EXPERIMENTO I
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EXPERIMENTO I

EXPERIMENTO I.

anderson
11 min
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EXPERIMENTO I.

Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em

partículas de luz (fótons), a "matéria" quântica de que o nosso mundo é feito. Primeiramente, eles

removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado, criando o que entendemos como sendo o vácuo.

Tradicionalmente, o termo vácuo transmite a ideia de que o recipiente onde ele existe está vazio, mas

mesmo com o ar removido, os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro dele: os fótons.

Usando equipamento de engenharia de elevada precisão, os cientistas mediram a localização das partículas

dentro do tubo.

Queriam determinar se as partículas de luz estavam espalhadas por toda parte, se tinham aderido às

laterais do vidro, ou se, talvez, tinham ficado aglomeradas em uma pilha no fundo do recipiente. O que

eles encontraram não causou surpresa alguma logo de início: os fótons estavam distribuídos de uma

maneira completamente desordenada. Em outras palavras, as partículas estavam em todo o interior do

recipiente — precisamente como Poponin e sua equipe esperavam que elas estivessem.

Na parte seguinte do experimento, amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo

fechado, juntamente com os fótons. Na presença do DNA, as partículas de luz assumiram uma atitude que

ninguém previa: em vez do padrão de distribuição espalhada que a equipe havia notado anteriormente, as

partículas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo. O DNA estava irrefutavelmente

exercendo uma influência direta sobre os fótons, como se estivessem imprimindo padrões regulares a eles

por meio de uma força invisível. Isso é importante, uma vez que não existe absolutamente princípio algum

na física convencional que justifique tal procedimento. Apesar de a experiência ter sido conduzida em

ambiente controlado, a observação do

DNA — essa substância que nos constitui — possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele

exercia sobre a "matéria" quântica que constitui tudo no nosso mundo!

A próxima surpresa ocorreu quando o DNA foi removido do recipiente. Havia razões de sobra para os

cientistas que participavam do experimento acreditarem que as partículas de luz voltariam a ser vistas

naquele estado inicial de espalhamento por todo o tubo. Depois do experimento de Michelson-Morley,

descrito no Capítulo 1, nada na literatura tradicional sugeria que qualquer outra coisa pudesse ocorrer.

Entretanto, em vez disso, os cientistas presenciaram uma ocorrência muito diferente: os fótons

permaneceram ordenados, exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo. Em suas próprias palavras,

Poponin descreveu a luz como exibindo um comportamento "surpreendentemente contra-intuitivo".10

Depois de verificarem os instrumentos e os resultados, Poponin e seus colegas enfrentaram a tarefa de

achar alguma explicação para o que tinham acabado de observar. Uma vez que o DNA tinha sido removido

do tubo, o que poderia estar afetando as partículas de luz? Será que o DNA deixava alguma coisa para trás,

alguma força residual com o poder de união depois da remoção da matéria física? Ou será que algum

fenômeno ainda mais misterioso estava acontecendo? Estaria o DNA e as partículas de luz ainda

conectados de algum modo e com alguma intensidade além da nossa capacidade de detecção, ainda que

estivessem fisicamente separados e não ocupassem mais o mesmo tubo?

Em seu relatório, Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram "forçados a aceitar a hipótese

de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada'"

2

. Como o efeito parecia estar

diretamente relacionado à presença do material vivo, o fenômeno foi denominado "efeito do DNA fantasma". A nova estrutura de campo de Poponin aparentava ser surpreendentemente semelhante à "matriz"

que Max Planck havia identificado cinquenta anos antes, juntamente com os efeitos sugeridos pelas antigas

tradições.

— Resumo do Experimento I: Esse experimento tem importância por vários motivos. Talvez o mais

óbvio deles seja o fato de nos mostrar claramente que existe uma relação direta entre o DNA e a energia da

qual o mundo é feito. Dentre as muitas conclusões que podemos tirar dessa poderosa demonstração, duas

são garantidas:

Como resultado de experiências sob estrito controle de condições laboratoriais (talvez pela primeira

vez), surgiram provas das poderosas relações que as antigas tradições já consideravam sagradas há muitos

séculos. O DNA mudou o comportamento das partículas de luz — a essência do nosso mundo. Assim

como nossas mais prezadas tradições e textos espirituais já nos informavam há tanto tempo, o experimento

validou o fato de exercermos um efeito direto sobre o mundo que nos cerca.

