Por que as mulheres estão mais próximas da iluminação
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Por que as mulheres estão mais próximas da iluminação

Por que as mulheres estão mais próximas da iluminação.

anderson12/22/2021
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Por que as mulheres estão mais próximas da iluminação.

Os obstáculos para a iluminação são os mesmos para homens e mulheres?

São, mas com uma ênfase diferente. De uma maneira geral, é mais fácil para uma

mulher sentir e estar em seu corpo, e, portanto, ela é naturalmente mais próxima do Ser e

potencialmente mais próxima da iluminação do que o homem. Essa é a razão pela qual

muitas culturas antigas instintivamente escolhiam figuras ou analogias femininas para

representar ou descrever a realidade transcendental e sem forma. Eram vistas como o

ventre que dá à luz a todas as coisas, as sustenta e as alimenta durante a vida como forma.

No Tao Te Ching, um dos livros mais antigos e profundos escrito em todos os tempos, o

Tao, que pode ser traduzido como o Ser, é descrito como “infinito, eternamente presente, a

mãe do universo”. Naturalmente, as mulheres estão mais próximas dele do que os homens

porque elas “corporificam” o Não Manifesto. Além disso, todas as criaturas e todas as

coisas, no final, voltam à Fonte. “Todas as coisas se desfazem no Tao. Só ele permanece”.

Como a fonte é vista como feminina, ela é representada na psicologia e na mitologia como

os lados claro e escuro do arquétipo feminino. A Deusa ou Mãe Divina tem dois aspectos:

dá e tira a vida.

Quando a mente tomou o poder e os seres humanos perderam contato com a

realidade da essência divina, eles começaram a pensar sobre Deus como uma figura

masculina. A sociedade passou a ser dominada pelos homens, e as mulheres foram

subordinadas a eles.

Não estou sugerindo um retorno às primeiras representações femininas da divindade.

Muitas pessoas empregam atualmente a palavra Deusa em vez de Deus. Estão dando uma

nova roupagem ao equilíbrio entre homem e mulher, perdido há muito tempo, e isso é

bom. Porém, ainda é uma representação e um conceito, talvez com alguma utilidade

temporária, assim como um mapa ou um sinal é útil por um tempo, embora funcione mais

como um impedimento do que como uma ajuda, quando alguém está pronto para perceber

a realidade existente além de todos os conceitos e imagens. O que permanece mesmo

verdade, entretanto, é que a freqüência de energia da mente parece ser essencialmente

masculina. A mente resiste, briga pelo controle, usa, manipula, agride, tenta se apoderar e

possuir, etc. Essa é a razão pela qual o Deus tradicional é uma figura patriarcal, uma

autoridade controladora, um homem sempre furioso, que devemos temer, como sugere o

Velho Testamento. Esse Deus é uma projeção da mente humana.

Para irmos além da mente e nos religarmos à profunda realidade do Ser, são

necessárias qualidades muito diferentes: entrega, não julgamento, uma abertura que permita

a vida existir em vez de resistir, a capacidade de sustentar todas as coisas no amoroso

abraço do saber. Todas essas qualidades têm muito mais a ver com o princípio feminino.

Onde a energia da mente é pesada e rígida, a energia do Ser é leve e macia, mas ainda assim

é muito mais poderosa do que a mente. A mente governa a nossa civilização, enquanto o

Ser é o encarregado de todas as formas de vida em nosso planeta e além dele. O Ser é a

própria Inteligência cuja manifestação visível é o universo físico. Embora as mulheres

estejam potencialmente mais próximas dele, os homens também conseguem ter acesso a

ele, dentro de si mesmos.

Neste momento, a imensa maioria dos homens e das mulheres ainda está sob o

domínio da mente. É ela que impede a iluminação e o florescimento do amor. Como regra

geral, o maior obstáculo para os homens tende a ser a mente pensante, enquanto o maior

obstáculo para as mulheres é o sofrimento, embora em casos isolados o oposto possa ser

verdade, e em outros os dois fatores possam ter o mesmo peso. 

