro.

Para escrever O milionário mora ao lado, Thomas Stanley pesquisou

milionários de toda a América do Norte. O livro mostra quem são eles e como

fizeram fortuna. As suas lições podem ser resumidas numa única frase: "Os ricos

sabem gerir as suas finanças". As pessoas ricas administram bem o seu dinheiro. Às

peSsoas de mentalidade pobre, não.

Os ricos não são mais inteligentes do que os indivíduos de mentalidade

pobre, apenas têm hábitos diferentes e mais positivos em relação às finanças.

Como expliquei na parte 1, esses hábitos se baseiam primordialmente no

condicionamento passado. Se alguém não controla o próprio dinheiro de modo

adequado, é porque provavelmente não foi programado para lidar com esse

assunto. E é possível também que essa pessoa não saiba gerir o seu dinheiro de

forma simples e eficaz. Não sei se é o seu caso, mas a faculdade que freqüentei

não oferecia o curso Administração do Dinheiro.

Talvez esse tema não tenha muito glamour. mas ele se resume a isto: o que

distingue o sucesso do fracasso financeiro é a capacidade que a pessoa tem de

administrar o próprio dinheiro. É simples: para controlar dinheiro, é necessário

administrá-lo.

Quem pensa pequeno administra mal suas finanças ou evita esse tema

completamente. Muitos indivíduos não gostam de gerir a sua vida financeira

porque, segundo dizem, isso lhes tira a liberdade ou porque não têm dinheiro

suficiente para controlar.

Quanto à primeira desculpa: administrar dinheiro não restringe a liberdade

de ninguém - ao contrário, a aumenta. Tomar a frente dessa atividade é o que

dá a uma pessoa a situação financeira de que ela precisa para nunca mais ter

que trabalhar na vida. Essa, para mim, é a verdadeira liberdade.

Os que se valem do argumento "não tenho dinheiro suficiente para

administrar", por sua vez, estão olhando pelo lado errado do telescópio. Em lugar

de dizerem "Quando eu possuir muito dinheiro, começarei a administrá-lo" devem

dizer "Quando eu começar a administrar as minhas finanças, terei muito dinheiro".

Quem pretende passar a controlar o dinheiro assim que "sair do buraco" se

comporta da mesma forma que o obeso que diz "Vou começar a fazer exercícios

e dieta depois que perder 10kg". Isso é colocar o carro na frente dos bois e não

leva a lugar nenhum. Primeiro, é necessário que a pessoa administre

corretamente o dinheiro que possui para, depois, ter mais recursos financeiros

para gerir.

Nos Seminários, costumo contar uma história que atinge em cheio a maioria

das pessoas. Imagine que você está passeando com uma criança de cinco anos

e passa por uma sorveteria. Você entra e compra para ela uma bola de sorvete

na casquinha. Depois que vocês saem dali, a criança balança o cone na mão e,

de repente, o sorvete cai no chão. Ela começa a chorar. Você volta à sorveteria

e, quando vai repetir o pedido, a criança vê num cartaz colorido a foto de uma

casquinha com três bolas. Ela aponta para o cartaz e grita: "Eu quero este!"

Instala-se o problema. Por ser a pessoa bondosa, afetuosa e generosa que

é, você faria a vontade da criança e pediria uma casquinha com três bolas? De

imediato, a sua resposta talvez seja: "É claro". Mas, pensando um pouco melhor, a

maioria dos participantes dos seminários responde: "De jeito nenhum". Afinal, por

que premiar o erro da criança e programá-la para falhar? Se ela não é capaz de

segurar direito uma casquinha que tem Só uma bola de sorvete, como vai

conseguir fazer isso com uma que tenha três?

Esse mesmo raciocínio se aplica quando se trata da sua relação com o

universo. Vivemos num universo bondoso e afetuoso cuja regra é: "Você não terá

mais até provar que é capaz de lidar com o que já possui".

Você não terá mais até provar que é capaz de lidar com o que já possui.

Antes de gerir uma grande fortuna, você precisa adquirir o hábito e a

capacidade de administrar pouco dinheiro. Lembre-se: somos criaturas de

hábitos. Portanto, o hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a

quantidade de dinheiro que você tem.

O hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a quantidade

de dinheiro que você tem.

Então, como você deve administrar seu dinheiro?

Primeiro, abra uma conta bancária e batize-a Conta da Liberdade

Financeira. Deposite nela 10% de cada real que você receber (já descontados os

impostos). Esse dinheiro só deve ser usado para investir e para comprar ou criar

fluxos de rendimentos passivos. A finalidade dessa conta é gerar uma galinha que

ponha ovos de ouro chamados rendimentos passivos. E quando é que você vai

começar a gastar esse dinheiro? Nunca! Ele jamais será gasto - trata-se de

investimento apenas. Quando você se aposentar, passará a usar os rendimentos

dessa conta (os ovos), mas não o principal. Assim, ele estará sempre crescendo e

você nunca ficará na mão.

Emma, uma das minhas alunas, contou-me a sua história. Alguns anos atrás,

ela estava à beira da falência. Não queria, mas não via alternativa: as suas

dívidas iam muito além da sua capacidade de administrá-las. Depois de

conhecer o sistema de administração do dinheiro que ensino, ela disse: "É isso aí. É

assim que eu vou sair dessa enrascada".

Como os demais participantes, Emma foi orientada a dividir o seu dinheiro

entre várias contas. "Fantástico", disse a si mesma, "mas não tenho nenhum

dinheiro para dividir". Decidida a tentar, ela começou a depositar US$ 1 por mês

nas suas contas.

