escreva um novo
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anderson
7 min
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escreva um novo

nome no livro da

vida.

O livro da vida é a sua mente subconsciente. Você está sempre

escrevendo nesse livro com base no seu modo habitual de pensar e

imaginar. Shakespeare disse: “O que é um nome?” Bem, quando menciono

o seu nome, ele indica o seu gênero específico, a nacionalidade, formação,

educação, estrutura financeira, posição social, as suas origens e tudo o mais

que diz respeito a você.

Shakespeare escreveu muitas peças. Romeu e Julieta, por exemplo, é um

drama das mentes consciente e subconsciente. Quando ambas trabalham

juntas com harmonia, paz e alegria, os filhos dessa união são a felicidade, a

paz, a saúde, a abundância e a segurança. O relacionamento desarmonioso

das mentes consciente e subconsciente causa angústia, sofrimento, dor e

doenças nas nossas vidas.

Abrão deixou Ur na Caldeia. Ur significa feitiçaria, magia negra, culto

das estrelas, de ídolos e coisas desse tipo. Abrão mudou o seu nome para

Abraão, que significa o pai da multidão, indicando um único Deus, a única

presença e poder.

Somos todos filhos do único Deus. Essa é a unidade de toda a vida.

Todos os homens e mulheres são irmãos — a mesma mente, o mesmo

espírito e a mesma substância. Por conseguinte, magoar outra pessoa

significa magoar a si mesmo, e abençoar outra pessoa representa abençoar a

si mesmo.

Você pode escrever um novo nome, uma nova avaliação, um novo

projeto de si mesmo. Crie um novo conceito de si mesmo. Ele é grande,

nobre ou magnífico o bastante para redimi-lo, para ocasionar uma

transformação interior no seu coração, na sua mente e em todo o seu ser?

Hoje em dia, as pessoas têm muitos ídolos, assim como tinham na Caldeia

há milhares de anos. A superstição é desenfreada. Elas ainda têm falsos

deuses, como “Essa mudança de tempo vai me fazer ficar gripado” ou “Se

eu ficar com os pés molhados vou pegar pneumonia”. Algumas pessoas têm

medo de se expor aos micróbios, de modo que, quando alguém espirra

perto delas, acham que poderão contrair o vírus. Se você pergunta à pessoa

que foi exposta: “Você pegou o vírus este ano?”, a resposta é: “Ainda não.”

Mas ela espera ser infectada. Você sempre obtém o que espera.

Alguns dizem: “Não conheço o político certo. Não tenho pistolão. Não

tenho a menor possibilidade de conseguir aquele emprego.” Eles estão

negando o poder criativo existente em si mesmos. Eles dizem que Ele é

onipotente e supremo, mas certas pessoas o rejeitam o tempo todo. Se Ele é

supremo e onipotente, não existe nada que possa confrontá-Lo ou desafiáLo. Então, você deve declarar o seguinte: “O espírito infinito abre a porta

para mim, revelando meus talentos ocultos e me mostrando o caminho que

devo seguir.” É exatamente isso que o espírito infinito fará por você.

Alguns políticos falam e batem na madeira quando conversam sobre algo

negativo, como se a madeira tivesse algum poder. Você concede poder a

outras pessoas? Ao ambiente? Às condições atmosféricas? Todas essas coisas

são impotentes. Não têm nenhum poder. O poder reside em você.

O nome de Saul foi alterado para Paulo. Paulo significa “pequeno Cristo”,

e muitos milagres foram feitos pelas suas mãos. Ele foi iluminado na estrada

para Damasco, que significa saco de sangue, ou renascimento. Isso significa

uma iluminação mística na qual a sua mente, ou intelecto, é inundada pela

luz de Deus, sendo você uma pessoa transformada. Às vezes isso acontece

em um piscar de olhos, como foi vivenciado por Santa Teresa e muitos

outros.