Dissolvendo o sofrimento coletivo feminino.

Por que o sofrimento é um obstáculo maior para as mulheres?

O sofrimento, em geral, tem um aspecto coletivo e um individual. O aspecto pessoal é

o resíduo acumulado de problemas e sofrimentos emocionais que a própria pessoa

vivenciou no passado. O aspecto coletivo é o sofrimento acumulado na psique da

humanidade por milhares de anos, através de doenças, torturas, guerras, assassinatos,

crueldades, loucuras, etc. O sofrimento de cada um de nós também participa desse

sofrimento coletivo. Por exemplo, certas raças ou países, onde ocorrem formas extremas

de lutas e de violência, possuem um sofrimento coletivo mais intenso do que outros.

Qualquer pessoa com um forte sofrimento e sem consciência bastante para se desligar dele

não só será forçada, de modo contínuo ou periódico, a reviver o sofrimento emocional,

mas também pode facilmente se tornar autor ou vítima da violência. Por outro lado, essas

pessoas também podem estar potencialmente mais próximas da iluminação. Claro que esse

potencial nem sempre se realiza, mas, se você tiver um pesadelo, provavelmente terá mais

motivos para despertar do que alguém que acabou de ter um sonho comum sobre as

dificuldades da vida.

Além do sofrimento pessoal, cada mulher tem participação naquilo que pode ser

descrito como o sofrimento feminino coletivo, a menos que ela esteja plenamente

consciente. Consiste no sofrimento acumulado vivido por cada mulher, em parte pela

dominação dos homens sobre as mulheres, pela escravidão, exploração, estupro, partos,

perda dos filhos, etc., durante milhares de anos. O sofrimento físico e emocional, que para

muitas mulheres precede e coincide com o fluxo menstrual, é o sofrimento em seu aspecto

coletivo despertando da sua dormência naquele momento, embora possa ser detonado

também em outras ocasiões. Ele restringe o livre fluxo de energia vital através do corpo, da

qual a menstruação é uma manifestação física. Vamos nos deter um pouco nesse assunto e

ver como pode se tornar uma oportunidade para a iluminação.

Com freqüência, a mulher é “dominada” pelo sofrimento físico e emocional nesse

período. Ele tem uma carga energética poderosa, que pode facilmente empurrá-la para uma

identificação inconsciente com ele. Você é, então, possuída por um campo de energia que

ocupa o seu espaço interior e finge ser você – mas não é você de jeito nenhum. Ele fala

através de você, age através de você, pensa através de você. Vai criar situações negativas em

sua vida de tal modo que ele possa se alimentar da energia. Já descrevi esse processo. Ele

pode ser vicioso e destrutivo. É o sofrimento puro, o sofrimento do passado, e não é você.

O número de mulheres que estão se aproximando do estado de consciência plena já

ultrapassa o dos homens e vai crescer ainda mais rápido nos próximos anos. Os homens

poderão alcançá-las no final, mas por um tempo considerável haverá uma distância entre a

consciência masculina e a feminina. As mulheres estão recuperando a função que é um

direito natural delas: ser uma ponte entre o mundo manifesto e o Não Manifesto, entre a

materialidade e o espírito. A sua tarefa principal agora, como mulher, é transformar o

sofrimento de forma que ele não mais se interponha entre você e o seu verdadeiro eu

interior. Naturalmente, você também tem de lidar com o outro obstáculo à iluminação, que 

é a mente pensante, mas a presença intensa que você produz quando lida com o sofrimento

também vai libertá-la da identificação com a mente.

A primeira coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em

função do sofrimento, não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu

sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou sabotar,

inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê? Porque você quer se

manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial de você. Esse é um processo

inconsciente e o único caminho para superá-lo é torná-lo consciente.

