NOSSOS MEDOS UNIVERSAIS.
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NOSSOS MEDOS UNIVERSAIS.

NOSSOS MEDOS UNIVERSAIS.

anderson
15 min
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NOSSOS MEDOS UNIVERSAIS.

Se você está lendo este livro, é bem possível que já tenha pensado sobre os relacionamentos que

estabeleceu até hoje. Em suas considerações, sem dúvida já fez descobertas valiosas sobre quais pessoas

desencadearam certas emoções em você e por quê. De fato, seu conhecimento de si mesmo deve ser tão

bom que poderia até lhe permitir acertar respostas a quesitos propostos em um questionário médico sobre

sua vida e seu passado, e suas conclusões provavelmente estariam certas para cada resposta, por mais

variado que o teste pudesse ser. E com tudo isso, é bem possível que deixasse de perceber o mais importante e profundo padrão de procedimento de sua vida, aquele que tem lhe acompanhado desde o início de sua

existência. É exatamente por essa razão que eu convido os participantes dos seminários que promovo a

completarem um formulário impresso previamente, e nele lhes peço para identificar as características que

consideram mais marcantes e "negativas" naqueles que tomaram conta deles quando crianças.

Pergunto pelas características negativas porque raramente vejo alguém atrapalhado com os padrões de

procedimento positivo que encontraram na vida. Quase sempre, as situações que fazem as pessoas se

sentirem paralisadas estão enraizadas no que se consideraram sentimentos negativos. Essas são as emoções

despertadas por nossas próprias experiências e pelo significado que elas têm para nós. Ainda que não se

possa alterar o que já aconteceu, é possível entender a razão de nossos sentimentos e mudar o significado da

história de nossa vida.

Depois de completarem o exercício, costumo pedir aos membros da audiência para repetirem em voz

alta quais características perceberam como negativas naquelas pessoas que tomaram conta deles quando

eram crianças. Para muitos eram os pais naturais, enquanto para outros eram os pais adotivos. Para alguns

eram os irmãos mais velhos, as irmãs, outros parentes ou amigos da família. Não importa quem fosse, a

questão era identificar quem tinha cuidado deles durante seus anos de formação, isto é, até a puberdade.

Os tímidos deixavam no mesmo instante de ser tímidos quando começavam a bradar as qualidades

negativas que iam lendo dos formulários preenchidos, tão rapidamente quanto eu podia acompanhá-los,

escrevendo no quadro branco. E, de repente, aconteceu uma coisa interessante: enquanto uma pessoa dizia

a palavra que descrevia sua lembrança, outro participante manifestava-se transmitindo o mesmo

sentimento, muitas vezes usando exatamente a mesma palavra empregada pelo primeiro. Uma

amostragem dos termos de um desses programas típicos revela idênticos objetivos, como mostrado a

seguir:

Zangado Indiferente Inacessível Crítico

Intolerante Abusivo Ciumento Rigoroso

Controlador Ausente Medroso Desonesto

O ambiente se tornou leve e as pessoas começaram a rir do que estavam presenciando. Quase daria

para pensar que todos éramos parte da mesma família. A semelhança das palavras foi mais do que uma

coincidência. Quantas pessoas com passados tão diferentes têm passado por uma experiência como essa? A

resposta a esse mistério é o padrão que percorre os meandros profundos do tecido de nossa consciência

coletiva, que pode ser descrito como nosso medo nuclear ou universal.

Os padrões universais de medo podem ser tão sutis em sua manifestação, mas ao mesmo tempo tão

dolorosos ao vir à mente que, habilidosamente, criamos máscaras para torná-los mais suportáveis. De uma

maneira semelhante ao modo como certas memórias familiares difíceis são raramente mencionadas,

inconscientemente pactuamos disfarçar as feridas de nosso passado coletivo de maneira a fazê-lo mais

aceitável socialmente. Somos tão bem-sucedidos em esconder nossos maiores medos que, para todos os fins

e propósitos, as razões originais de nossas feridas são esquecidas e tudo o que resta é como elas se

expressam, isto é, como extravasam.

Somos como a mulher que perdeu o marido e a garotinha do supermercado, que provavelmente não

tinham consciência do motivo pelo qual se sentiram e reagiram daquele modo. Devido às estratégias que

empregamos para mascarar nossos medos, jamais somos obrigados a falar sobre as feridas mais profundas

de nossa existência. Mesmo assim, elas continuam nos fazendo companhia, com persistência e sem serem

resolvidas, até que alguma coisa acontece e não podemos mais, simplesmente, olhar para outro lado.

Quando nos permitimos aprofundar um pouco na análise desses momentos intensos e não-camuflados da

vida, acabamos descobrindo que, por mais diferentes que nossos medos pareçam ser, eles terminam por

convergir para apenas um dos três padrões básicos seguintes (ou uma combinação deles): o medo da

separação ou do abandono, o medo do desmerecimento e o medo de se entregar e confiar.