Paulo se tornou um homem modificado. Ele não era mais o assassino

que enviava pessoas para a morte. Ele foi transformado. Foi iluminado a

partir do Alto. Você pode ir à justiça e mudar de nome todos os anos se

quiser, mas isso não significa nada. É completamente irrelevante. Você

precisa mudar a sua natureza, o seu caráter, o seu ponto de vista, o conceito

que tem de si mesmo. É preciso que haja uma transformação interior.

Depois disso, é claro, você terá mudado o seu nome ou a sua natureza.

Há algum tempo, fui procurado por um homem cético e rabugento que

era agressivo com a secretária e com o vendedor de sua equipe. Quando

alguém dava “bom-dia” ao entrar em sua sala, ele retrucava: “Não estou

vendo nada de bom hoje.” Quando se sentava à mesa para tomar o café da

manhã, segurava o jornal diante do rosto para não olhar para a esposa.

Sempre criticava os ovos com bacon que ela fazia. Ele era realmente

rabugento, detestável e desagradável.

Esse homem foi se consultar com um psicólogo, e ouviu o seguinte: “Vou

lhe dizer o que você deve fazer. Você pode mudar toda a sua natureza.

Quando se sentar à mesa de manhã para tomar café, beije a sua mulher,

diga que ela está linda e que a comida está deliciosa; ela provavelmente vai

ficar feliz da vida.” O homem comentou: “Bem, se eu fizer isso, estarei

sendo hipócrita.” O psicólogo disse: “Não faz mal. Vá em frente. Faça isso

de qualquer jeito. Quebre o gelo no seu coração. Quando chegar ao

escritório, diga à sua secretária que os olhos ou o cabelo dela são bonitos —

deve haver alguma coisa adorável a respeito dela. E seja simpático, educado

e amável com o vendedor.”

Depois de passar um mês praticando essas coisas, elas gradualmente

penetraram na mente subconsciente daquele homem e ele se transformou,

tornando-se uma pessoa simpática, amável, agradável e positiva. As pessoas

perguntavam: “O que aconteceu com esse cara?” Outras comentavam: “Ele

está apaixonado.” Bem, acho que ele estava — apaixonado pelo eu superior.

“O que me guiou até aqui tornará acessível o resto do caminho.” Essa é

uma verdade magnífica. Um professor do Alabama me escreveu e eu

transmiti a ele essa verdade simples. Ele disse que o imóvel que estava

construindo estava 75% terminado, mas agora havia uma greve. Ele não

tinha mais dinheiro; o que ia fazer? “O que me guiou até aqui tornará

acessível o resto do caminho.”

Ele disse: “Essa frase está incorreta. Você deveria dizer: ‘Quem me guiou

tornará acessível o resto do caminho.’ E eu retruquei: “Ela não está

incorreta. Eu realmente quis dizer ‘o que’ e não ‘quem’.” Não foi um lapso.

Foi deliberado, porque estou lidando com um princípio, uma presença

impessoal, que não discrimina indivíduos, um poder e uma presença

universal disponíveis para todos os homens. O assassino, o mendigo, o

ladrão, o monge, o ateu ou o agnóstico — qualquer um pode recorrer a

eles. Qualquer pessoa pode utilizá-los.

Deus não é uma pessoa; Ele é um poder e uma presença impessoal —

uma vida infinita e uma inteligência infinita. O homem do Alabama tinha o

conceito de um homem-Deus situado em algum lugar do céu. No entanto,

ele passou a praticar o que lhe ensinei, e como resultado, conseguiu atrair

os recursos financeiros necessários para terminar o prédio.

Essa presença universal cria a partir de si mesma, tornando-se essa coisa

particular. Em outras palavras, Deus se torna homem acreditando que ele é

um homem. Deus cria a partir de si mesmo um ser capaz de restituir a

glória, a luz e o amor para si mesmo. Abraão conhecia o poder criativo. Ele

estava consciente Dele e o demonstrava na sua vida. Acreditava que o

espírito o guiaria e orientaria, o que, é claro, ele fez.