Aplicando o sistema de alocação que aprendeu, daquele dólar ela

depositou 10 centavos na Conta da Liberdade Financeira. O seu primeiro

pensamento foi: "Como vou me tornar financeiramente livre com 10 centavos de

dólar por mês?" Então, comprometeu-se a dobrar aquele valor mensalmente. No

mês seguinte, ela separou US$ 2, no terceiro US$ 4, depois US$ 8, depois US$ 16,

US$ 32, US$ 64 e assim por diante, até que, a partir do 12º mês, estava

depositando US$ 2.048.

Dois anos depois, os seus esforços começaram a dar resultados

espetaculares: Emma conseguiu depositar US$ 10 mil de uma só vez na sua Conta

da Liberdade Financeira. Ela havia desenvolvido tão bem o hábito de administrar

dinheiro que, quando um prêmio de US$ 10 mil caiu no seu colo, Emma não

precisou dessa quantia para nada e pôde investi-la naquela conta.

Hoje, essa mulher não deve mais e está a caminho de se tornar

financeiramente livre. Tudo isso foi possível porque ela agiu de acordo com o que

aprendeu, começando com um único dólar por mês.

Não importa se você tem uma fortuna ou praticamente nada. O essencial

é começar já a administrar o que está nas suas mãos. Em pouco tempo, você

ficará impressionado com os resultados.

Outro dos meus alunos disse: "Como posso gerir o meu dinheiro se estou

vivendo de empréstimos?" A resposta foi: pegue emprestado mais US$ 1 e

administre-o. Não interessa se você está arranjando dinheiro emprestado ou

ganhando uma ninharia por mês. Administre o valor que tiver, porque o principio

que está em ação transcende o mundo físico: ele é também um princípio

espiritual. Milagres financeiros acontecerão se você demonstrar ao universo que é

capaz de controlar adequadamente as suas finanças.

Depois de abrir a Conta da Liberdade Financeira, crie na sua casa o Pote

da Liberdade Financeira e guarde nele alguma quantia todos os dias. Podem ser

R$ 5 ou R$ 10, um único real, um centavo que seja ou todo o seu dinheiro

trocado, O valor não importa - o hábito, sim, O segredo, repito, é dar atenção

diária ao seu objetivo de se tornar financeiramente livre. Os semelhantes se

atraem - dinheiro chama dinheiro. Deixe esse pote se tornar o seu "ímã que atrai

dinheiro", faça com que ele traga para a sua vida mais e mais riqueza e

oportunidades de liberdade financeira.

Tenho certeza de que não é a primeira vez que você ouve o conselho de

poupar 10% dos seus rendimentos para investimentos de longo prazo, mas talvez

seja a primeira vez que alguém lhe diz para ter uma outra conta - a Conta da

Diversão -, especificamente para você poder gastar e curtir.

Um dos maiores segredos da administração do dinheiro é o equilíbrio. Por

um lado, você deve poupar o máximo para ter condições de investir e ganhar

mais dinheiro. Por outro lado, convém depositar 10% dos seus rendimentos na

Conta da Diversão. Por quê? Porque temos uma natureza holística. Não podemos

afetar uma parte da vida sem afetarmos outra. Algumas pessoas economizam ao

extremo. Com isso, o seu ser lógico e responsável fica satisfeito, mas o seu espírito,

não. No fim, esse lado espiritual, ávido por satisfação, diz: "Chega. Quero um

pouco de atenção também". E sabota os seus resultados.

Se você apenas gasta, não só jamais enriquecerá como a parte

responsável do seu ser acabará fazendo com que você não curta as coisas com

as quais despende o seu dinheiro, porque se sente culpado. Então, a culpa o leva

a gastar ainda mais como forma de expressar as suas emoções. Você se sente

melhor durante um tempo, porém a culpa e a vergonha logo retornam. A única

maneira de romper esse círculo vicioso é aprender a administrar as suas finanças

de um modo que dê certo.

O objetivo primordial da Conta da Diversão é a sua satisfação. Ela lhe dará

a oportunidade de fazer coisas que você normalmente não faria -

extravagâncias, como ir a um bom restaurante e pedir uma garrafa do melhor

vinho ou champanhe ou alugar um carro caro para passear durante o fim de

semana.

A regra que comanda a Conta da Diversão é: ela tem que ser "zerada"

todo mês. Exatamente. Você deve "torrar" mensalmente todo o dinheiro que tiver

depositado de um modo que o faça sentir-se rico. Imagine-se, por exemplo,

despejando cada centavo dessa conta no balcão de um hotel de alta classe

para passar um fim de semana ali.

É como eu disse: uma extravagância. Para a maioria de nós, a única forma

de respeitar o plano de poupança é compensá-lo com um plano que premie o

nosso esforço. Outras finalidades da Conta da Diversão são: fortalecer o seu

"músculo recebedor" e tornar mais divertida a administração do dinheiro. Além da

Conta da liberdade Financeira e da Conta da Diversão, eu o aconselho a criar

outras quatro contas para dividir o seu dinheiro:

10% para a Conta de Poupança para Despesas de longo Prazo;

10 % para a Conta da Instrução Financeira;

50% para a Conta das Necessidades Básicas;

10 % para a Conta das Doações.

Vou dizer outra vez: as pessoas de mentalidade pobre pensam que tudo

depende dos rendimentos - acreditam que, para enriquecer, é necessário ter um

salário nababesco. Isso é uma grande bobagem. A verdade é que, se você

administrar o seu dinheiro seguindo o programa que sugiro, terá grandes chances

de se tornar financeiramente livre com rendimentos relativamente baixos. No

entanto, caso controle mal as suas finanças, não conseguirá essa liberdade

mesmo que tenha rendimentos elevados. Ë por isso que alguns profissionais bem

remunerados, como médicos, advogados, dentistas e até atletas, muitas vezes

são duros. Afinal, não se trata de quanto dinheiro entra, e sim do que a pessoa faz

com ele.

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