Exploremos um por um esses medos.

NOSSO PRIMEIRO MEDO UNIVERSAL: A SEPARAÇÃO OU 0 ABANDONO

Praticamente sem exceções, existe um sentimento que toma conta de nós quando ficamos sozinhos.

Dentro de cada pessoa e família há uma sensação não expressa verbalmente de que existimos

separadamente de quem quer que seja responsável por nossa existência. Percebemos, nos nebulosos

recônditos de nossa memória remota, que fomos trazidos até aqui e então abandonados, sem que fosse

dada uma explicação ou razão.

E por que deveríamos esperar que fosse diferente? Na presença da ciência que colocou um homem na

Lua e traduz o código genético, realmente ainda não sabemos quem somos. Também não sabemos como

viemos parar aqui. Sentimos no íntimo nossa natureza espiritual, enquanto, ao mesmo tempo, procuramos

validar nossos sentimentos. Da literatura, do cinema, da música e da cultura, fazemos a distinção entre os

nossos lugares aqui na Terra e um distante céu em algum outro lugar. No Ocidente, estamos habituados a

separar a criatura do Criador, como vemos ao examinar a tradução da oração da Bíblia que descreve

justamente essa relação: o Pai-Nosso.

Por exemplo, a tradução ocidental usual começa assim: "Pai nosso que estais no céu", ou seja, reconhece

que a separação existe. Nessa interpretação nós estamos "aqui", ao passo que Deus está em algum lugar

muito distante. No entanto, os textos aramaicos originais oferecem uma visão diferente para nosso

relacionamento com o Pai Celestial. Uma das traduções para a mesma frase diz o seguinte: "Uno Radiante,

Vós que brilhais em nós e fora de nós — até mesmo a escuridão brilha — ao lembrarmo-nos de Vós".

reforçando a idéia do Criador não estar distante e separado de nós. Em vez disso, a força criativa de nosso

Pai — seja lá qual for o significado que nós lhe dermos — não somente está conosco; somos nós e permeia

tudo que conhecemos como sendo nosso mundo.

A descoberta em 2004 do Código de Deus e a mensagem vinda da tradução do DNA de todos os seres

vivos nas letras do antigo hebraico e dos alfabetos árabes, aparentemente, apoiam essa tradução. Quando

seguimos as indicações que nos foram deixadas no livro mítico do século I Sepher Yetzirah, descobrimos que

cada um dos elementos que compõem nosso DNA corresponde a uma letra daqueles alfabetos. Ao

fazermos as substituições, descobrimos que a primeira camada do DNA do nosso corpo, ao que tudo

indica, apóia a admoestação que fala sobre a grande inteligência que está em toda parte, inclusive dentro

de nós. No DNA humano literalmente se lê: "Deus/eterno dentro do corpo".

Nas ocasiões em que sentimos medo, mesmo sem estarmos conscientes do que precisamente ocorre,

nosso corpo cria certa tendenciosidade emocional, experiência muitas vezes descrita como a de estarmos

"carregados" ou "uma pilha de nervos". Isso aparece para nós como as convicções firmes que temos quanto

a estarmos "certos" ou "errados" a respeito de alguma coisa, ou sobre como determinada situação "deveria"

se desenrolar. Nossas cargas emocionais e excitações nervosas nos prometem que criaremos os

relacionamentos que nos mostrarão qual medo precisa desaparecer. Em outras palavras, essas cargas

emocionais nos mostram nossos medos: quanto mais elevada for, maior o medo que nos assalta. E

raramente essas emoções se enganam.

Assim, se conscientemente não lhe ocorrer a lembrança de seu medo de separação e abandono, existe

boa possibilidade de que esse medo se revele mais tarde, da maneira mais inesperada e no momento mais

inconveniente. Em suas experiências de romances, carreira e amizades, qual sua sensação? É a de ser

aquele que "abandona" ou aquele que é "abandonado"?

Você é do tipo que é o último a saber que um relacionamento terminou? Os casamentos, empregos e

amizades "perfeitos" parecem desmoronar diante de seus olhos, sem aviso algum e aparentemente sem

nenhum motivo? Você fica devastado quando esses relacionamentos se rompem e falham?

Ou talvez com você aconteça o contrário. Seu hábito é o de abandonar relacionamentos, carreiras e

amizades enquanto os laços estão fortes justamente para evitar ser ferido? Algumas vezes você se

surpreende dizendo: "Seria melhor que eu desistisse agora, enquanto as coisas estão boas, antes que

alguma coisa aconteça e eu me machuque". Se esse for o cenário que já aconteceu ou que está acontecendo

agora na sua vida, há uma boa possibilidade de que esse seja seu modo, magistralmente criado e

socialmente aceitável, de mascarar seus medos profundos do abandono e da separação.

