EXPERIMENTO I.
EXPERIMENTO I. |
Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em |
partículas de luz (fótons), a "matéria" quântica de que o nosso mundo é feito. Primeiramente, eles |
removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado, criando o que entendemos como sendo o vácuo. |
Tradicionalmente, o termo vácuo transmite a ideia de que o recipiente onde ele existe está vazio, mas |
mesmo com o ar removido, os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro dele: os fótons. |
Usando equipamento de engenharia de elevada precisão, os cientistas mediram a localização das partículas |
dentro do tubo. |
Queriam determinar se as partículas de luz estavam espalhadas por toda parte, se tinham aderido às |
laterais do vidro, ou se, talvez, tinham ficado aglomeradas em uma pilha no fundo do recipiente. O que |
eles encontraram não causou surpresa alguma logo de início: os fótons estavam distribuídos de uma |
maneira completamente desordenada. Em outras palavras, as partículas estavam em todo o interior do |
recipiente — precisamente como Poponin e sua equipe esperavam que elas estivessem. |
Na parte seguinte do experimento, amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo |
fechado, juntamente com os fótons. Na presença do DNA, as partículas de luz assumiram uma atitude que |
ninguém previa: em vez do padrão de distribuição espalhada que a equipe havia notado anteriormente, as |
partículas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo. O DNA estava irrefutavelmente |
exercendo uma influência direta sobre os fótons, como se estivessem imprimindo padrões regulares a eles |
por meio de uma força invisível. Isso é importante, uma vez que não existe absolutamente princípio algum |
na física convencional que justifique tal procedimento. Apesar de a experiência ter sido conduzida em |
ambiente controlado, a observação do |
DNA — essa substância que nos constitui — possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele |
exercia sobre a "matéria" quântica que constitui tudo no nosso mundo! |
A próxima surpresa ocorreu quando o DNA foi removido do recipiente. Havia razões de sobra para os |
cientistas que participavam do experimento acreditarem que as partículas de luz voltariam a ser vistas |
naquele estado inicial de espalhamento por todo o tubo. Depois do experimento de Michelson-Morley, |
descrito no Capítulo 1, nada na literatura tradicional sugeria que qualquer outra coisa pudesse ocorrer. |
Entretanto, em vez disso, os cientistas presenciaram uma ocorrência muito diferente: os fótons |
permaneceram ordenados, exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo. Em suas próprias palavras, |
Poponin descreveu a luz como exibindo um comportamento "surpreendentemente contra-intuitivo".10 |
Depois de verificarem os instrumentos e os resultados, Poponin e seus colegas enfrentaram a tarefa de |
achar alguma explicação para o que tinham acabado de observar. Uma vez que o DNA tinha sido removido |
do tubo, o que poderia estar afetando as partículas de luz? Será que o DNA deixava alguma coisa para trás, |
alguma força residual com o poder de união depois da remoção da matéria física? Ou será que algum |
fenômeno ainda mais misterioso estava acontecendo? Estaria o DNA e as partículas de luz ainda |
conectados de algum modo e com alguma intensidade além da nossa capacidade de detecção, ainda que |
estivessem fisicamente separados e não ocupassem mais o mesmo tubo? |
Em seu relatório, Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram "forçados a aceitar a hipótese |
de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada'" |
2 |
. Como o efeito parecia estar |
diretamente relacionado à presença do material vivo, o fenômeno foi denominado "efeito do DNA fantasma". A nova estrutura de campo de Poponin aparentava ser surpreendentemente semelhante à "matriz" |
que Max Planck havia identificado cinquenta anos antes, juntamente com os efeitos sugeridos pelas antigas |
tradições. |
— Resumo do Experimento I: Esse experimento tem importância por vários motivos. Talvez o mais |
óbvio deles seja o fato de nos mostrar claramente que existe uma relação direta entre o DNA e a energia da |
qual o mundo é feito. Dentre as muitas conclusões que podemos tirar dessa poderosa demonstração, duas |
são garantidas: |
Como resultado de experiências sob estrito controle de condições laboratoriais (talvez pela primeira |
vez), surgiram provas das poderosas relações que as antigas tradições já consideravam sagradas há muitos |
séculos. O DNA mudou o comportamento das partículas de luz — a essência do nosso mundo. Assim |
