"EU SOU o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o
"EU SOU o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o |
princípio e o fim. (Apocalipse 22, versículo 13)". |
"Eu sei que tudo quanto Deus fez, durará para sempre; |
nada se pode acrescentar às suas obras, e nada se |
pode tomar delas; e isso Deus fez assim para que os |
homens temam a sua grandeza. O que foi, é agora, o |
que há de ser, já passou, e Deus requer aquilo o que já |
passou. (Eclesiastes 3, versículos 14 e 15)". |
O mundo da criação está completo e sua matriz original |
está dentro de nós. Nós a vimos antes de sermos |
estabelecidos como homens, e desde então tentamos |
recordá-la para ativar segmentos da mesma. Existem |
infinitas perspectivas desta matriz. Nossa tarefa é obter |
a perspectiva correta, e ao determinar o direcionamento |
da nossa atenção, fazê-la acontecer de acordo com o |
nosso ponto de vista interior. Se pudermos montar a |
sequência correta e experienciá-la na imaginação, até |
que ela adquira o tom de realidade, então, nós |
conscientemente criamos circunstâncias. Esta |
perspectiva interna é a atividade da imaginação que |
deve ser conscientemente direcionada. Devido a uma |
série de transformações mentais, nós gradativamente |
nos tornamos mais conscientes dos aspectos de tudo |
aquilo o que já existe, e ao alinharmos nossa própria |
atividade mental ao aspecto da criação que nós |
desejamos experienciar, nós o ativamos, o |
ressuscitamos, e a ele damos vida. |
Esta experiência que eu tive não só mostra o mundo |
como uma manifestação da atividade mental do |
observador individual, mas também revela que o nosso |
direcionamento permite que a nossa atenção salte entre |
esses momentos eternos. Um abismo infinito separa |
qualquer momento distinto que nós vivemos. Nós, |
através dos movimentos da nossa atenção, damos vida |
às "Esculturas dos Salões Perdidos." |
Pense que o mundo contém um número infinito de |
estados de consciência, através dos quais ele poderia ser |
observado. Pense nestes estados, como salões ou |
mansões na Casa de Deus, e que como os quartos de |
qualquer casa, eles são fixamente alocados em relação |
um ao outro. Agora pense em você mesmo, o seu |
verdadeiro EU, o seu Eu imaginativo, como um habitante |
vivo, caminhando pela casa de Deus. Cada quarto |
contém algumas das "Esculturas Perdidas", com infinitas |
tramas e dramas, e situações e eventos já existentes, |
mas não ativados. |
Elas são ativadas assim que a imaginação humana entra |
em contato e se funde a elas. Cada uma representa |
certas atividades mentais e emocionais. Para entrar em |
um estado, o homem deve consentir com as ideias e |
sentimentos que ele representa. Esses Estados |
representam um número infinito de possibilidades e |
transformações mentais que o homem pode |
experimentar. Para mudar para outro estado ou mansão |
se exige uma mudança de crenças. Tudo o que você |
sempre desejou já existe e só espera pela |
correspondência das suas crenças. E deve ser uma |
correspondência equivalente, pois esta é a condição |
necessária, e somente por essa condição o estado |
desejado poderá ser ativado e objetivado. Combinar as |
crenças de um estado é a busca que encontra, é o bater |
à porta que faz abrir, o pedir que se recebe. Entre, e |
domine sobre a terra. |
No momento em que o homem corresponde às crenças |
de um estado qualquer, ele funde-se com este estado, e |
esta União resulta na ativação e projeção dos seus |
aspectos, tramas, dramas e eventos. Este estado se torna |
a casa onde o indivíduo habita, pela qual ele vê o |
mundo. Este será o seu alicerce, e, se o indivíduo for |
observador, ele verá a realidade exterior se edificar de |
acordo com o modelo de sua imaginação. |
É pelo fato de termos nos acostumado a contemplar a |
nossa auto-imagem, que nós ficamos sujeitos às |
limitações dos nossos sentidos físicos e ficamos |
encobertos em corpos de carne e osso. É por isso que o |
despertar da imaginação é necessário, o retorno do |
Filho pródigo que o nosso Pai espera. |
"Porque a criação aguarda com ardente expectativa a |
manifestação dos filhos de Deus. Porém a criação foi |
submetida à vaidade, não por sua vontade, mas por |
causa daquele que a sujeitou. Porque a própria criação |
também há de ser libertada do cativeiro da corrupção |
em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade |
outorgada aos filhos de Deus. (Romanos 8, versículos |
19, 20 e 21)". |