CAPÍTULO 23 CASOS VERÍDICOS.
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CAPÍTULO 23 CASOS VERÍDICOS.

CAPÍTULO 23

anderson
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CAPÍTULO 23

CASOS VERÍDICOS. 

A esta altura, será extremamente útil citar uma série de

exemplos específicos com realizações concretas,

alcançadas através da aplicação desta lei. Histórias reais

serão contadas. Em cada uma delas, o problema está

claramente definido e a forma como a imaginação foi

usada para alcançar o estado necessário de consciência,

foi totalmente descrita. Em cada um desses exemplos,

ou o autor deste livro ou estava pessoalmente

envolvido, ou tomou conhecimento dos fatos através da

própria pessoa em questão.

CASO 1

Esta é uma história em que cada detalhe eu mesmo vivi.

Na primavera de 1943, durante a Segunda Guerra

Mundial, um soldado recentemente recrutado, estava

alocado em uma grande base do exército em Louisiana.

Ele desejava intensamente sair do exército, mas queria

que sua saída fosse feita de acordo com os recursos

cabíveis, para que sua saída fosse honrosa.

A única maneira para ele conseguir isso seria através de

um pedido de dispensa. O pedido seria levado à

aprovação de seu Comandante, para que então fosse

validado. Com base no regulamento do exército, a

decisão do Comandante é final e a ela não cabe nenhum

recurso. O soldado, seguindo todo o protocolo

necessário, registrou o seu pedido de dispensa. Este

pedido lhe foi respondido dentro de quatro horas –

marcando "RECUSADO". Sabendo que ele não poderia

recorrer da decisão à nenhuma instância superior, nem

militar e nem civil, ele voltou-se para dentro de sua

própria consciência, determinado a recorrer à lei da

concepção.

O soldado sabia que a sua consciência era a única

realidade, e que o seu próprio estado de consciência

determinava os eventos que ele encontraria.

Naquela noite, quando se deitou, antes de adormecer,

ele buscou concentrar-se conscientemente usando a lei

da concepção. Em sua imaginação ele sentiu-se estar em

seu próprio apartamento na cidade de Nova York. Ele

visualizou o apartamento, ou seja, com os olhos da

mente, ele realmente viu o seu próprio apartamento,

nitidamente imaginando cada um dos seus quartos e

móveis, como se fossem reais.

Com este cenário claramente visualizado, e deitado de

costas para a cama, ele fisicamente relaxou

completamente. Desta forma ele se induziu a um estado

rente ao sono, mantendo ao mesmo tempo o controle

da direção de sua atenção. Enquanto o seu corpo estava

completamente imobilizado, ele presumia estar em seu

próprio quarto, e sentia estar deitado em sua própria

cama – o que era algo bem diferente de estar deitado

em um colchonete do exército. Em sua imaginação ele

levantou-se da cama, saiu de quarto em quarto tocando

vários dos objetos de sua mobília. Então ele se dirigiu

para a janela, e com as mãos apoiadas sobre o

parapeito, observou a rua à qual o seu apartamento

dava de frente.

Isso tudo era tão vívido em sua imaginação que ele via

em detalhes o calçamento da rua, o meio-fio das

calçadas, as árvores e os familiares tijolos vermelhos do

edifício em frente ao seu. Ele então retornou para a

cama, em seu alojamento, e virou-se para dormir. Ele

sabia que o mais importante para o uso bem sucedido

desta lei é que, no exato momento antes de dormir, a

sua consciência precisaria ser preenchida com a

concepção de que ele já tinha aquilo o que ele desejava

ter. Tudo o que ele fez através de sua imaginação

baseou-se na concepção de que ele não estava mais no

exército.

Noite após noite, o soldado promulgou este drama.

Noite após noite em sua imaginação ele sentia-se

dispensado de maneira honrosa, de volta em sua

aparente "casa", vendo todos os ambientes familiares a

ele, e adormecendo na sua própria cama. Isto continuou

durante oito noites. Durante oito dias as suas

experiências objetivas continuavam a ser opostas à sua

experiência subjetiva, vivenciada todas as noites em sua

consciência antes de dormir.

No nono dia chegaram ordens do quartel general do

batalhão, pedindo para que o soldado preenchesse um

novo requerimento de dispensa. Logo em seguida, ele o

preencheu, e foi ordenado a se dirigir ao gabinete do

Coronel. Durante a conversa, o coronel lhe perguntou se

ele ainda desejava sair do exército. Ao receber uma

resposta afirmativa, o Coronel disse que ele

pessoalmente discordava, mas apesar de suas fortes

objeções, ele resolveu reconsiderá-las e liberar a

dispensa. Dentro de algumas horas o pedido foi

aprovado, e o soldado, agora um civil, estava em um

trem rumo a sua casa.

CASO 2

Esta é uma impressionante história de um empresário

extremamente bem sucedido, que demonstra o poder

da imaginação e a lei da concepção. Eu conheço

intimamente esta família, e todos os detalhes me foram

contados pelo filho aqui mencionado.

A história começa quando ele tinha vinte anos de idade.