Muito além da auto-ilusão e de animismos da nova era, trata-se de um impacto real. O efeito do DNA

fantasma nos mostra que, sob as condições certas e usando o equipamento adequado, essa relação pode ser

documentada. (Examinaremos novamente esse experimento na última parte deste livro.) Embora esse

experimento se sobressaia por si próprio como uma demonstração revolucionária e explícita da conexão

2 Existe uni tipo de energia que não era reconhecida como tal no passado.

entre vida e matéria, é dentro do contexto de dois experimentos descritos a seguir que o efeito do DNA

fantasma assume sua maior significação.

EXPERIMENTO II

As pesquisas têm mostrado, sem sombra de dúvida, que as emoções humanas exercem influência

direta sobre o modo como as células funcionam no nosso corpo12

. Durante a década de 1990, cientistas

trabalhando para o Exército dos Estados Unidos investigaram se nossas sensações continuavam tendo o

poder de afetar células vivas, especificamente o DNA, nos casos de essas células não fazerem mais parte do

corpo. Em outras palavras, as emoções ainda exercem efeito positivo ou negativo sobre amostras de tecidos

retiradas do corpo?

A sabedoria convencional tenderia a presumir que não. Por que deveríamos ter essa expectativa?

Lembremo-nos mais uma vez do experimento de Michelson-Morley de 1887, cujos resultados

acreditávamos que iriam demonstrar a inexistência de algo "lá fora", capaz de conectar qualquer coisa do

mundo com qualquer outra coisa. Seguindo uma linha tradicional de pensamento, uma vez que tecidos,

pele, órgãos ou ossos são removidos de uma pessoa, qualquer conexão do corpo com essas partes não

deveria mais existir. Entretanto, a experiência nos demonstrou que algo muito diferente na verdade

acontecia.

Em um estudo de 1993, conforme publicado no jornal Advances, o Exército executou experimentos para

determinar precisamente se a conexão de emoção com DNA continua depois de uma separação e, caso

continue, até que distância?

13 Os pesquisadores começaram por reunir DNA e um esfregaço de tecido do

interior da boca de um voluntário. A amostra foi isolada e levada para outra sala no mesmo edifício, e

então eles começaram a investigar o fenômeno que a ciência moderna afirmava que não deveria existir. Em

uma câmara especialmente projetada, o DNA foi medido eletricamente para verificar se ele respondia às

emoções da pessoa de onde ele tinha sido retirado, o doador, confinado em uma sala distante dali, a várias

dezenas de metros.

Nessa sala estavam sendo mostradas ao doador diversas imagens de vídeo. A exibição dos vídeos tinha

sido montada tencionando despertar emoções no espectador e incluía filmagens de cenas de guerra,

imagens eróticas e comédias. O que se desejava era que o doador experimentasse um espectro de emoções

reais durante um breve período. Enquanto isso lhe acontecia, a resposta de seu DNA era medida em outra

sala.

Observou-se que, quando o doador passava por "altos" e "baixos" emocionais, suas células e seu DNA

mostravam uma poderosa resposta elétrica, no mesmo instante. Apesar de a distância entre o doador e as

amostras ser de dezenas de metros, o DNA agia como se estivesse fisicamente conectado ao corpo dele. A

pergunta é: "Por quê?"

Esse experimento tem uma nota de rodapé que eu gostaria de evidenciar. Durante os ataques de 11 de

setembro ao Pentágono e ao World Trade Center, nos Estados Unidos, eu estava viajando pela Austrália,

para divulgar um livro. Quando voltei a Los Angeles, tive a sensação nítida de estar de volta a um país

diferente daquele que deixara havia apenas dez dias. Ninguém estava viajando — os aeroportos e

estacionamentos estavam vazios. O mundo tinha se transformado enormemente.

Eu tinha programado fazer uma palestra em Los Angeles logo depois do meu regresso e, ainda que

tudo indicasse que poucas pessoas estariam presentes, os anfitriões tomaram a decisão de manter a

programação original. Quando as apresentações começaram, concretizaram-se os receios dos promotores

do evento: apenas meia dúzia de ouvintes tinha comparecido. Quando os cientistas e autores começaram

suas palestras, era como se tivessem palestrando um para o outro.

