PARTE 2 Os arquivos de riqueza
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PARTE 2 Os arquivos de riqueza

PARTE 2.

anderson12/27/2021
16 min
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PARTE 2.

Os arquivos de riqueza.

Dezessete modos de pensar e agir

que distinguem os ricos das outras pessoas

Na parte 1, abordei o Processo de Manifestação. Lembre-se: pensamentos

conduzem a sentimentos, sentimentos conduzem a ações e ações conduzem a

resultados. Tudo tem início com os pensamentos. Não é espantoso que, embora

esse poderoso mecanismo seja a base da nossa vida, a maioria de nós não faz a

menor idéia de como ele funciona? Comece dando uma rápida olhada em

como a sua mente trabalha. Metaforicamente falando, ela não é nada mais do

que um grande armário cheio de arquivos, similar ao que você talvez tenha em

casa ou no escritório. Toda informação que entra ali é etiquetada e guardada

nesses arquivos de fácil acesso para ajudar na sua sobrevivência. Você

percebeu? Eu não disse prosperidade, disse sobrevivência.

Em cada situação, você recorre a esses arquivos mentais para determinar a

sua reação. Digamos, por exemplo, que se trate de uma oportunidade financeira.

Você vai automaticamente até os arquivos que têm a etiqueta dinheiro e, com

base neles, decide o que fazer. Os seus únicos pensamentos possíveis a respeito

desse assunto são aqueles armazenados nessas pastas, ou seja, elas contêm tudo

o que está guardado na sua mente sob essa categoria.

As suas decisões se fundamentam naquilo que lhe parece lógico, sensato e

apropriado naquele momento. Então você faz o que acredita ser a escolha

certa. O problema, no entanto, é que a escolha certa pode não ser uma escolha

bem-sucedida. Na verdade, aquilo que faz total sentido para você pode produzir

péssimos resultados.

Digamos que a minha mulher está no shopping center e vê uma bolsa

verde em promoção com 2500 de desconto. Ela se dirige imediatamente aos

arquivos da sua mente com a pergunta: "Devo comprar esta bolsa?" Numa

fração de segundo, eles lhe dão a resposta: "Você anda procurando uma bolsa

verde para combinar com o sapato que comprou na semana passada. Além

disso, esta tem o tamanho ideal. Compre-a". Ela se encaminha para o balcão

sentindo-se emocionada, afinal vai comprar a linda bolsa, e também orgulhosa,

pois a está adquirindo com 25% de desconto.

Na mente da minha mulher, essa compra faz total sentido. Ela quer a bolsa,

acredita que precisa dela e, ainda por cima, que aquele é um "grande negócio".

No entanto, em nenhum momento a sua mente encontrou o seguinte

pensamento: "É verdade, esta bolsa é muito linda e, caramba, é uma verdadeira

pechincha! Mas, como neste momento estou com um débito imenso no cartão

de crédito, é melhor eu me segurar".

A minha mulher não se deparou com essa informação porque esse dado

não está em nenhum arquivo dentro da sua cabeça.

A pasta "Quando você estiver devendo, evite comprar" nunca foi

armazenada na sua mente, portanto essa opção simplesmente não existe.

Percebeu? Se no seu armário só existem arquivos desfavoráveis ao sucesso

financeiro, essas serão as únicas opções à sua disposição: escolhas naturais,

automáticas e que farão total sentido para você, mas cujo resultado final será um

problema muito maior ou, na melhor das hipóteses, alguma coisa medíocre.

Inversamente, se na sua mente há arquivos favoráveis ao sucesso financeiro,

você tomará, de forma natural e automática, decisões que conduzem a ele.

Nem precisará refletir sobre o assunto. O seu modo normal de pensar resultará

numa ação bem-sucedida da mesma forma que o modo normal de pensar de

Donald Trump produz riqueza.

Não seria fantástico se você fosse naturalmente capaz de pensar como os

ricos em matéria de dinheiro? Desejo muito que a sua resposta a essa pergunta

tenha sido "com certeza" ou algo semelhante.

Sim, você é capaz.

Como disse anteriormente, o primeiro passo para qualquer mudança é a

conscientização. Isto é, o ponto de partida para pensar da mesma forma que os

ricos é saber como eles pensam.