Ele era o segundo mais velho de uma família de nove

irmãos e uma irmã. O pai era um dos sócios em um

pequeno negócio de merchandising. Em seu décimo

oitavo ano, o irmão referido nesta história deixou o país

em que viveu, e viajou 2 mil milhas para entrar na

faculdade e concluir sua educação. Logo após seu

primeiro ano de faculdade ele teve que voltar para casa

por causa de um trágico acontecimento relacionado ao

negócio de seu pai. Devido às artimanhas de seus

sócios, o pai foi forçado a abandonar o negócio, sendo

alvo de falsas acusações que impugnavam a sua

integridade e caráter. Com isso, ele foi privado de sua

participação legal no capital da empresa. O resultado foi

que ele ficou imensamente desacreditado, e quase

falido. Foram nestas condições que o filho saiu da

faculdade e voltou para casa.

Ele voltou, e seu coração estava tomado de uma grande

decisão. Ele estava determinado a se tornar

extremamente bem sucedido no negócio. A primeira

coisa que ele e seu pai fizeram foi usar o pouco dinheiro

que eles tinham para começar o seu próprio negócio.

Eles alugaram uma pequena loja em uma rua não muito

longe do grande escritório do qual o pai tinha sido um

dos principais sócios. Lá eles começaram um negócio e

prestavam um grande serviço à comunidade. Foi logo

depois disso que o filho, com a consciência instintiva

que isso iria dar certo, deliberadamente usou a sua

imaginação para atingir um objetivo quase que

fantástico.

Todos os dias, no caminho para o trabalho, ele passava

em frente ao prédio do antigo negócio de seu pai – o

maior edifício de negócios do país naquela época. Ele

era um dos maiores edifícios, com a localização mais

proeminente, no coração da cidade. Do lado de fora do

edifício havia um painel enorme na qual o nome da

empresa estava pintado em enormes letras grifadas. Dia

após dia, conforme ele passava por lá, um grande sonho

tomou forma na mente do filho. Ele imaginava o quão

maravilhoso seria se fosse o nome da sua família que

estivesse estampado naquele grande edifício – se fosse

a sua família que possuísse e operasse este grande

negócio.

Um dia, enquanto ele estava fixamente olhando para o

prédio, na sua imaginação ele viu um nome totalmente

diferente no enorme painel sobre a entrada. Agora as

grandes letras mostravam o seu nome e de sua família

(nestas histórias de caso, os nomes reais não foram

usados; para fins de esclarecimento, nesta história

vamos usar nomes fictícios, então vamos supor que o

nome do filho e da família era Lordard). Onde no painel

se lia F. N. Moth & CO., na imaginação dele ele

realmente via o nome, J. N. Lordard e Filhos, letra por

letra. Ele permanecia olhando para o painel com os

olhos abertos, imaginando que ele lia J. N. Lordard e

Filhos. Duas vezes por dia, semana após semana, mês

após mês, durante dois anos, ele viu o seu nome e o de

sua família ao longo da faixada do prédio. Estando

convencido de que se ele sentisse forte o bastante que

isso era verdade, o que verdadeiramente ele sentia, e

vendo o seu nome e o da sua família no painel – o que

significaria que eles seriam os donos do local – ele se

convenceu de que um dia eles seriam.

Durante todo este período, ele contou isso o que ele

estava fazendo a apenas uma pessoa. Ele confidenciou

isso a sua mãe, que, com uma preocupação amorosa,

tentou desencorajá-lo, a fim de protegê-lo do que

poderia ser uma grande decepção. Apesar disso, ele

persistiu dia após dia. Dois anos mais tarde a grande

empresa faliu, e o cobiçado edifício iria à venda. No dia

em que foi colocado à venda, ele parecia tão longe de

seu alcance quanto estava a dois anos antes, quando ele

começou a aplicar a lei da concepção. Durante este

período, eles tinham trabalhado duro, e seus clientes

tinham plena confiança em seu trabalho. No entanto, ele

e sua família não tinham ganhado nada comparado à

quantidade de dinheiro necessária para a aquisição do

imóvel. Eles nem mesmo tinham qualquer fonte para

qual eles pudessem solicitar um empréstimo do capital

necessário. Para tornar ainda mais remota a chance de

conseguir o que ele queria, havia o fato de que o imóvel

era considerado a propriedade mais cobiçada na cidade

e um grande número de empresários ricos estavam

capacitados a comprá-lo.

No dia em que a propriedade foi posta à venda,

aconteceu que, para sua surpresa, um homem, quase

um total estranho, entrou em sua loja e se ofereceu para

comprar a propriedade para eles. (Devido a algumas

condições incomuns envolvidas nesta negociação, a

família do filho não tinha nem mesmo como fazer uma

oferta pela propriedade.) Eles pensaram que o homem

estava de brincadeira. No entanto, este não era o caso.

O homem explicou que ele já estava há algum tempo

estudando o negócio deles, e para ele a habilidade e

integridade deles para o negócio era formidável, e que

sendo assim, fornecer o capital necessário para que eles

ampliassem o negócio em larga escala, seria um

investimento extremamente vantajoso para ele. Nesse

mesmo dia a propriedade era deles. Aquilo o que o filho

manteve em sua imaginação agora era uma realidade. A

aposta do estranho foi mais do que justificada. Hoje esta

família possui não somente o referido negócio em

particular, mas possui muitas outras indústrias ainda

maiores no país onde vivem.

O filho, vendo o nome de sua família sobre a entrada

deste grande edifício, muito antes de realmente estar lá,

estava utilizando exatamente a técnica que produz

resultados. Assumindo a sensação de já ter aquilo o que

deseja, fazendo disso uma realidade vívida em sua

imaginação – através de sua persistência e de sua

determinação, independentemente das aparências ou

das circunstâncias – ele inevitavelmente fez com que o

seu sonho se tornasse realidade