COMO ELE PERDEU O BRAÇO
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COMO ELE PERDEU O BRAÇO

COMO ELE PERDEU O BRAÇO

anderson
3 min
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COMO ELE PERDEU O BRAÇO

De dois em dois ou de três em três anos realizo

uma série de conferências no Fórum da Verdade de

Londres, em Caxion Hall. Esse Fórum foi fundado por

mim há alguns anos. Sua diretora, a Dra. Evelyn Fleet,

contou-me sobre um artigo que apareceu nos jornais

ingleses a respeito do poder da sugestão. Dizia o

artigo que, por um período de dois anos

aproximadamente, um homem fez a seguinte sugestão à

sua mente subconsciente: "Daria meu braço direito para

ver minha filha curada" Parecia que sua filha sofria

de uma forma paralisante de artritismo, juntamente com

uma espécie de doença de pele considerada incurável. O

tratamento médico não conseguira aliviar o estado da

jovem.

Opai desejava intensamente a sua cura, a ponto de

formular seu desejo nas palavras acima citadas.

A Dra. Evelyn Fleet contou-me que o artigo do

jornal informara que um dia a família estava passeando

quando o carro chocou-se com outro. O braço direito do

pai foi arrancado do ombro e imediatamente

desapareceram o artritismo e a doença da pele da

filha.

Dê ao seu subconsciente apenas sugestões que

curem, tragam felicidade, enobreçam e inspirem.

Lembre-se de que seu subconsciente não sabe distinguir

uma pilhéria. Toma tudo ao pé da letra.

COMO A AUTOSSUGESTÃO AFASTA O MEDO

Exemplos de autossugestão: Autossugestão significa

sugerir algo definido e específico a si próprio.

Herbert Parkyin, em seu excelente livro sobre

autossugestão, registra o seguinte caso, que tem

aspectos divertidos e, portanto, deve ser recordado:

"Um nova-iorquino em visita a Chicago olha o seu

relógio, que está uma hora adiantado em relação ao

horário de Chicago, e diz a um amigo de Chicago que

são 12 horas. O amigo de Chicago, sem pensar na

diferença de horário entre Chicago e Nova York, diz

que está com fome e precisa ir almoçar."

A autossugestão pode ser utilizada para expulsar

vários temores e outros condicionamentos negativos.

Uma jovem cantora foi convidada a dar uma audição. Ela

esperava há muito por tal ocasião, mas nas três

oportunidades anteriores que tivera falhara

miseravelmente, devido ao seu medo de fracassar. Essa

jovem possuía uma boa voz, mas vivia dizendo a si

mesma: "Quando chegar a minha oportunidade de cantar,

talvez não gostem de mim. Tentarei, mas estou cheia de

medo e angústia"

O seu subconsciente aceitava essas autossugestões

negativas como um pedido e tratava de torná-las

manifestas e presentes em sua experiência. A causa do

seu fracasso era, portanto, uma autossugestão

involuntária, isto é, pensamentos de medo silenciosos,

emocionalizados e subjetivados.

Ela superou tudo isso com a seguinte técnica: três

vezes por dia trancava-se sozinha num quarto. Sentavase confortavelmente em uma poltrona, relaxava o corpo

e fechava os olhos. Serenava a mente e o corpo da

melhor maneira que podia. A inércia física favorece a

passividade mental e torna a mente mais receptiva à

sugestão. Ela procurava neutralizar a sugestão do medo

dizendo para si própria: "Canto muito bem. Sou uma

mulher equilibrada, estou calma, serena e confiante."

Ela repetia essa afirmação devagar, calmamente e

impregnando-a com todo seu sentimento por umas cinco

ou dez vezes, em cada ocasião. Efetuava três "sessões"

diariamente e mais uma, pouco antes de dormir. No fim

de uma semana estava inteiramente tranquila e

confiante. Quando chegou o convite para a audição,

cantou de maneira admirável.