As pessoas ricas pensam de um modo muito diferente de quem tem uma

mentalidade pobre ou uma visão de classe média. Os seus pensamentos se

distinguem em matéria de dinheiro, de riqueza, de si próprias, de outras pessoas e

de praticamente todos os aspectos da vida. Nesta parte do livro, vou mostrar

algumas dessas diferenças e, para auxiliá-lo no seu recondicionamento, instalarei

na sua mente 17 "arquivos de riqueza" alternativos. Novos arquivos possibilitam

novas escolhas. Eles o ajudarão a perceber quando você estiver raciocinando

como um indivíduo de mentalidade pobre ou como alguém que tem uma visão

de classe média e a mudar conscientemente o seu foco para o modo de pensar

das pessoas ricas. Lembre-se: você pode optar por maneiras de pensar favoráveis

à sua felicidade e ao seu sucesso e deixar de lado as formas negativas.

Você pode optar por maneiras de pensar favoráveis à sua felicidade e ao

seu sucesso e deixar de lado as formas negativas.

Antes de começar, quero fazer alguns esclarecimentos. Primeiro, não tenho

a menor intenção de menosprezar quem dispõe de poucos recursos financeiros

nem desejo dar a impressão de que não me sensibilizo com a sua situação. Não

considero os ricos melhores do que ninguém: eles apenas têm mais dinheiro. Por

outro lado, em alguns casos, para me assegurar de que você captará a

mensagem, utilizo exemplos mais incisivos para diferenciar o modo como as

pessoas pensam.

Segundo, sempre que menciono indivíduos ricos, pessoas que vivem com

grandes dificuldades financeiras e indivíduos que têm uma vida apenas

satisfatória no que se refere às finanças, estou me referindo unicamente à sua

mentalidade, à sua maneira característica de pensar e agir, e não à quantidade

de dinheiro que elas têm ou ao seu valor para a sociedade.

Terceiro, exponho a questão de maneira generalizada. Sei muito bem que

nem todo rico, assim como nem toda pessoa que dispõe de recursos financeiros

limitados ou simplesmente satisfatórios, é como apresento em alguns exemplos.

Repito, o meu objetivo é destacar as diferenças entre as mentalidades para ter

certeza de que você entenderá OS princípios e conseguirá utilizá-los.

Quarto, de modo geral, menciono com menos freqüência a visão de classe

média, porque esta costuma ser um híbrido da forma como os ricos pensam e da

mentalidade pobre. O meu propósito, insisto, é que você se conscientize do lugar

que ocupa na escala e raciocine como os ricos, caso queira ser um deles.

Quinto, você pode ter a impressão de que muitos princípios desta seção do

livro têm mais a ver com hábitos e ações do que com formas de pensar. Lembrese: as suas ações provêm dos seus sentimentos, que provêm dos seus

pensamentos. Conseqüentemente, toda ação que conduz à riqueza é precedida

de um modo de pensar que segue essa mesma direção.

Finalmente, quero que se disponha a abrir mão da idéia de que está certo.

Ou seja, que aceite deixar de fazer as coisas do seu modo. Por quê? Porque a sua

forma de agir fez com que você chegasse exatamente à situação em que está

agora. Caso deseje um pouco mais dessa mesma experiência, continue a se

conduzir à sua maneira. Mas, se ainda não enriqueceu, talvez seja hora de

considerar uma alternativa indicada por alguém que tem muito dinheiro e já

colocou milhares de pessoas na estrada da fortuna. A decisão é sua.

Os conceitos que ensino são simples, porém muito profundos. Eles

proporcionam mudanças reais, para pessoas reais, no mundo real. Como é que

eu sei? Na minha empresa, a Peak Potentials Training, todo ano recebemos

milhares de cartas e e-mails que relatam como cada um dos arquivos de riqueza

modificou a vida das pessoas. Se você aprender o que são esses arquivos e usálos, tenho absoluta confiança de que eles lhe darão a chance de transformar a

sua vida também.

No fim de cada seção, apresento uma declaração e descrevo as medidas

que você deve tomar para gravar esse arquivo específico de riqueza. E essencial

que cada um dos arquivos seja colocado em prática o mais rápido possível na

sua vida, para que o conhecimento passe a um nível físico, celular, criando uma

mudança permanente e duradoura.

Quase todas as pessoas entendem que somos criaturas de hábitos. O que

elas não sabem é que existem dois tipos de hábitos: os de fazer e os de não fazer.

Tudo o que você não está fazendo neste momento você tem o hábito de não

fazer. A única maneira de mudar isso é fazer. A leitura o ajudará, mas a questão é

completamente diferente quando se passa da teoria à prática. Caso esteja de

fato comprometido com o sucesso, prove isso executando as ações sugeridas.

Arquivo de riqueza nº 1

As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia:

"Eu crio a minha própria vida".

As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte idéia: "Na minha

vida, as coisas acontecem".

