CAPÍTULO 3.
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CAPÍTULO 3.

CAPÍTULO 3. A LEI DOS RECURSOS.

anderson
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CAPÍTULO 3. A LEI DOS RECURSOS.

“Peça e você receberá; procure, e você encontrará; bata, e se abrirá para

você.” 

O homem nunca está satisfeito. Esse fato é deplorado por muitos,

mas Deus não quer que o homem seja eternamente satisfeito.

A lei do ser está em estar sempre crescendo, progredindo e

prosperando; então, quando algo bom é conquistado, um desejo por

algo que é ainda maior desenvolve-se e quando um alto estado é

atingido, outro estado ainda mais glorioso desperta sua visão e o

chama a crescer, e assim acontece eternamente. Na verdade, uma

vida em avanço é que é a verdadeira vida, e essa é a vida que Deus

planejou para o homem.

A lei do bom é universal; por isso, estamos ou não estamos

procurando o BOM de uma forma ou de outra? Tanto a ciência

quanto a lógica declaram que nosso universo é repleto da substância

que produz tudo de bom que o homem possa imaginar, e que o

homem é designado e é o dono de uma fonte inexaurível de recursos

que está sempre crescendo e que contém tudo o que for de bom que

venha o homem precisar ou que venha a desejar. Nós acreditamos,

então, que é certo e bom ao homem satisfazer todos os seus desejos

puros e todas as suas ambições.

Aqui encontramos a chave para a lei que Jesus nos deu: “Qualquer

que seja a coisa que desejares, quando orares, acredite que já

recebestes e você as terá”. Toda pessoa, consciente ou inconsciente,

opera essa lei em uma ou em outra de suas fazes. Ela opera

universalmente e em todos os planos da expressão da vida. Nós

estamos todos os dias desenhando em nossas vidas as coisas que

desejamos e que temos expectativa de conseguir, e quer nós

atraiamos coisas boas ou ruins, o princípio é o mesmo. Mas, como 

nós desejamos mais das coisas boas da vida e menos das ruins, será

necessário compreender a lei mais perfeitamente, e dessa forma

sermos capazes de adaptarmos nossos pensamentos a ela de uma

forma mais direta. Dessa forma nós garantiremos um benefício

ainda maior que vem do uso consciente e inteligente de todo esse

poder.

Nós afirmamos constantemente que Deus é a nossa fonte de

recursos, e se nós pensarmos por um momento e refletirmos como

tudo se originou, nós concordaremos com essa afirmação. A

dificuldade para muitos é que é mais fácil para eles olharem para a

criatura como sendo sua própria fonte de substância, do que para o

próprio criador. Nós na verdade, não ACREDITAMOS com todas as

nossas forças de que Deus é a fonte de nossa substância. Nós

tentamos acreditar que isso é verdade, e podemos até teoricamente

aceitar isso, porém, ainda existe uma incerteza. É muito difícil para

alguns acreditar em alguma coisa que eles não conseguem ver. É

muito mais fácil acreditarmos naquilo que vemos. Agora, se formos

capazes de ver plenitude todo ao nosso redor, aí sim, estaremos

dispostos a acreditar. Mas, com o tempo, conforme nós formos

capazes de acreditar na abundancia e no bom, nós então,

passaremos a ver e a disfrutar disso. Dessa forma, a pergunta que

surge nesse momento é essa; quem vem primeiro, ver ou acreditar?

Conforme formos estudando os fatos, aprenderemos que o último

vem primeiro e que a lei é fundamentada em nossas crenças, o que

então, determina o que nós vemos. (você precisa primeiro acreditar,

para depois ver).

Existiu uma época em que as pessoas acreditavam em mágica. Uma

vez elas acreditavam que coisas poderiam surgir do ar e formar-se

em sua frente vindas do nada. Elas também acreditavam que coisas

poderiam ser feitas desaparecer. Faz muito tempo que a ciência

provou que isso é impossível, exceto quando é feito através de

algum truque ou com o uso de alguma química, truque de mãos, ou

alguma ilusão de ótica. O NADA jamais poderá se tornar ALGUMA

COISA, nem pode ALGUMA COISA se tornar em NADA. A

substância pode ser convertida, transformada, mudada em milhões

de forma, porém, ela jamais poderá ser destruída.

Por exemplo, se plantarmos uma semente de uma árvore no solo, ela

irá brotar e dar origem a uma árvore. Todos os anos a árvore criará

folhas na primavera e as derrubará no outono. As folhas cairão na

terra e passarão a fazer parte do solo fértil. A árvore, vive por cem

anos, morre, cai na terra e apodrece. A madeira em decomposição,

aos poucos irá tornar-se parte do solo se transformando em turfa e

carvão. O carvão será minerado e levado para dentro de casa como

combustível. Ali ele será consumido em forma de fogo e virará

cinzas, e suas partículas de calor serão lançadas ao ar aquecendo

toda a casa. As cinzas serão novamente jogadas na terra, oferecendo

alimento ao solo, o qual, finalmente irá nutrir outra semente a qual

com o tempo irá tornar-se em outra bela árvore. Seguindo o ciclo da

substância da árvore, nós perceberemos que ela mudou várias

vezes; nós perceberemos ela em forma de gases, unidades de calor, e

de várias formas químicas e físicas, e mesmo assim, se fosse possível

observamos exatamente, perceberíamos que nem se quer uma única

partícula se perdeu. Todo o recurso que um dia foi, continua sendo e

sempre será, pois nada poderá jamais ser perdido. Jamais poderá

existir ausência de recursos.

Justamente porque algumas pessoas não veem abundância ao seu

redor e não disfrutam de abundância é evidencia de que eles não

compreendem ou não aplicam a Lei. Em sua cegueira elas afirmam

que a abundância não existe, e até onde eles podem ver, eles devem

estar corretos. Mas, quando eles aprenderem a ver com os olhos de

suas mentes, eles irão perceber tudo de forma diferente.

Existe uma fase da Lei conhecida como DEMANDA e RECURSOS, a

qual é encontrada em todos os departamentos da vida. Há muitos

anos Thomas Edson recorreu ao seu uso quando ele inventou a

primeira lâmpada elétrica. Quando sua lâmpada de carbono foi

apresentada às pessoas como sendo a nova fonte de iluminação,

mais poderosa do que qualquer outro tipo de fonte, as pessoas

aceitaram de primeira? Muitos disseram que era ridícula e muito

cara. Eles usavam velas, e uma pequena parte da população usava

iluminação a gás. Aquele tipo de iluminação já estava ótimo. No

entanto, algum tempo foi necessário para que o povo fosse educado

sobre as vantagens da lâmpada elétrica sobre as antigas formas de

iluminação, calor e energia. Até não serem convencidas, as pessoas

não investiriam em seus futuros, construindo casas melhores e

espalhando fios elétricos por todas as fábricas e casas da cidade.