CAPITULO 05
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CAPITULO 05

Uma vez que tenhamos expressado nossas necessidades através de

anderson
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Uma vez que tenhamos expressado nossas necessidades através de

orações ou outras formas, acredita-se que isso seja tudo o que

devemos fazer. Ao contrário, nós estamos trabalhando com uma lei

que é definitiva e ativa, e isso é apenas o começo de nosso trabalho.

O princípio de vida ao qual essa lei se baseia está claramente escrito.

Diz assim: “Dê e será dado a você, com a medida que medires,

assim vós sereis medidos.” Dar sempre procede e predetermina a

recepção, quer você esteja dando o seu pensamento, suas palavras,

seus conselhos ou suas ações.

Alguns poderão considerar essa Lei como uma lei de mão dupla; ou

seja, a metade do tempo você deveria estar ocupado dando e a outra

metade recebendo. É como a proposição do frio e do calor; eles são

os dois lados da mesma lei. Ou seja, se nós nos concentrarmos no

frio e esperarmos e orarmos para nos aquecermos, provavelmente

congelaremos e morreremos. O que nós devemos fazer é concentrar

todos os nossos pensamentos e esforços em construirmos um fogo

ou procurarmos alguma coisa que irá produzir calor para nos

aquecer. Se nós nos concentrarmos apenas em receber, sem darmos

nenhum pensamento ou ideia ou desejo para ser baseado, nós, da

mesma forma, iremos perecer. A Lei diz: “É mais satisfatório dar do

que receber”. A menos que estejamos livres para liberar ou deixar

livres nossos desejos, nosso objetivo, a Lei não terá nenhuma base

para trabalha-lo. Ela não pode trabalhar e suprir nenhuma

necessidade se não tiver um padrão para basear-se. Muitos tentam

usar a Lei ao contrário, e por essa razão não conseguem nenhum

resultado, ou muito pouco. Eles dizem a si mesmos: “Bem, depois

que eu ganhar aí então eu darei.” Se você deseja coisas boas, você

precisa primeiro dar algumas coisas boas para que recebas baseado

nisso.

Um jovem deu a uma amiga um presente, um diamante. Tempos

depois ele acabou entrando em grandes problemas financeiros. Sua

amiga, muito ansiada em ajudá-lo a sair daquela situação, lhe

escreveu uma amigável nota e lhe desejou muito sucesso e que ele

conseguisse cumprir com suas obrigações. Ela empacotou o presente

que ele havia lhe dado, e lhe enviou novamente e lhe sugeriu que o

vendesse para saudar suas dívidas. O rapaz então sentiu-se muito

arrependido por não ter-lhe dado um diamante de real valor. Ele o

recebeu novamente na época em que ele mais precisava de ajuda,

aquilo que ele havida dado, uma imitação ao invés de um diamante

genuíno.

Quando nós falamos de dar, muitas pessoas tem como seu primeiro

pensamento dar seu dinheiro. Dinheiro, um objeto pelo qual o ser

humano é tão apaixonado que é capaz de matar e roubar para

possui-lo. Porém, o dinheiro é naturalmente tão obediente ao nosso

desejo que nós podemos segurá-lo gentilmente nas mão ou esmagalo e empurrá-lo profundamente para o fundo de nossos bolsos sem

sentirmos qualquer resistência de sua parte. Mesmo com toda a

ideia egoísta de ganhar mais e mais, o homem não conseguiu mudar

a natureza ou o propósito do dinheiro. O que o dinheiro ganha ao

dar-se constantemente passando pelas mãos que tão ansiosamente o

agarram? Nada. Nada além do prazer de dar-se para cumprir a sua

missão. O homem pode fazer coisas terríveis para obtê-lo; e pode

pagar isso com algo prejudicial ao seu progresso; porém, com tudo

isso, será o homem que perderá o seu valor, não o dinheiro. Assim

como o sol se põe para o justo e para o injusto também, o dinheiro

passa pelas mão daqueles que o merecem e pelas mãos daqueles que

não o merecem, porém, em ambos os casos, ele está apenas

cumprindo sua missão. Sua missão é estender sem discriminação.

Sem deixar ao menos uma carta para a mente que o usa, o dinheiro

vai embora, sem perder nada em seu valor por ter se dado.

O dinheiro surgiu para suprir a necessidade de extensão e esse

propósito é “toda a sua intenção”. Vamos deixar nossa atitude em

relação ao dinheiro ser o que deveria ser. O dinheiro continuará fiel

a sua natureza enquanto ele for necessário a seu mestre, o homem.

