EXPERIMENTO III.
EXPERIMENTO III. |
Conquanto o efeito da emoção humana sobre a saúde e o sistema imunológico do corpo já seja aceito |
há anos pelas tradições espirituais no mundo inteiro, raramente tal efeito foi documentado de maneira que |
pudesse ter utilidade para as pessoas comuns. |
Em 1991, foi formada uma organização chamada Institute of HeartMath, cujo propósito era explorar o |
poder dos sentimentos humanos sobre o corpo, bem como o papel que essas emoções poderiam |
desempenhar no mundo. |
Especificamente, o HeartMath escolheu lançar o foco de sua pesquisa sobre o corpo em um lugar que |
parecia ser a origem das emoções e sentimentos: o coração humano. O trabalho pioneiro de seus |
pesquisadores foi amplamente publicado por jornais de prestígio e citado em artigos científicos15 |
. |
Uma das descobertas mais significativas relatadas pelo HeartMath foi sua documentação sobre o |
campo de energia de forma ovalada que circunda o coração e se estende para além do corpo. Esse campo de |
energia eletromagnética existe em uma configuração chamada torus, com um diâmetro entre 1,5 e 2,4 |
metros (veja a figura 2). Apesar de o campo do coração não ser a aura do corpo ou o prana descrito nas |
antigas tradições sânscritas, pode muito bem ser uma expressão da energia que começa nessa área. |
Com base no reconhecimento de tal campo, os pesquisadores do HeartMath se perguntaram se poderia |
existir outro tipo de energia, ainda por descobrir, viajando dentro desse campo conhecido. Para testar a |
teoria, decidiram examinar os efeitos das emoções humanas sobre o DNA — a própria essência da vida. |
Os experimentos foram levados a cabo entre 1992 e 1995 e começaram isolando o DNA humano em um |
béquer de vidro16 e expondo-o a seguir a uma forma poderosa de emoção conhecida como emoção coerente. |
De acordo com os pesquisadores principais Glen Rein e Rollin McCraty, o estado psicológico pode ser |
criado intencionalmente mediante "o uso de técnicas de autogerenciamento mental e emocional |
especialmente projetadas, que implicam na quietude intencional da mente, na mudança da consciência |
para a área do coração e na focalização de emoções positivas17". Eles realizaram vários testes abrangendo |
até cinco pessoas treinadas na aplicação de emoções articuladas de forma coerente. Mediante técnicas |
especiais para análise do DNA, tanto química como visualmente, os pesquisadores eram capazes de |
detectar as mudanças que acontecessem. |
Os resultados foram irrefutáveis e as implicações inequívocas. A conclusão foi: as emoções humanas |
mudaram a forma do DNA! Sem contato físico e sem tomar outra providência além de simplesmente |
despertar sentimentos bem definidos em seu corpo, os participantes foram capazes de influenciar as |
moléculas de DNA no béquer. |
No primeiro experimento, que incluiu apenas uma pessoa, os efeitos foram produzidos pela |
combinação de "intenção direcionada, amor incondicional e linguagem figurativa específica da molécula de |
DNA". Nas palavras de um dos pesquisadores, "Esses experimentos revelaram que intenções diferentes |
produziram efeitos diferentes na molécula de DNA e fizeram com que ela se enrolasse ou se |
desenrolasse18." Claramente, as implicações estão além de qualquer coisa que tenha sido levada em conta |
na teoria científica tradicional até o momento. |
Fomos condicionados a acreditar que o estado do DNA em nosso corpo é imutável. O pensamento |
contemporâneo acredita que esse estado é uma quantidade fixa — "conseguimos o que temos condições de |
conseguir" quando nascemos — e, exceção feita ao consumo de drogas, produtos químicos e campos |
elétricos, nosso DNA não mudará em resposta a qualquer outra coisa que façamos no transcurso da vida. |
Mas o experimento nos mostrou que nada poderia estar mais distante da verdade. |
A TECNOLOGIA INTERIOR PARA MUDAR 0 MUNDO. |
O que os experimentos descritos estão nos dizendo sobre nossa relação com o mundo? O denominador |
comum dos três é que eles implicam no uso do DNA humano. Não existe absolutamente nada no |
conhecimento tradicional nos levando a acreditar que o material da vida de nosso corpo seja capaz de |
produzir um efeito no mundo exterior. Nem há nada sugerindo que a emoção humana possa de alguma |
maneira afetar o DNA enquanto se encontra dentro do corpo de seu dono, muito menos quando está a |
centenas de quilômetros de distância. Ainda assim, tal efeito foi precisamente o que ficou demonstrado |
pelos experimentos feitos. |
É interessante quando pensamos em cada experimento separadamente, sem considerar a execução dos |
outros. Cada um nos mostra alguma coisa que aparenta ser uma anomalia além dos limites do pensamento |
convencional, e alguns resultados podem ser ainda mais surpreendentes. Sem um contexto mais amplo, |
podemos ser tentados a colocar os experimentos na categoria das "coisas para dar mais uma olhada um |
outro dia... daqui a muito, muito tempo". Mas quando consideramos os três experimentos ao mesmo |
Figura 2. Ilustração mostrando a forma e o tamanho relativo do campo de energia que cerca o coração humano. (Cortesia do Institute of |
HeartMath) |
tempo, nada menos do que um abalador paradigma vem à tona: eles começam a nos contar uma história. |
Quando olhamos para cada experimento como parte de um quebra-cabeça maior, a história do |
experimento nos impacta como a súbita compreensão visual de um desenho de Escher! Olhemos, portanto, |
um pouco mais profundamente. [...] |
No primeiro experimento, Poponin nos mostrou que o DNA humano exercia um efeito direto sobre a |
vibração da luz. No segundo — o experimento militar —, vimos que não importava se estávamos ou não |
na mesma sala que nosso DNA, ou separados por uma distância de centenas de quilômetros; ainda assim |
estávamos conectados às suas moléculas — o efeito era o mesmo. No terceiro experimento, os |
pesquisadores do HeartMath mostraram que a emoção humana tem efeito direto no DNA, e que esse |
último impacta diretamente a matéria que constitui o mundo. Esse é o começo de uma tecnologia — uma |
tecnologia interior —, que faz mais do que simplesmente nos dizer que podemos exercer um efeito sobre |
nosso corpo [...] essa tecnologia nos mostra que esse efeito existe e que ele funciona! |
Todos esses experimentos sugerem duas conclusões semelhantes, que são o ponto crucial deste livro: |
1. Existe algo "lá fora": a matriz de uma energia que conecta qualquer coisa com todo o restante do |
universo. Esse campo conectivo explica os resultados inesperados dos experimentos. |
2. O DNA de nosso corpo nos franqueia o acesso à energia que conecta todo o universo e a emoção é a |
chave para podermos usufruir desse campo. |
Além disso, os experimentos nos mostram que nossa conexão a tal campo é a essência de nossa |
existência. Se compreendermos como ele funciona, e como nos ligamos a ele, teremos em mãos tudo de que |
precisamos para aplicar o que sabemos sobre esse campo em nossa vida. |
Convidamos o leitor a meditar sobre o significado desses resultados e conclusões em sua vida. Quais |
problemas não podem ser resolvidos, qual doença não pode ser curada e qual condição não pode ser |
melhorada, se formos capazes de usufruir dessa força e de alterar o modelo quântico de onde todas as |
coisas são provenientes? Esse modelo é o campo de energia não reconhecido no passado e que Max Planck |
denominou como sendo a "Mente consciente e inteligente". |