CASO 3
CASO 3 |
Esta é a história de um resultado inesperado, originado |
de uma conversa com uma senhora que veio se |
consultar comigo. |
Uma tarde, uma jovem avó e mulher de negócios de |
Nova York, veio falar comigo. Com ela veio o seu neto |
de nove anos de idade, que veio da Pensilvânia para |
visitá-la. Respondendo às suas perguntas, eu expliquei a |
ela a lei da concepção, descrevendo detalhadamente o |
procedimento a ser seguido para ela atingir um objetivo. |
O menino estava sentado em silêncio, aparentemente |
entretido com um pequeno caminhão de brinquedo, |
enquanto eu explicava para a avó o método para ela |
assumir o estado de consciência que ela teria, caso o seu |
desejo fosse realizado. Disse-lhe a história do soldado |
na brigada do exército, que cada noite adormecia, |
imaginando-se para estar em casa na sua própria cama. |
Quando o menino e a sua avó foram embora, ele olhou |
para mim com grande empolgação e disse, "Eu sei o que |
eu quero, e agora, eu sei como conseguir". Surpreso, |
perguntei-lhe o que ele queria; ele me disse que do |
fundo do seu coração ele queria um cachorrinho. Com |
isso, a avó vigorosamente protestou, dizendo ao garoto |
que já estava mais do que claro que ele não poderia ter |
um cachorro em hipótese alguma, que seu pai e sua |
mãe não permitiria isso, que ele era muito novo para |
tratar adequadamente de um cachorro, e que, além |
disso, o pai tinha uma profunda antipatia por cães – ele |
realmente odiava ter um por perto. |
Todos estes foram argumentos que o menino, |
apaixonadamente desejoso em ter um cão, recusou-se a |
entender. "Agora eu sei o que fazer," ele disse. "Todas as |
noites quando eu for dormir vou fingir que tenho um |
cachorro, e que irei passear com ele fazendo uma |
caminhada." "Não", disse a avó, "não é isso o que o Sr. |
Neville quis dizer. Isto não foi para você. Você não pode |
ter um cão." |
Aproximadamente seis semanas depois, a avó me |
contou o que para ela era uma história surpreendente. O |
desejo do menino de possuir um cão foi tão intenso que |
ele absorveu tudo o que eu disse para a sua avó sobre |
como alcançar um desejo – e ele acreditou |
implicitamente que, finalmente, ele tinha descoberto |
como conseguir um cão. |
Colocando essa crença em prática, durante várias noites |
o garoto imaginava que um cachorro estava deitado na |
sua cama ao lado dele. Na sua imaginação ele acariciava |
o cachorro, sentindo o seu pelo. Coisas como brincar |
com o cão e levá-lo para passear enchiam as suas ideias. |
Dentro de algumas semanas foi isso o que aconteceu. |
Um jornal da cidade onde o garoto morava organizou |
uma campanha especial sobre a Semana da Bondade |
com os Animais. Os alunos de todas as escolas foram |
solicitados a escrever uma redação sobre o tema: "Por |
que eu gostaria de ter um cão." Depois, todas as escolas |
entregaram as redações para serem avaliadas e julgadas, |
e o vencedor do concurso foi anunciado. O mesmo |
menino que algumas semanas antes estava no meu |
apartamento em Nova York, e que tinha me dito: "Agora |
eu sei como conseguir um cão", foi o vencedor. Em uma |
cerimônia elaborada, que foi divulgada com fotos e |
histórias no jornal, o menino foi premiado com um lindo |
filhote de collie. |
Em relação a esta história, a avó me disse que se o |
menino tivesse recebido dinheiro para comprar um cão, |
os pais que se recusariam a fazê-lo, e o teriam usado |
para comprar um presente para o menino, ou |
colocariam o dinheiro no banco, na poupança dele. |
Além disso, se alguém tivesse simplesmente dado um |
cão de presente para o menino, eles o teriam recusado, |
ou teriam se desfeito dele em seguida. Mas da forma |
dramática como o menino ganhou o cão, por ele ter |
vencido o concurso da cidade, pelas histórias e fotos |
que saíram no jornal, pelo orgulho da realização |
alcançada, pela alegria do menino, tudo isso, culminou |
em uma mudança no coração dos pais, e eles se viram |
fazendo aquilo o que eles concebiam ser impossível – |
deixaram o menino ficar com o cão. |
Foi isso o que a avó me contou, e ela concluiu dizendo |
que havia um tipo específico de cachorro que o menino |
mais desejava em seu coração. Era um collie. |
CASO 4 |
Este caso me foi contado pela tia na história, diante de |
todo o público presente durante o encerramento de |
uma das minhas palestras. |