Se nós falhamos em pagar o verdadeiro valor da troca, nós falhamos

em entender a lei próspera por trás da ideia. O dinheiro representa

a lei dos serviços; o seu valor é baseado na estimativa de valor

estipulado pela mente do homem, enquanto sua forma é designada

a garantir a forma mais fácil de troca. Quando damos o nosso

melhor em algum serviço útil, esquecendo até mesmo de nós,

concentrando-nos no prazer de dar ao invés de concentrarmo-nos

no retorno, nós iremos perceber que o nosso propósito e o propósito

do dinheiro estarão unidos e nós acabamos nos encontrando e

mergulhando em uma vida de boa aventurança.

Frequentemente eu ouço as pessoas dizerem; “Bem, eu dou, as vezes

chega a ser até de mais, mas raramente eu vejo algum sinal de

retorno”. Existe um jeito certo e um jeito errado de dar. Existe um

jeito negligente, impulsivo e existe outro cuidadoso, científico.

Quando nós damos para uma pessoa ou para um grupo de pessoas

onde nós estaremos retardando o progresso, nós estaremos

desperdiçando nossa substância. Quando nós damos para alguém

que não faz o mínimo de esforço para ajudar a si próprio nós não

deveremos esperar retorno algum.

A natureza não suporta o parasita ou o vadio, mas ela dedica toda a

sua energia a aqueles que estão lutando para irem pra frente. Ela

deixa os parasitas e vadios saber que ela irá ajudá-los se eles

mostrarem interesse e começarem a ajudar a si próprios. E em

relação a nós, como poderemos esperar algum retorno ajudando a

um vadio continuar a ser o que ele é? O parasita geralmente se torna

arrogante e quer mais e mais até o dia em que nos perguntamos

quando isso irá acabar.

Uma mulher uma vez deu a sua filha, quando ela se casou, uma casa

mobiliada, e montou um bom negócio para o seu genro. O negócio,

no entanto, ano após ano precisava de mais fundos para manter-se

na ativa e ela continuava dando o seu dinheiro para ele até que ela

quase não tinha mais. Quando ela quebrou e passou a viver em um

único quarto, ela queria saber por que ela não era abençoada por sua

generosidade. Ela deu na forma que ela pensava que fosse a melhor,

mas a sua recompensa foram perdas e palavras amargas. O genro

demandava mais e mais ajuda, até que ela não tinha mais para dar,

então, a partir daquele momento ela não era mais bem vinda na casa

deles e convidada a se retirar. O erro dela aconteceu em seu

julgamento. Ela tinha tanta culpa quanto o genro dependente, pois

ela era parte da causa da falha dele. Eu a aconselhei que se afastasse

do casal e deixasse que eles afundassem ou nadassem por conta

própria. Eu tinha certeza que eles iriam se encontrar. Ela seguiu meu

conselho, e em um ano, o homem tinha colocado o seu trabalho para

render. Pela primeira vez ele estava dando lucros. A vida na família

foi restaurada e voltou ao seu estado normal, e todos estavam

felizes, porque seus esforços foram direcionados para os canais

certos. O jovem estava orgulhoso de si pois havia conseguido

realizar algo de bom para sua família a custa de seu próprio esforço.

Uma interpretação prática da lei é, quando você ver alguém fazendo

esforço para ajudar a si próprio, esse é o momento de ajudá-lo, mas

não desperdice a sua substância com alguém que não irá ajudar a si

mesmo, ou ao menos tentar. Esse último irá fazer mal uso de sua

bondade e ainda irá abusar de você se e quando você parar de

ajudá-lo.

Jesus dava sua substância sempre onde ela poderia ajuda mais. Ele

alimentou a multidão, porque eles estavam procurando por algo

melhor, não porque eles queriam comida. Em nenhum lugar

encontramos Ele dando nem se quer um pensamento a alguém,

exceto para aqueles que estavam buscando o crescimento de alguma

forma. Ele ensinava aos outros sobre o dar inteligente. Ele disse:

“Não jogueis suas pérolas aos porcos, para que eles não as pise e se

revoltem contra ti”. O que ele queria dizer era simples; não de sua

substância a alguém que não pode apreciá-la e melhorar sua

qualidade de vida com isso. Isso é tão idiota quanto dar uma arma

carregada a uma criança e esperar que ela veja o perigo assim como

você o vê. Mais cedo ou mais tarde a criança com sua falta de

apreciação irá ou se machucar ou machucar alguém, mesmo que

você a tenha aconselhado. Você não pode construir alguma coisa do

nada e esperar alguma coisa em retorno. Se, em seu doar, não existe

um princípio de crescimento de alguma forma, não importa quão

pequeno ele seja, então, você está jogando as suas pérolas fora. Você

está desperdiçando sua substância.