Se você quer enriquecer, é imperativo acreditar que está no comando da

sua vida, em especial da sua vida financeira. Caso contrário, você tem uma

crença enraizada de que exerce pouco ou nenhum controle sobre a sua própria

vida e, conseqüentemente, de que exerce pouco ou nenhum controle sobre o

seu sucesso financeiro.

Já reparou que em geral são as pessoas que têm uma situação financeira

difícil as que gastam mais dinheiro com jogos lotéricos? Elas realmente acreditam

que a riqueza cairá no seu colo quando as bolinhas com os seus números forem

sorteadas. Às vezes passam a noite coladas na tela da televisão esperando

ansiosamente pelo sorteio para ver se desta vez a fortuna finalmente lhes sorrira.

É claro que todo mundo quer ganhar na loteria e até os ricos jogam de vez

em quando para se divertir. Porém, em primeiro lugar, eles não gastam uma parte

substancial dos seus rendimentos com bilhetes; em segundo lugar, essa não é a

sua principal "estratégia" para fazer fortuna.

Você precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu próprio

êxito, que é você mesmo quem promove a sua própria mediocridade e que é

você mesmo quem estabelece a sua própria batalha pelo dinheiro e pelo

sucesso. Consciente ou inconscientemente, sempre se trata de você.

Em vez de assumirem a responsabilidade pelo que acontece na sua própria

vida, as pessoas de mentalidade pobre preferem se colocar no papel de vítimas.

Um pensamento típico de quem apresenta esse padrão é: "Pobre de mim". Assim,

por força da lei da intenção, é literalmente isto o que as vítimas conseguem ser:

pobres.

Repare que eu disse que elas se colocam no papel de vítimas. Não afirmei

que são vítimas. Na minha opinião, ninguém é vítima. Creio que as pessoas

adotam essa imagem por acreditarem que desse modo conseguem alguma

coisa. Mais adiante examinarei essa questão com mais detalhes.

Sendo assim, como é que você sabe quando alguém está se fazendo de

vítima? A resposta é: uma vítima deixa três pistas óbvias.

Pista nº 1 da vítima: a culpa é dos outros

Quando o assunto é o motivo de não serem ricas, as vitimas, na sua

maioria, são especialistas no "jogo da culpa". O objetivo desse jogo é ver para

quantas pessoas e circunstâncias uma vítima consegue apontar o dedo sem

jamais olhar para si mesma. É algo divertido, pelo menos para ela. Infelizmente,

não é assim tão legal para qualquer um que tenha a má sorte de estar ao seu

lado. A razão é simples: quem está muito próximo a ela se torna um alvo fácil.

A vítima põe a culpa na economia, no governo, na bolsa de valores, nos

seus corretores, no ramo de negócio em que atua, no patrão, nos empregados,

no gerente, nos diretores da empresa. no serviço de atendimento ao cliente, no

departamento de entregas. no marido ou na sua mulher, no sócio, em Deus e, é

claro, nos pais. A culpa é sempre de outra pessoa ou de outra coisa. O problema

é invariavelmente alguém ou alguma coisa, nunca ela própria.

Pista nº 2 da vítima: sempre há uma justificativa

Quando não está culpando alguém, a vítima trata de racionalizar ou

justificar a sua situação dizendo algo do gênero: "dinheiro não é assim tão

importante". Eu lhe pergunto: você acha que, se disser ao seu marido ou à sua

mulher, ao seu namorado ou à sua namorada, à sua sócia ou ao seu sócio que

eles não são assim tão importantes, algum deles ficaria muito tempo com você?

Acredito que não. Tampouco o dinheiro ficaria.

Nos meus seminários sempre há participantes que vêm me dizer: "Sabe,

Harv, dinheiro não é tão importante assim". Eu os olho diretamente nos olhos e

respondo: "Você está sem dinheiro?" Em geral eles desviam o olhar para os

próprios pés e respondem, cabisbaixos, qualquer coisa como: "Bem, neste

momento estou com alguns problemas financeiros, mas.".. Eu digo então: "O

problema não é neste momento, você sempre esteve na pindaíba ou muito perto

disso, não é mesmo?" A essa altura eles geralmente balançam a cabeça

concordando e retornam pesarosamente aos seus lugares, dispostos a escutar e

aprender, percebendo por fim o resultado desastroso que esse pensamento tem

ou teve sobre a sua vida.

É evidente que essas pessoas estão enfrentando grandes dificuldades

financeiras. Você possuiria uma motocicleta se ela não fosse importante para

você? É claro que não. Teria um papagaio de estimação se ele não fosse

importante para você? Obviamente, não. Da mesma forma, se, na sua opinião, o

dinheiro não é tão importante assim, você simplesmente não terá nenhum.