Durante o período de perguntas após minha palestra |
sobre a lei da concepção, uma senhora que já havia |
assistido muitas vezes às minhas palestras e que já havia |
se consultado comigo em um certo número de ocasiões, |
levantou-se e pediu permissão para contar uma história, |
ilustrando como ela tinha usado a lei com sucesso. |
Ela disse que ao voltar para casa depois da palestra da |
semana anterior, ela havia se encontrado com sua |
sobrinha, que estava terrivelmente chateada e |
angustiada. O marido da sobrinha, que era um oficial da |
força aérea, e servia em Atlantic City, acabava de ser |
convocado juntamente com todo o resto da sua |
unidade, para servir ativamente na Europa. Ela chorando |
disse para a tia que a razão dela estar chateada era que |
ela estava esperando o contrário, ela esperava que seu |
marido fosse transferido para a Flórida como instrutor. |
Eles dois amavam a Flórida, e estavam ansiosos para se |
mudarem para lá, e não ao invés disso, terem que se |
separar um do outro. Ao ouvir esta história, a tia disse |
que só havia uma coisa a ser feita, que era aplicar a lei da |
concepção imediatamente. "Vamos conseguir", ela |
disse. "Se você realmente tivesse ido para a Flórida, o |
que você faria? Você sentiria a brisa morna. Sentiria o |
cheiro da maresia. Sentiria os seus pés afundando na |
areia. Bem, então vamos fazer isso agora." |
Elas tiraram os sapatos e apagaram as luzes, em suas |
imaginações, sentiam-se realmente na Flórida, sentindo |
a brisa morna, o cheiro o ar salgado do mar, afundando |
os dedos dos pés na areia. |
Quarenta e oito horas mais tarde o marido recebeu uma |
mudança de ordens. As suas novas instruções |
determinavam que ele fosse imediatamente para a |
Flórida, como um instrutor da força aérea. Cinco dias |
depois, sua esposa estava em um trem indo ao seu |
encontro. Apesar da tia, a fim de ajudar a sua sobrinha a |
atingir o seu desejo, ter se juntado à sobrinha para |
assumir o estado de consciência necessário, ela não foi |
para a Flórida. Pois esse não era o seu desejo. Por outro |
lado, era o intenso desejo da sobrinha. |
CASO 5 |
Este caso é especialmente interessante por causa do |
curto intervalo de tempo entre o momento da aplicação |
da lei da concepção, e a sua visível manifestação. |
Uma mulher muito proeminente me procurou com |
profunda preocupação. Ela mantinha um lindo |
apartamento na cidade e uma grande casa de campo; |
mas como as muitas despesas que ela tinha superavam |
a sua renda modesta, era preciso que ela alugasse o |
apartamento para que ela e sua família pudessem passar |
o verão na casa de campo. |
Nos anos anteriores, o apartamento foi alugado sem |
dificuldade, logo no início da primavera, mas no dia que |
ela veio até mim, a temporada de aluguel de verão e |
sublocações havia acabado. O apartamento estava nas |
mãos dos melhores corretores imobiliários havia meses, |
mas ninguém tinha se interessado nem mesmo em vêlo. |
Depois que ela me descreveu a sua situação, eu lhe |
expliquei como a lei da concepção poderia ser exercida |
na solução do seu problema. Eu sugeri que ela |
imaginasse que o apartamento estava sendo alugado |
por uma pessoa desejando uma ocupação imediata, e |
supondo que isso fosse acontecer, o apartamento na |
verdade seria alugado a tempo. A fim de naturalmente |
criar a sensação necessária – o sentimento de que já era |
um fato que seu apartamento estava alugado – eu |
sugeri que ela antes de adormecer naquela noite, se |
imaginasse, não em seu apartamento, mas em qualquer |
outro lugar onde ela dormiria, caso o seu apartamento |
fosse alugado de repente. Ela rapidamente captou a |
ideia, e disse que, nesta situação ela dormiria em sua |
casa de campo, mesmo que ainda não fosse verão. |
Esta consulta aconteceu na quinta-feira. Às 9 horas na |
manhã de sábado ela me telefonou de sua casa de |
campo – animada e feliz. Ela me disse que na quintafeira à noite ela tinha adormecido imaginando e |
sentindo que realmente ela estava dormindo em sua |
outra cama, na sua casa de campo, muitas milhas longe |
de onde ela estava, em seu apartamento da cidade. Na |
sexta-feira, dia seguinte, um inquilino realmente |
desejável, que atendia a todos os requisitos do seu perfil |
de pessoa responsável, não só alugou o apartamento, |
mas o alugou com a condição de poder se mudar |
naquele mesmo dia. |