como nossas mais prezadas tradições e textos espirituais já nos informavam há tanto tempo, o experimento |
validou o fato de exercermos um efeito direto sobre o mundo que nos cerca. |
Muito além da auto-ilusão e de animismos da nova era, trata-se de um impacto real. O efeito do DNA |
fantasma nos mostra que, sob as condições certas e usando o equipamento adequado, essa relação pode ser |
documentada. (Examinaremos novamente esse experimento na última parte deste livro.) Embora esse |
experimento se sobressaia por si próprio como uma demonstração revolucionária e explícita da conexão |
2 Existe uni tipo de energia que não era reconhecida como tal no passado. |
entre vida e matéria, é dentro do contexto de dois experimentos descritos a seguir que o efeito do DNA |
fantasma assume sua maior significação. |
EXPERIMENTO II |
As pesquisas têm mostrado, sem sombra de dúvida, que as emoções humanas exercem influência |
direta sobre o modo como as células funcionam no nosso corpo12 |
. Durante a década de 1990, cientistas |
trabalhando para o Exército dos Estados Unidos investigaram se nossas sensações continuavam tendo o |
poder de afetar células vivas, especificamente o DNA, nos casos de essas células não fazerem mais parte do |
corpo. Em outras palavras, as emoções ainda exercem efeito positivo ou negativo sobre amostras de tecidos |
retiradas do corpo? |
A sabedoria convencional tenderia a presumir que não. Por que deveríamos ter essa expectativa? |
Lembremo-nos mais uma vez do experimento de Michelson-Morley de 1887, cujos resultados |
acreditávamos que iriam demonstrar a inexistência de algo "lá fora", capaz de conectar qualquer coisa do |
mundo com qualquer outra coisa. Seguindo uma linha tradicional de pensamento, uma vez que tecidos, |
pele, órgãos ou ossos são removidos de uma pessoa, qualquer conexão do corpo com essas partes não |
deveria mais existir. Entretanto, a experiência nos demonstrou que algo muito diferente na verdade |
acontecia. |
Em um estudo de 1993, conforme publicado no jornal Advances, o Exército executou experimentos para |
determinar precisamente se a conexão de emoção com DNA continua depois de uma separação e, caso |
continue, até que distância? |
13 Os pesquisadores começaram por reunir DNA e um esfregaço de tecido do |
interior da boca de um voluntário. A amostra foi isolada e levada para outra sala no mesmo edifício, e |
então eles começaram a investigar o fenômeno que a ciência moderna afirmava que não deveria existir. Em |
uma câmara especialmente projetada, o DNA foi medido eletricamente para verificar se ele respondia às |
emoções da pessoa de onde ele tinha sido retirado, o doador, confinado em uma sala distante dali, a várias |
dezenas de metros. |
Nessa sala estavam sendo mostradas ao doador diversas imagens de vídeo. A exibição dos vídeos tinha |
sido montada tencionando despertar emoções no espectador e incluía filmagens de cenas de guerra, |
imagens eróticas e comédias. O que se desejava era que o doador experimentasse um espectro de emoções |
reais durante um breve período. Enquanto isso lhe acontecia, a resposta de seu DNA era medida em outra |
sala. |
Observou-se que, quando o doador passava por "altos" e "baixos" emocionais, suas células e seu DNA |
mostravam uma poderosa resposta elétrica, no mesmo instante. Apesar de a distância entre o doador e as |
amostras ser de dezenas de metros, o DNA agia como se estivesse fisicamente conectado ao corpo dele. A |
pergunta é: "Por quê?" |
Esse experimento tem uma nota de rodapé que eu gostaria de evidenciar. Durante os ataques de 11 de |
setembro ao Pentágono e ao World Trade Center, nos Estados Unidos, eu estava viajando pela Austrália, |
para divulgar um livro. Quando voltei a Los Angeles, tive a sensação nítida de estar de volta a um país |
diferente daquele que deixara havia apenas dez dias. Ninguém estava viajando — os aeroportos e |
estacionamentos estavam vazios. O mundo tinha se transformado enormemente. |
Eu tinha programado fazer uma palestra em Los Angeles logo depois do meu regresso e, ainda que |
tudo indicasse que poucas pessoas estariam presentes, os anfitriões tomaram a decisão de manter a |
programação original. Quando as apresentações começaram, concretizaram-se os receios dos promotores |
do evento: apenas meia dúzia de ouvintes tinha comparecido. Quando os cientistas e autores começaram |
suas palestras, era como se tivessem palestrando um para o outro. |
Eu tinha acabado de dar minha contribuição sobre a natureza interligada de todas as coisas, concluindo |
a apresentação do experimento do Exército, esse que descrevo acima. Durante o jantar naquela noite um |