Pela repetição desses padrões de relacionamento, seu medo pode ser reduzido a um nível

administrável. Pode até levá-lo por toda a vida. O outro lado da moeda é que o sofrimento tomou um

desvio. Transformou-se no seu modo de não encarar o medo universal de que você foi separado da

plenitude de seu Criador, abandonado e por fim esquecido. Como é que você espera encontrar o amor, a

confiança e a proximidade tão ansiados se você está sempre partindo ou sendo deixado para trás,

justamente quando você se aproxima?

O NOSSO SEGUNDO MEDO UNIVERSAL É A BAIXA AUTO-ESTIMA

Quase universalmente existe um sentimento em toda pessoa de todas as culturas e sociedades do

mundo de que, de alguma maneira, não somos suficientemente bons. Sentimos que não merecemos

reconhecimento pelas contribuições que damos à nossa família, comunidade e locais de trabalho. Sentimos

que não valemos o bastante para sermos honrados e respeitados como seres humanos. Algumas vezes até

nos surpreendemos com o sentimento de que não somos suficientemente bons para estarmos vivos.

Conquanto o sentimento de baixa auto-estima nem sempre seja consciente, ele está continuamente

presente e fundamentando a maneira de abordarmos a vida e os relacionamentos com outras pessoas.

Como mestres da sobrevivência emocional, freqüentemente nos encontramos criando cenários na vida real

equivalentes aos valores imaginários que atribuímos a nós mesmos.

Por exemplo, todos nós temos sonhos, esperanças e aspirações de realizar mais em nossa vida embora,

freqüentemente, racionalizemos os porquês de não o fazermos. Como vimos em capítulos anteriores, a

emoção é uma linguagem em si mesma, e é a própria linguagem à qual a Matriz Divina é capaz de

responder. Nas ocasiões em que nos sentimos como se não pudéssemos alcançar nossos maiores sonhos, a

Matriz simplesmente nos devolve aquilo que estivemos usando diariamente: atrasos, provocações e

obstáculos.

Ainda que possamos estar querendo alcançar grandes coisas, a dúvida que vem muito profundamente

de dentro de nós, em última análise, provém de nossa baixa auto-estima. A pergunta que nos fazemos é:

Sou suficientemente bom para ter essa alegria em minha vida? E por que deveríamos esperar que nos

sentíssemos de outra forma? Na tradição ocidental judeu-cristã, o que nos dizem aqueles em quem

confiamos e respeitamos é que, de certo modo, somos seres "de menor importância". Não somos tão bons

quanto os anjos dos céus ou quanto os santos que nos dão lições. Essa mesma tradição convenceu muitas

pessoas de que, apenas pelo fato de estarmos neste mundo, precisamos nos redimir da vida propriamente

dita por razões que nos dizem estar além de nossa compreensão.

Há 2.000 anos somos comparados à memória editada, condensada e preferida da vida de Jesus, com a

antiga história de um homem com quem jamais poderemos nos equiparar. Algumas vezes a comparação é

acompanhada de sérias admoestações, sugerindo que poderemos ser condenados a uma pós-vida bastante

dura se não vivermos de determinado modo. Algumas vezes ouvimos algo mais leve, simplesmente nos

lembrando de nossa inadequação por meio de perguntas tais como: "Quem você está pensando que é, Jesus

Cristo?" ou então, "Como você vai chegar lá ... andando sobre as águas?" Quantas vezes já ouvimos

observações semelhantes, significando que por melhor que a gente faça durante a vida toda nunca seremos

tão bons ou valeremos tanto quanto o mestre do passado? Ainda que não levemos a sério tais comentários,

lá bem no fundo eles nos lembram que de algum modo não merecemos ter as maiores alegrias nesta vida.

Mesmo que sua auto-estima seja elevada, até um determinado ponto você pode ser levado a acreditar

nessas sugestões. Finalmente, é provável que todos acreditem, pelo menos um pouco. E como resultado

disso, expressamos nossas crenças por meio de expectativas de nossas conquistas, da alegria que nos permitimos ter e dos sucessos que esperamos dos nossos relacionamentos. Nosso medo de não ter bastante

valor para ter amor, aceitação, saúde e longevidade promete que cada um de nossos relacionamentos

refletirá o medo da baixa auto-estima. E acontece de maneiras que nós nunca poderíamos esperar nem em

um milhão de anos.

Por exemplo, quantas vezes já estabelecemos relacionamentos que não são exatamente aquilo que

desejávamos, mas racionalizamos dizendo coisas como: "Por enquanto isso serve" ou "Isso é um degrau

para algo melhor?" Alguma vez você já se descobriu dizendo: "Gostaria muito de dividir minha vida com

alguém amoroso, bom, carinhoso, dedicado, mas...", ou então, "Esse não é um emprego em que eu

verdadeiramente possa expressar meus dons e talentos, mas...", depois dando todas as razões pelas quais

seus maiores sonhos não podem ser realizados naquele momento?

