CAPITULO 7
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CAPITULO 7

"EU SOU o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o

anderson
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"EU SOU o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o

princípio e o fim. (Apocalipse 22, versículo 13)".

"Eu sei que tudo quanto Deus fez, durará para sempre;

nada se pode acrescentar às suas obras, e nada se

pode tomar delas; e isso Deus fez assim para que os

homens temam a sua grandeza. O que foi, é agora, o

que há de ser, já passou, e Deus requer aquilo o que já

passou. (Eclesiastes 3, versículos 14 e 15)".

O mundo da criação está completo e sua matriz original

está dentro de nós. Nós a vimos antes de sermos

estabelecidos como homens, e desde então tentamos

recordá-la para ativar segmentos da mesma. Existem

infinitas perspectivas desta matriz. Nossa tarefa é obter

a perspectiva correta, e ao determinar o direcionamento

da nossa atenção, fazê-la acontecer de acordo com o

nosso ponto de vista interior. Se pudermos montar a

sequência correta e experienciá-la na imaginação, até

que ela adquira o tom de realidade, então, nós

conscientemente criamos circunstâncias. Esta

perspectiva interna é a atividade da imaginação que 

deve ser conscientemente direcionada. Devido a uma

série de transformações mentais, nós gradativamente

nos tornamos mais conscientes dos aspectos de tudo

aquilo o que já existe, e ao alinharmos nossa própria

atividade mental ao aspecto da criação que nós

desejamos experienciar, nós o ativamos, o

ressuscitamos, e a ele damos vida.

Esta experiência que eu tive não só mostra o mundo

como uma manifestação da atividade mental do

observador individual, mas também revela que o nosso

direcionamento permite que a nossa atenção salte entre

esses momentos eternos. Um abismo infinito separa

qualquer momento distinto que nós vivemos. Nós,

através dos movimentos da nossa atenção, damos vida

às "Esculturas dos Salões Perdidos."

Pense que o mundo contém um número infinito de

estados de consciência, através dos quais ele poderia ser

observado. Pense nestes estados, como salões ou

mansões na Casa de Deus, e que como os quartos de

qualquer casa, eles são fixamente alocados em relação

um ao outro. Agora pense em você mesmo, o seu

verdadeiro EU, o seu Eu imaginativo, como um habitante 

vivo, caminhando pela casa de Deus. Cada quarto

contém algumas das "Esculturas Perdidas", com infinitas

tramas e dramas, e situações e eventos já existentes,

mas não ativados.

Elas são ativadas assim que a imaginação humana entra

em contato e se funde a elas. Cada uma representa

certas atividades mentais e emocionais. Para entrar em

um estado, o homem deve consentir com as ideias e

sentimentos que ele representa. Esses Estados

representam um número infinito de possibilidades e

transformações mentais que o homem pode

experimentar. Para mudar para outro estado ou mansão

se exige uma mudança de crenças. Tudo o que você

sempre desejou já existe e só espera pela

correspondência das suas crenças. E deve ser uma

correspondência equivalente, pois esta é a condição

necessária, e somente por essa condição o estado

desejado poderá ser ativado e objetivado. Combinar as

crenças de um estado é a busca que encontra, é o bater

à porta que faz abrir, o pedir que se recebe. Entre, e

domine sobre a terra.

No momento em que o homem corresponde às crenças

de um estado qualquer, ele funde-se com este estado, e

esta União resulta na ativação e projeção dos seus

aspectos, tramas, dramas e eventos. Este estado se torna

a casa onde o indivíduo habita, pela qual ele vê o

mundo. Este será o seu alicerce, e, se o indivíduo for

observador, ele verá a realidade exterior se edificar de

acordo com o modelo de sua imaginação.

É pelo fato de termos nos acostumado a contemplar a

nossa auto-imagem, que nós ficamos sujeitos às

limitações dos nossos sentidos físicos e ficamos

encobertos em corpos de carne e osso. É por isso que o

despertar da imaginação é necessário, o retorno do

Filho pródigo que o nosso Pai espera.

"Porque a criação aguarda com ardente expectativa a

manifestação dos filhos de Deus. Porém a criação foi

submetida à vaidade, não por sua vontade, mas por

causa daquele que a sujeitou. Porque a própria criação

também há de ser libertada do cativeiro da corrupção

em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade

outorgada aos filhos de Deus. (Romanos 8, versículos

19, 20 e 21)".