Uma vez que tenhamos expressado nossas necessidades através de
Uma vez que tenhamos expressado nossas necessidades através de |
orações ou outras formas, acredita-se que isso seja tudo o que |
devemos fazer. Ao contrário, nós estamos trabalhando com uma lei |
que é definitiva e ativa, e isso é apenas o começo de nosso trabalho. |
O princípio de vida ao qual essa lei se baseia está claramente escrito. |
Diz assim: “Dê e será dado a você, com a medida que medires, |
assim vós sereis medidos.” Dar sempre procede e predetermina a |
recepção, quer você esteja dando o seu pensamento, suas palavras, |
seus conselhos ou suas ações. |
Alguns poderão considerar essa Lei como uma lei de mão dupla; ou |
seja, a metade do tempo você deveria estar ocupado dando e a outra |
metade recebendo. É como a proposição do frio e do calor; eles são |
os dois lados da mesma lei. Ou seja, se nós nos concentrarmos no |
frio e esperarmos e orarmos para nos aquecermos, provavelmente |
congelaremos e morreremos. O que nós devemos fazer é concentrar |
todos os nossos pensamentos e esforços em construirmos um fogo |
ou procurarmos alguma coisa que irá produzir calor para nos |
aquecer. Se nós nos concentrarmos apenas em receber, sem darmos |
nenhum pensamento ou ideia ou desejo para ser baseado, nós, da |
mesma forma, iremos perecer. A Lei diz: “É mais satisfatório dar do |
que receber”. A menos que estejamos livres para liberar ou deixar |
livres nossos desejos, nosso objetivo, a Lei não terá nenhuma base |
para trabalha-lo. Ela não pode trabalhar e suprir nenhuma |
necessidade se não tiver um padrão para basear-se. Muitos tentam |
usar a Lei ao contrário, e por essa razão não conseguem nenhum |
resultado, ou muito pouco. Eles dizem a si mesmos: “Bem, depois |
que eu ganhar aí então eu darei.” Se você deseja coisas boas, você |
precisa primeiro dar algumas coisas boas para que recebas baseado |
nisso. |
Um jovem deu a uma amiga um presente, um diamante. Tempos |
depois ele acabou entrando em grandes problemas financeiros. Sua |
amiga, muito ansiada em ajudá-lo a sair daquela situação, lhe |
escreveu uma amigável nota e lhe desejou muito sucesso e que ele |
conseguisse cumprir com suas obrigações. Ela empacotou o presente |
que ele havia lhe dado, e lhe enviou novamente e lhe sugeriu que o |
vendesse para saudar suas dívidas. O rapaz então sentiu-se muito |
arrependido por não ter-lhe dado um diamante de real valor. Ele o |
recebeu novamente na época em que ele mais precisava de ajuda, |
aquilo que ele havida dado, uma imitação ao invés de um diamante |
genuíno. |
Quando nós falamos de dar, muitas pessoas tem como seu primeiro |
pensamento dar seu dinheiro. Dinheiro, um objeto pelo qual o ser |
humano é tão apaixonado que é capaz de matar e roubar para |
possui-lo. Porém, o dinheiro é naturalmente tão obediente ao nosso |
desejo que nós podemos segurá-lo gentilmente nas mão ou esmagalo e empurrá-lo profundamente para o fundo de nossos bolsos sem |
sentirmos qualquer resistência de sua parte. Mesmo com toda a |
ideia egoísta de ganhar mais e mais, o homem não conseguiu mudar |
a natureza ou o propósito do dinheiro. O que o dinheiro ganha ao |
dar-se constantemente passando pelas mãos que tão ansiosamente o |
agarram? Nada. Nada além do prazer de dar-se para cumprir a sua |
missão. O homem pode fazer coisas terríveis para obtê-lo; e pode |
pagar isso com algo prejudicial ao seu progresso; porém, com tudo |
isso, será o homem que perderá o seu valor, não o dinheiro. Assim |
como o sol se põe para o justo e para o injusto também, o dinheiro |
passa pelas mão daqueles que o merecem e pelas mãos daqueles que |
não o merecem, porém, em ambos os casos, ele está apenas |
cumprindo sua missão. Sua missão é estender sem discriminação. |
Sem deixar ao menos uma carta para a mente que o usa, o dinheiro |
vai embora, sem perder nada em seu valor por ter se dado. |
O dinheiro surgiu para suprir a necessidade de extensão e esse |
propósito é “toda a sua intenção”. Vamos deixar nossa atitude em |
relação ao dinheiro ser o que deveria ser. O dinheiro continuará fiel |
a sua natureza enquanto ele for necessário a seu mestre, o homem. |
Se nós falhamos em pagar o verdadeiro valor da troca, nós falhamos |
em entender a lei próspera por trás da ideia. O dinheiro representa |
a lei dos serviços; o seu valor é baseado na estimativa de valor |