Se esses cenários ou outros semelhantes já se desenrolaram na sua vida é bem provável que eles sejam

as máscaras criadas habilidosamente para você questionar seu próprio valor. Mediante seus

relacionamentos pessoais e profissionais, vem-lhe a lembrança de suas crenças íntimas acerca de si próprio,

crenças que pedem uma cura mais eficaz.

O NOSSO TERCEIRO MEDO UNIVERSAL É O MEDO DE SE ENTREGAR E CONFIAR.

Você alguma vez já experimentou um relacionamento de qualquer tipo em que o nível de sua

confiança foi tão completo que se sentiu disposto a abrir mão da sua própria individualidade em troca do

conhecimento de uma maior? Para ser mais específico quanto a isso, não estou sugerindo que alguém abra

mão de si próprio e de toda energia individual em situação alguma. Pelo contrário, a experiência que

sugiro fazer é uma em que o sentimento do próprio eu é tão fortalecido que a pessoa se permite abrir mão

de crenças pessoais sobre quem é ou deveria ser, na expectativa de uma troca por vir a ser, potencialmente,

muito mais.

É quase universal a sensação que temos no nosso íntimo de que não é seguro optar por isso, não é

seguro confiar a outras pessoas o saber de nosso corpo, ou a paz de nosso mundo. E por que deveríamos

pensar de outra maneira? Não precisamos procurar além das notícias do jornal diário para ter mais razões

capazes de justificar nossos sentimentos. Todos os dias nos mostram exemplos de comportamentos que

parecem justificar, e até mesmo perpetuar, a sensação de que vivemos em um mundo assustador e

perigoso. Este planeta que chamamos de nossa casa tem cenas de terror, assassinatos e assaltos sem limites

diariamente, além de violações de confiança, traições experimentadas pessoalmente e a miríade de

preocupações com a saúde para as quais somos alertados todos os dias, de tal maneira que certamente

acaba nos parecendo um lugar assustador.

Em última análise, nossa sensação de segurança no mundo deve vir da segurança que sentimos dentro

de nós. Para experimentarmos isso, devemos confiar e perguntar se temos fé na inteligência do universo,

manifesta em todas as situações e que surge ao longo da vida. Se respondermos não a essa pergunta

deveremos nos perguntar: Por quê? Quem ou qual experiência nos ensinou que o mundo não é um local

seguro e que não é certo confiar?

Por exemplo, você crê no processo da vida? Quando descobre que o universo pregou uma peça em

você, em um ente querido, em seu animal- zinho de estimação, você logo atribui a culpa a alguém para se

sentir protegido? Quando seus filhos saem para a escola de manhã você se preocupa, acha que eles não

estarão seguros ou, ao contrário, sente que estarão em segurança e continua acreditando nisso até a hora

em que eles voltam sozinhos da escola?

Ainda que todas as coisas assustadoras que nos cercam hoje sejam parte da realidade, o segredo para

superarmos nossos medos é saber que elas não precisam necessariamente ser parte da nossa realidade.

Mesmo que isso soe como uma filosofia ingênua da Nova Era trata-se, na realidade, de uma crença

bastante antiga que ultimamente vem sendo apoiada pelos mais avançados estágios da ciência. Sabemos

que a Matriz Divina existe e que ela reflete nossos pensamentos, sentimentos, emoções e crenças em nossa

vida, coração e mente. Temos conhecimento de que uma sutil mudança no modo de nos enxergarmos é

tudo o que é preciso para mudar nosso coração, desempenho profissional e relacionamentos. E é nesse

ponto que a natureza perniciosa do círculo vicioso do medo se torna aparente.

Princípio 18: A origem de nossas experiências "negativas" pode ser reduzida a um dos três

medos universais (ou a uma combinação deles): abandono, baixa auto-estima e

falta de confiança.

Se quisermos que alguma coisa mude, temos que romper o círculo e dar à Matriz alguma coisa

diferente para ela refletir. Parece simples, não é mesmo? Pode ser simples, mas podemos ficar

decepcionados; não é fácil mudar o modo pelo qual nos vemos. Talvez seja uma das coisas mais difíceis da

vida. Por causa de nossas crenças interiores, enfrentamos a grande batalha, o grande desafio de todo ser

humano, ou seja, a luta cujo resultado irá definir quem acreditamos ser.

Na presença de todas as razões que temos para não confiar, recebemos o pedido para encontrarmos

uma saída da prisão na qual nosso medo nos trancou. Todos os dias as experiências da vida nos pedem

para que demonstremos o quanto podemos confiar ... não confiar cegamente sem uma razão válida, mas realmente sentir a segurança material e pessoal que nos pertencem neste mundo