Eu tinha acabado de dar minha contribuição sobre a natureza interligada de todas as coisas, concluindo

a apresentação do experimento do Exército, esse que descrevo acima. Durante o jantar naquela noite um

colega palestrante me procurou, agradeceu-me pela minha apresentação e me informou que tinha

participado do estudo que eu havia relatado na minha palestra. Para ser exato, tratava-se do dr. Cleve

Backster, que havia projetado o experimento para o Exército como parte de um projeto em andamento. Seu

trabalho pioneiro dizendo respeito aos efeitos das intenções humanas sobre as plantas tinha levado a

experimentos com finalidades militares. O que o dr. Backster disse em seguida é o motivo pelo qual conto

essa história aqui.

O Exército interrompeu os experimentos quando o doador e o DNA estavam ainda no mesmo edifício,

separados por uma distância de apenas dezenas de metros. Entretanto, em prosseguimento àqueles

estudos iniciais, o dr. Backster descreveu como ele e sua equipe continuaram as investigações a distâncias

ainda maiores. Certa vez, a distância entre o doador e suas células chegou a 563 quilômetros.

Além disso, a marcação do tempo transcorrido entre a sensação do doador e a resposta da célula foi

feita por um relógio atômico localizado no Colorado. Cada vez que o experimento foi executado, nem um

segundo se passou entre a emoção e a resposta da célula: o efeito foi simultâneo e a marcação do tempo

transcorrido foi igual a zero. Independentemente das células estarem no mesmo quarto ou separadas por

centenas de quilômetros, os resultados foram os mesmos. O DNA do doador reagia como se ainda

estivesse conectado, de alguma forma, ao corpo do doador, todas as vezes em que o doador experimentava

uma emoção.

Por mais fantasmagórico que isso possa nos parecer a princípio, consideremos que, se existe um campo

quântico unindo toda matéria, tudo deve estar — e continuar — interligado. Ou, como expõe de modo tão

eloquente o dr. Jeffrey Thompson, colega de Cleve Backster: "Não há um lugar específico onde realmente

um corpo comece ou onde ele termine"

14

.

— Resumo do Experimento II: As implicações desse experimento são vastas e, até certo ponto,

estonteantes. Se não podemos separar as pessoas de partes de seu corpo, isso significa que, quando um

órgão vivo é eficientemente transplantado para outro ser humano, ambos os indivíduos permanecem conectados um ao outro de alguma maneira?

Em um dia qualquer de nossa vida, entramos em contato com dezenas, algumas vezes com centenas de

pessoas — e muitas vezes esse contato é físico. Cada vez que tocamos uma pessoa, ainda que mediante um

simples aperto de mão, vestígios de seu DNA permanecem conosco sob a forma de células da pele que ela

deixa de seu corpo. Ao mesmo tempo, algumas de nossas células também passam para a outra pessoa. Será

que isso significa que continuamos ligados às pessoas que tocamos desde que o DNA das células

compartilhadas esteja vivo? E, se assim for, até que ponto nossa conexão permanece e qual a profundidade

dessa ligação? A resposta a essas perguntas é: sim, aparentemente essa ligação existe. Entretanto, a

qualidade dessa conexão parece ser determinada pela intensidade da consciência que nós temos de sua

existência.

Todas essas possibilidades ilustram a magnitude do que essa experiência está nos mostrando. Ao

mesmo tempo, também lança a fundação para alguma coisa mais profunda. Se o doador ou doadora

experimenta emoções corporais e se o DNA responde a essas emoções, algo deve estar viajando de um para

o outro, de maneira a possibilitar que a emoção saia de um lugar e chegue ao outro, não é mesmo?

Talvez sim... ou talvez não. Esse experimento pode estar nos mostrando algo mais — uma poderosa

ideia, tão simples que poderia passar despercebida facilmente: talvez as emoções do doador não precisem de

maneira nenhuma viajar. Talvez a energia não precise viajar do doador para uma localização distante para

exercer seu efeito. As emoções da pessoa já estavam no DNA — e em vários outros lugares por sinal — no

instante em que foram criadas. Essa menção é feita aqui tendo em vista plantar a semente de surpreendente

possibilidade, a ser examinada com merecida atenção no Capítulo 3.

A conclusão — a razão pela qual escolhi compartilhar esse experimento — é simplesmente a seguinte: a

conexão entre o DNA e o doador, seja ela qual for, exige a existência de algo fazendo a união de um ao

outro. O experimento sugere quatro coisas:

1. Existe uma forma de energia entre os tecidos vivos que não era reconhecida no passado.

2. As células e o DNA se comunicam por meio desse campo de energia.

3. A emoção humana exerce influência direta sobre o DNA vivo.

4. A separação pela distância aparentemente não é importante para os efeitos observados.