Vou explicar algo sem meias palavras: toda pessoa que diz que dinheiro

não é importante não tem dinheiro nenhum. Os ricos entendem a importância do

dinheiro e o lugar que ele ocupa na sociedade. Quem tem a mentalidade pobre,

por sua vez, valida a sua própria inépcia financeira com comparações

irrelevantes. Afirma: "O dinheiro não é mais importante do que o amor". Ora, essa

é uma comparação equivocada. O que é mais importante: o seu braço ou a sua

perna? É óbvio que ambos têm importância.

O dinheiro é essencial nas áreas em que produz resultados e insignificante

nos campos em que não tem utilidade. E, embora o amor possa fazer o mundo

girar, esse sentimento certamente não paga a construção de hospitais, igrejas e

casas. E também não enche a barriga de ninguém.

O dinheiro é extremamente importante nas áreas em que produz resultados

e insignificante nos campos em que não tem utilidade.

Nenhum rico acredita que o dinheiro não é importante. E, caso eu não

tenha sido convincente o bastante e você ainda pense que, de alguma forma, o

dinheiro é insignificante, você não deve ir bem financeiramente e continuará

assim enquanto não erradicar esse arquivo negativo do seu modelo de dinheiro.

Pista nº 3 da vitima: viver se queixando

Queixar-se é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. A

pior mesmo. Por quê?

Acredito piamente na lei universal que diz: "Aquilo que focalizamos se

expande". Quando você se queixa, no que está se concentrando: naquilo que

está certo ou no que está errado na sua vida? Obviamente, está dando

destaque ao que está errado. E, uma vez que aquilo que é focalizado se

expande, você só receberá mais do que está indo mal.

Muitos professores da área do desenvolvimento pessoal falam sobre a lei da

atração. Ela diz que "os iguais se atraem" - isso quer dizer que, quando alguém

reclama, está na realidade atraindo coisas ruins para a sua vida.

A pessoa que se queixa torna-se um "imã de coisas ruins" vivo e pulsante.

Você já reparou como costuma ser difícil a vida das pessoas que vivem se

lamentando? Parece que tudo o que pode dar errado lhes acontece. Elas dizem:

"É claro que eu reclamo - olha só como minha vida é uma droga". Agora que

você já sabe mais sobre esse assunto, poderá explicar: "Não: é exatamente

porque você se queixa que a sua vida é uma droga".

Isso remete a outro ponto. Você tem que fazer questão absoluta de não

ficar na companhia de pessoas que vivem reclamando. Se tiver uma grande

necessidade de estar perto de uma delas, não se esqueça de se proteger com

um guarda-chuva de aço, do contrário a coisa ruim que era destinada a ela vai

cair em cima de você também.

Eu procuro ficar tão distante quanto possível de quem reclama porque a

energia negativa é contagiosa. Muitas pessoas, porém, adoram se aproximar dos

resmungões e ouvi-los. Por quê? Por um motivo simples: elas estão esperando a

sua vez de se queixar. "E você acha que isso é horrível? Espere só até ouvir o que

aconteceu comigo".

Vou lhe passar um dever de casa e prometo que ele lhe dará uma grande

oportunidade de mudar a sua vida. Eu o desafio a não reclamar de nada

durante os próximos sete dias. E não apenas em voz alta, na sua cabeça

também. Porém você terá que fazer isso nos próximos sete dias inteirinhos. Por

quê? Porque durante os primeiros dias talvez você ainda receba alguma coisa

ruim "residual" do passado. Por isso pode demorar um pouco para ela se dissipar.

Desafiei milhares de pessoas a fazer esse pequeno exercício e fiquei

admirado com a quantidade de gente que me disse depois que ele transformou

as suas vidas. Garanto que a sua vida também se tornará surpreendente quando

você parar de se concentrar nas coisas negativas - e de atraí-las, portanto. Se

você costuma se lamentar, esqueça por enquanto a idéia de atrair o sucesso -

para a maioria das pessoas, atingir o "ponto morto" já é um grande começo.

A atitude de culpar os outros, justificar-se e queixar-se tem o mesmo efeito

das pílulas. Só serve para reduzir o estresse. Alivia a tensão do fracasso. Pense

nisso. Se a pessoa não estivesse sendo malsucedida de algum modo, ela

precisaria responsabilizar alguém, arranjar uma justificativa para isso ou reclamar?

A resposta óbvia é: não.

De hoje em diante, quando você se vir culpando os outros, se justificando

ou se queixando, pare imediatamente. Lembre-se de que você está criando a

sua vida e atraindo para ela, a todo momento, o sucesso ou algo negativo. É

fundamental que escolha cuidadosamente os seus pensamentos e as suas

palavras.

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