CAPÍTULO 13 DO TRAUMA AO TRIUNFO
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CAPÍTULO 13 DO TRAUMA AO TRIUNFO

CAPÍTULO 13

anderson
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CAPÍTULO 13

DO TRAUMA AO TRIUNFO.

A grande realização geralmente nasce de um grande sacrifício, e nunca é o

resultado do egoísmo.

- NAPOLEON HILL.

Muitas vezes, as sementes de nossos maiores triunfos e avanços são plantadas

durante nossas horas mais sombrias e momentos mais desafiadores.

Para Michelle King Robson, fundadora e CEO do site de saúde da mulher

EmpowHER.com, chegou o momento em que, aos quarenta e dois anos, ela foi

submetida ao que mais tarde descobriria ser uma histerectomia desnecessária e

depois sofreu quase um ano de inesperada dor e sofrimento como resultado

disso.

Michelle experimentou momentos de verdadeira desesperança durante

aqueles meses. Ela até pensou em acabar com sua própria vida. Contudo, no

meio da crise, aconteceu algo que mudaria não apenas sua vida, mas a de

milhões de outras vidas em todo o mundo.

“No momento em que estava mais por baixo, fiz um acordo com Deus. Se eu

pudesse melhorar, eu me certificaria de que nenhuma outra mulher tivesse que

sofrer do jeito que eu sofri. Não debaixo do meu nariz. Não se eu pudesse

ajudar.”

Depois de entrecruzar o país em busca de um médico que pudesse fornecer

uma explicação e alívio de seus sintomas – e não recebendo – Michelle procurou

respostas por conta própria, em todos os lugares que pudesse, incluindo, é claro,

a Internet.

Eu postei na web continuamente, dizendo: “Estou deprimida. Eu passei

por uma histerectomia completa. Alguém pode me ajudar?” Estava

procurando uma mulher como eu. Alguém que tivesse passado pelo que

passei. E foi ilusão. Eu provavelmente postei em duzentos sites, e todos

diziam “Podemos ajuda-la. Fale com a gente.” Nunca obtive uma

resposta.

Finalmente, por insistência de uma amiga, ela leu um livro de um médico

cuja filosofia repercutiu nela e cuja prática aconteceu em seu próprio quintal.

Michelle marcou uma consulta e então iniciou um protocolo de dois tratamentos

simples que, em apenas cinco dias, fez o que oito meses, doze especialistas e

nove produtos farmacêuticos não o conseguiram: fazê-la melhorar.

Com a saúde restaurada e a mente limpa, Michelle partiu para cumprir com a

promessa que fez. “Eu fiquei doente. Eu melhorei. Então eu fiquei LOUCA. E

você não quer irritar uma mulher, porque ela vai se acabar e abrir uma empresa.”

Michelle sabia em primeira mão que havia uma enorme população

desatendida de mulheres que estavam se reunindo na Internet com perguntas

sobre sua saúde e bem-estar. Sabia também que o que elas estavam procurando

não estava lá.

Ela pôde ver claramente o que precisava criar: um site rico em conteúdo e

fácil de navegar, onde essas mulheres pudessem encontrar informação, respostas

e o apoio de que precisavam para fazer melhores escolhas e ter um maior

controle sobre sua saúde e suas vidas – em outras palavras, o recurso exato que

ela não teve enquanto estava doente e procurava.

A questão, é claro, era como criá-lo. Isso levou tempo, testes e erro para

finalmente ser atendido.

“SE VOCÊ CRIÁ-LO, ELAS NÃO VIRÃO”

No início, Michelle admite, ela não sabia o que estava fazendo. “Eu não era uma

pessoa da Internet. Eu não era uma pessoa da tecnologia. Eu não fiz faculdade.

Tudo o que sabia era que tinha paixão e eu tinha recursos “. O que ela precisava

era, como ela diz, “as pessoas certas nas cadeiras certas”. Mas, como muitos

empresários novos, seu instinto inicial era preencher todas essas cadeiras ela

mesma.

Eu achei que era tão fácil. Ah, eu posso criar um site, não é tudo isso.

Todo mundo está criando sites. O problema é que ninguém irá visita-lo.

Você tem essa coisa chamada Google. E o Google não quer colocá-lo em

uma posição hierárquica. Só porque você é uma empresa que serve

mulheres, que tem boas intenções, não significa que elas vão encontrá-lo.

Você precisa ter pessoas experientes em determinadas áreas da Internet

que possam ajudá-la a obter essa lista de que você precisa… que

entendam de otimização de mecanismos de pesquisa… que possam criar

conteúdo todos os dias.

Enfim, Michelle descobriu o enorme poder em um dos atos mais simples de

todos: perguntar.

Eu perguntei a alguém: “Quem pode me ajudar a fazer isso?” Eu

contratei alguém que é meu braço direito, que realmente sabia o que

estava fazendo, porque ele saiu do mundo das start-ups e da tecnologia.

E foi ele quem criou o primeiro website.

Michelle continuou a executar sua política de perguntar até montar uma

equipe de especialistas que tinha as habilidades e o conhecimento para dar vida à

sua visão e fazer do EmpowHer uma presença na web viável. Sua paixão por

perguntar se estendeu até mesmo aos detalhes do próprio site. Ela estava

determinada a fazer com que o EmpowHer incluísse um botão “pergunte” que

permitisse que as pessoas enviassem perguntas específicas e recebessem uma

resposta pessoal informada e em tempo hábil – um objetivo pelo qual ela lutava

e que teve rejeições de alguns dos próprios especialistas que ela buscou para

ajudá-la.

Eles disseram, “você não pode fazer isso. Você não pode ter um recurso

de perguntas. Não é um modelo escalável.” Eu não tinha experiência em

negócios. Eu não ligava. Eu disse, “não sei que diabos é um modelo

escalável. É o que eu quero e é o que você vai fazer porque eu estou

pagando por isso. Então você vai descobrir.”

Eles fizeram, e hoje “Faça uma pergunta sobre saúde” é a ferramenta mais

popular do site.