CASO 3
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CASO 3

CASO 3

anderson
8 min
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CASO 3

Esta é a história de um resultado inesperado, originado

de uma conversa com uma senhora que veio se

consultar comigo.

Uma tarde, uma jovem avó e mulher de negócios de

Nova York, veio falar comigo. Com ela veio o seu neto

de nove anos de idade, que veio da Pensilvânia para

visitá-la. Respondendo às suas perguntas, eu expliquei a

ela a lei da concepção, descrevendo detalhadamente o

procedimento a ser seguido para ela atingir um objetivo.

O menino estava sentado em silêncio, aparentemente

entretido com um pequeno caminhão de brinquedo,

enquanto eu explicava para a avó o método para ela

assumir o estado de consciência que ela teria, caso o seu

desejo fosse realizado. Disse-lhe a história do soldado

na brigada do exército, que cada noite adormecia,

imaginando-se para estar em casa na sua própria cama.

Quando o menino e a sua avó foram embora, ele olhou

para mim com grande empolgação e disse, "Eu sei o que

eu quero, e agora, eu sei como conseguir". Surpreso,

perguntei-lhe o que ele queria; ele me disse que do

fundo do seu coração ele queria um cachorrinho. Com 

isso, a avó vigorosamente protestou, dizendo ao garoto

que já estava mais do que claro que ele não poderia ter

um cachorro em hipótese alguma, que seu pai e sua

mãe não permitiria isso, que ele era muito novo para

tratar adequadamente de um cachorro, e que, além

disso, o pai tinha uma profunda antipatia por cães – ele

realmente odiava ter um por perto.

Todos estes foram argumentos que o menino,

apaixonadamente desejoso em ter um cão, recusou-se a

entender. "Agora eu sei o que fazer," ele disse. "Todas as

noites quando eu for dormir vou fingir que tenho um

cachorro, e que irei passear com ele fazendo uma

caminhada." "Não", disse a avó, "não é isso o que o Sr.

Neville quis dizer. Isto não foi para você. Você não pode

ter um cão."

Aproximadamente seis semanas depois, a avó me

contou o que para ela era uma história surpreendente. O

desejo do menino de possuir um cão foi tão intenso que

ele absorveu tudo o que eu disse para a sua avó sobre

como alcançar um desejo – e ele acreditou

implicitamente que, finalmente, ele tinha descoberto

como conseguir um cão. 

Colocando essa crença em prática, durante várias noites

o garoto imaginava que um cachorro estava deitado na

sua cama ao lado dele. Na sua imaginação ele acariciava

o cachorro, sentindo o seu pelo. Coisas como brincar

com o cão e levá-lo para passear enchiam as suas ideias.

Dentro de algumas semanas foi isso o que aconteceu.

Um jornal da cidade onde o garoto morava organizou

uma campanha especial sobre a Semana da Bondade

com os Animais. Os alunos de todas as escolas foram

solicitados a escrever uma redação sobre o tema: "Por

que eu gostaria de ter um cão." Depois, todas as escolas

entregaram as redações para serem avaliadas e julgadas,

e o vencedor do concurso foi anunciado. O mesmo

menino que algumas semanas antes estava no meu

apartamento em Nova York, e que tinha me dito: "Agora

eu sei como conseguir um cão", foi o vencedor. Em uma

cerimônia elaborada, que foi divulgada com fotos e

histórias no jornal, o menino foi premiado com um lindo

filhote de collie.

Em relação a esta história, a avó me disse que se o

menino tivesse recebido dinheiro para comprar um cão,

os pais que se recusariam a fazê-lo, e o teriam usado

para comprar um presente para o menino, ou

colocariam o dinheiro no banco, na poupança dele.

Além disso, se alguém tivesse simplesmente dado um

cão de presente para o menino, eles o teriam recusado,

ou teriam se desfeito dele em seguida. Mas da forma

dramática como o menino ganhou o cão, por ele ter

vencido o concurso da cidade, pelas histórias e fotos

que saíram no jornal, pelo orgulho da realização

alcançada, pela alegria do menino, tudo isso, culminou

em uma mudança no coração dos pais, e eles se viram

fazendo aquilo o que eles concebiam ser impossível –

deixaram o menino ficar com o cão.

Foi isso o que a avó me contou, e ela concluiu dizendo

que havia um tipo específico de cachorro que o menino

mais desejava em seu coração. Era um collie.

CASO 4

Este caso me foi contado pela tia na história, diante de

todo o público presente durante o encerramento de

uma das minhas palestras.