estipulado pela mente do homem, enquanto sua forma é designada |
a garantir a forma mais fácil de troca. Quando damos o nosso |
melhor em algum serviço útil, esquecendo até mesmo de nós, |
concentrando-nos no prazer de dar ao invés de concentrarmo-nos |
no retorno, nós iremos perceber que o nosso propósito e o propósito |
do dinheiro estarão unidos e nós acabamos nos encontrando e |
mergulhando em uma vida de boa aventurança. |
Frequentemente eu ouço as pessoas dizerem; “Bem, eu dou, as vezes |
chega a ser até de mais, mas raramente eu vejo algum sinal de |
retorno”. Existe um jeito certo e um jeito errado de dar. Existe um |
jeito negligente, impulsivo e existe outro cuidadoso, científico. |
Quando nós damos para uma pessoa ou para um grupo de pessoas |
onde nós estaremos retardando o progresso, nós estaremos |
desperdiçando nossa substância. Quando nós damos para alguém |
que não faz o mínimo de esforço para ajudar a si próprio nós não |
deveremos esperar retorno algum. |
A natureza não suporta o parasita ou o vadio, mas ela dedica toda a |
sua energia a aqueles que estão lutando para irem pra frente. Ela |
deixa os parasitas e vadios saber que ela irá ajudá-los se eles |
mostrarem interesse e começarem a ajudar a si próprios. E em |
relação a nós, como poderemos esperar algum retorno ajudando a |
um vadio continuar a ser o que ele é? O parasita geralmente se torna |
arrogante e quer mais e mais até o dia em que nos perguntamos |
quando isso irá acabar. |
Uma mulher uma vez deu a sua filha, quando ela se casou, uma casa |
mobiliada, e montou um bom negócio para o seu genro. O negócio, |
no entanto, ano após ano precisava de mais fundos para manter-se |
na ativa e ela continuava dando o seu dinheiro para ele até que ela |
quase não tinha mais. Quando ela quebrou e passou a viver em um |
único quarto, ela queria saber por que ela não era abençoada por sua |
generosidade. Ela deu na forma que ela pensava que fosse a melhor, |
mas a sua recompensa foram perdas e palavras amargas. O genro |
demandava mais e mais ajuda, até que ela não tinha mais para dar, |
então, a partir daquele momento ela não era mais bem vinda na casa |
deles e convidada a se retirar. O erro dela aconteceu em seu |
julgamento. Ela tinha tanta culpa quanto o genro dependente, pois |
ela era parte da causa da falha dele. Eu a aconselhei que se afastasse |
do casal e deixasse que eles afundassem ou nadassem por conta |
própria. Eu tinha certeza que eles iriam se encontrar. Ela seguiu meu |
conselho, e em um ano, o homem tinha colocado o seu trabalho para |
render. Pela primeira vez ele estava dando lucros. A vida na família |
foi restaurada e voltou ao seu estado normal, e todos estavam |
felizes, porque seus esforços foram direcionados para os canais |
certos. O jovem estava orgulhoso de si pois havia conseguido |
realizar algo de bom para sua família a custa de seu próprio esforço. |
Uma interpretação prática da lei é, quando você ver alguém fazendo |
esforço para ajudar a si próprio, esse é o momento de ajudá-lo, mas |
não desperdice a sua substância com alguém que não irá ajudar a si |
mesmo, ou ao menos tentar. Esse último irá fazer mal uso de sua |
bondade e ainda irá abusar de você se e quando você parar de |
ajudá-lo. |
Jesus dava sua substância sempre onde ela poderia ajuda mais. Ele |
alimentou a multidão, porque eles estavam procurando por algo |
melhor, não porque eles queriam comida. Em nenhum lugar |
encontramos Ele dando nem se quer um pensamento a alguém, |
exceto para aqueles que estavam buscando o crescimento de alguma |
forma. Ele ensinava aos outros sobre o dar inteligente. Ele disse: |
“Não jogueis suas pérolas aos porcos, para que eles não as pise e se |
revoltem contra ti”. O que ele queria dizer era simples; não de sua |
substância a alguém que não pode apreciá-la e melhorar sua |
qualidade de vida com isso. Isso é tão idiota quanto dar uma arma |
carregada a uma criança e esperar que ela veja o perigo assim como |
você o vê. Mais cedo ou mais tarde a criança com sua falta de |
apreciação irá ou se machucar ou machucar alguém, mesmo que |
você a tenha aconselhado. Você não pode construir alguma coisa do |
nada e esperar alguma coisa em retorno. Se, em seu doar, não existe |
um princípio de crescimento de alguma forma, não importa quão |
pequeno ele seja, então, você está jogando as suas pérolas fora. Você |
está desperdiçando sua substância. |