colega palestrante me procurou, agradeceu-me pela minha apresentação e me informou que tinha |
participado do estudo que eu havia relatado na minha palestra. Para ser exato, tratava-se do dr. Cleve |
Backster, que havia projetado o experimento para o Exército como parte de um projeto em andamento. Seu |
trabalho pioneiro dizendo respeito aos efeitos das intenções humanas sobre as plantas tinha levado a |
experimentos com finalidades militares. O que o dr. Backster disse em seguida é o motivo pelo qual conto |
essa história aqui. |
O Exército interrompeu os experimentos quando o doador e o DNA estavam ainda no mesmo edifício, |
separados por uma distância de apenas dezenas de metros. Entretanto, em prosseguimento àqueles |
estudos iniciais, o dr. Backster descreveu como ele e sua equipe continuaram as investigações a distâncias |
ainda maiores. Certa vez, a distância entre o doador e suas células chegou a 563 quilômetros. |
Além disso, a marcação do tempo transcorrido entre a sensação do doador e a resposta da célula foi |
feita por um relógio atômico localizado no Colorado. Cada vez que o experimento foi executado, nem um |
segundo se passou entre a emoção e a resposta da célula: o efeito foi simultâneo e a marcação do tempo |
transcorrido foi igual a zero. Independentemente das células estarem no mesmo quarto ou separadas por |
centenas de quilômetros, os resultados foram os mesmos. O DNA do doador reagia como se ainda |
estivesse conectado, de alguma forma, ao corpo do doador, todas as vezes em que o doador experimentava |
uma emoção. |
Por mais fantasmagórico que isso possa nos parecer a princípio, consideremos que, se existe um campo |
quântico unindo toda matéria, tudo deve estar — e continuar — interligado. Ou, como expõe de modo tão |
eloquente o dr. Jeffrey Thompson, colega de Cleve Backster: "Não há um lugar específico onde realmente |
um corpo comece ou onde ele termine" |
14 |
. |
— Resumo do Experimento II: As implicações desse experimento são vastas e, até certo ponto, |
estonteantes. Se não podemos separar as pessoas de partes de seu corpo, isso significa que, quando um |
órgão vivo é eficientemente transplantado para outro ser humano, ambos os indivíduos permanecem conectados um ao outro de alguma maneira? |
Em um dia qualquer de nossa vida, entramos em contato com dezenas, algumas vezes com centenas de |
pessoas — e muitas vezes esse contato é físico. Cada vez que tocamos uma pessoa, ainda que mediante um |
simples aperto de mão, vestígios de seu DNA permanecem conosco sob a forma de células da pele que ela |
deixa de seu corpo. Ao mesmo tempo, algumas de nossas células também passam para a outra pessoa. Será |
que isso significa que continuamos ligados às pessoas que tocamos desde que o DNA das células |
compartilhadas esteja vivo? E, se assim for, até que ponto nossa conexão permanece e qual a profundidade |
dessa ligação? A resposta a essas perguntas é: sim, aparentemente essa ligação existe. Entretanto, a |
qualidade dessa conexão parece ser determinada pela intensidade da consciência que nós temos de sua |
existência. |
Todas essas possibilidades ilustram a magnitude do que essa experiência está nos mostrando. Ao |
mesmo tempo, também lança a fundação para alguma coisa mais profunda. Se o doador ou doadora |
experimenta emoções corporais e se o DNA responde a essas emoções, algo deve estar viajando de um para |
o outro, de maneira a possibilitar que a emoção saia de um lugar e chegue ao outro, não é mesmo? |
Talvez sim... ou talvez não. Esse experimento pode estar nos mostrando algo mais — uma poderosa |
ideia, tão simples que poderia passar despercebida facilmente: talvez as emoções do doador não precisem de |
maneira nenhuma viajar. Talvez a energia não precise viajar do doador para uma localização distante para |
exercer seu efeito. As emoções da pessoa já estavam no DNA — e em vários outros lugares por sinal — no |
instante em que foram criadas. Essa menção é feita aqui tendo em vista plantar a semente de surpreendente |
possibilidade, a ser examinada com merecida atenção no Capítulo 3. |
A conclusão — a razão pela qual escolhi compartilhar esse experimento — é simplesmente a seguinte: a |
conexão entre o DNA e o doador, seja ela qual for, exige a existência de algo fazendo a união de um ao |
outro. O experimento sugere quatro coisas: |
1. Existe uma forma de energia entre os tecidos vivos que não era reconhecida no passado. |
2. As células e o DNA se comunicam por meio desse campo de energia. |
3. A emoção humana exerce influência direta sobre o DNA vivo. |
4. A separação pela distância aparentemente não é importante para os efeitos observados. |