Durante o período de perguntas após minha palestra

sobre a lei da concepção, uma senhora que já havia

assistido muitas vezes às minhas palestras e que já havia

se consultado comigo em um certo número de ocasiões,

levantou-se e pediu permissão para contar uma história,

ilustrando como ela tinha usado a lei com sucesso.

Ela disse que ao voltar para casa depois da palestra da

semana anterior, ela havia se encontrado com sua

sobrinha, que estava terrivelmente chateada e

angustiada. O marido da sobrinha, que era um oficial da

força aérea, e servia em Atlantic City, acabava de ser

convocado juntamente com todo o resto da sua

unidade, para servir ativamente na Europa. Ela chorando

disse para a tia que a razão dela estar chateada era que

ela estava esperando o contrário, ela esperava que seu

marido fosse transferido para a Flórida como instrutor.

Eles dois amavam a Flórida, e estavam ansiosos para se

mudarem para lá, e não ao invés disso, terem que se

separar um do outro. Ao ouvir esta história, a tia disse

que só havia uma coisa a ser feita, que era aplicar a lei da

concepção imediatamente. "Vamos conseguir", ela

disse. "Se você realmente tivesse ido para a Flórida, o

que você faria? Você sentiria a brisa morna. Sentiria o

cheiro da maresia. Sentiria os seus pés afundando na

areia. Bem, então vamos fazer isso agora."

Elas tiraram os sapatos e apagaram as luzes, em suas

imaginações, sentiam-se realmente na Flórida, sentindo

a brisa morna, o cheiro o ar salgado do mar, afundando

os dedos dos pés na areia.

Quarenta e oito horas mais tarde o marido recebeu uma

mudança de ordens. As suas novas instruções

determinavam que ele fosse imediatamente para a

Flórida, como um instrutor da força aérea. Cinco dias

depois, sua esposa estava em um trem indo ao seu

encontro. Apesar da tia, a fim de ajudar a sua sobrinha a

atingir o seu desejo, ter se juntado à sobrinha para

assumir o estado de consciência necessário, ela não foi

para a Flórida. Pois esse não era o seu desejo. Por outro

lado, era o intenso desejo da sobrinha.

CASO 5

Este caso é especialmente interessante por causa do

curto intervalo de tempo entre o momento da aplicação

da lei da concepção, e a sua visível manifestação.

Uma mulher muito proeminente me procurou com

profunda preocupação. Ela mantinha um lindo

apartamento na cidade e uma grande casa de campo;

mas como as muitas despesas que ela tinha superavam

a sua renda modesta, era preciso que ela alugasse o

apartamento para que ela e sua família pudessem passar

o verão na casa de campo.

Nos anos anteriores, o apartamento foi alugado sem

dificuldade, logo no início da primavera, mas no dia que

ela veio até mim, a temporada de aluguel de verão e

sublocações havia acabado. O apartamento estava nas

mãos dos melhores corretores imobiliários havia meses,

mas ninguém tinha se interessado nem mesmo em vêlo.

Depois que ela me descreveu a sua situação, eu lhe

expliquei como a lei da concepção poderia ser exercida

na solução do seu problema. Eu sugeri que ela

imaginasse que o apartamento estava sendo alugado

por uma pessoa desejando uma ocupação imediata, e

supondo que isso fosse acontecer, o apartamento na

verdade seria alugado a tempo. A fim de naturalmente

criar a sensação necessária – o sentimento de que já era

um fato que seu apartamento estava alugado – eu

sugeri que ela antes de adormecer naquela noite, se

imaginasse, não em seu apartamento, mas em qualquer

outro lugar onde ela dormiria, caso o seu apartamento

fosse alugado de repente. Ela rapidamente captou a

ideia, e disse que, nesta situação ela dormiria em sua

casa de campo, mesmo que ainda não fosse verão.

Esta consulta aconteceu na quinta-feira. Às 9 horas na

manhã de sábado ela me telefonou de sua casa de

campo – animada e feliz. Ela me disse que na quintafeira à noite ela tinha adormecido imaginando e

sentindo que realmente ela estava dormindo em sua

outra cama, na sua casa de campo, muitas milhas longe

de onde ela estava, em seu apartamento da cidade. Na

sexta-feira, dia seguinte, um inquilino realmente

desejável, que atendia a todos os requisitos do seu perfil

de pessoa responsável, não só alugou o apartamento,

mas o alugou com a condição de poder se mudar

naquele mesmo dia.