Perceber, de repente, que você está ou tem estado presa ao sofrimento pode lhe

causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a

ligação. O sofrimento é um campo de energia, quase como uma entidade que se alojou

temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi aprisionada, uma

energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está ali por causa de certas coisas

que aconteceram no passado. Ele é o passado vivo em você. E, se você se identifica com

ele, se identifica com o passado. Uma identidade-vítima acredita que o passado é mais

poderoso do que o presente, o que não é verdade. É a crença de que outras pessoas e o que

fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou

por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está

bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá

também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado

não consegue prevalecer contra o poder do Agora.

Portanto, a identificação impede você de lidar com o sofrimento. Algumas mulheres,

conscientes o bastante para abandonar a identidade de vítima no nível pessoal, ainda estão

presas a uma identidade coletiva de vítima, que atribuem ao que “os homens fizeram às

mulheres”. Elas estão certas, mas também estão erradas. Estão certas porque o sofrimento

coletivo feminino é, em grande parte, decorrente da violência masculina infligida às

mulheres, bem como da repressão dos princípios femininos por todo o planeta, durante

milênios. Estão erradas se extraírem o sentido do eu interior desse fato e, assim, se

mantiverem aprisionadas em uma identidade coletiva de vítima. Se uma mulher continua

agarrada à raiva, a ressentimentos ou condenações, ela continua agarrada ao seu sofrimento.

Isso pode dar a ela um reconfortante sentido de identidade, de solidariedade com outras

mulheres, mas a mantém escravizada ao passado e bloqueia um acesso integral à sua

essência e ao poder verdadeiro. Se as mulheres se afastam dos homens, favorecem um

sentido de separação e, portanto, um fortalecimento do ego. E quanto mais forte o ego,

mais distante você está da sua verdadeira natureza.

Assim, não use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a

iluminação. Transforme-o em consciência. Uma das melhores épocas para fazer isso é

durante a menstruação. Acredito que, nos próximos anos, muitas mulheres irão atingir o

estado de consciência plena durante esse período. Normalmente, esse é um tempo de

inconsciência para muitas mulheres, porque são dominadas pelo sofrimento coletivo

feminino. Entretanto, você pode reverter isso uma vez que tenha alcançado um 

determinado nível de consciência, e assim, em vez de se tornar inconsciente, você fica mais

consciente. Já descrevi antes esse processo básico, mas vou apresentá-lo de novo, desta vez

com uma referência especial ao sofrimento coletivo feminino.

Quando você percebe que o período menstrual está se aproximando, antes mesmo de

sentir os primeiros sinais do que é comumente chamada tensão pré-menstrual, o despertar

do sofrimento coletivo feminino, mantenha-se muito alerta e ocupe o seu corpo o mais que

puder. Quando o primeiro sinal aparecer, você vai precisar estar bastante alerta para agarrálo, antes que ele domine você. Por exemplo, o primeiro sinal pode ser uma grande e súbita

irritação ou um lampejo de raiva, ou simplesmente um sintoma físico. Seja lá o que for,

agarre-o antes que ele domine o seu pensamento ou comportamento. Isso significa

simplesmente colocar o foco da sua atenção sobre ele. Saber que se trata do sofrimento e,

ao mesmo tempo, ser o conhecedor, o que significa perceber a sua presença consciente e

sentir o seu poder. Qualquer emoção cede e se transforma quando colocamos a presença

sobre ela. Se for um simples sintoma físico, a atenção que você der a ela vai evitar que se

transforme em uma emoção ou em um pensamento. Continue então alerta e espere pelo

próximo sinal de sofrimento. Quando ele aparecer, agarre-o de novo, do mesmo jeito que

antes.

Mais tarde, quando o sofrimento tiver despertado totalmente do seu estado de

dormência, você poderá vivenciar uma considerável turbulência em seu espaço interior por

uns momentos, talvez até por alguns dias. Qualquer que seja a forma que ele tome, esteja

presente. Dê a ele sua atenção completa. Observe a turbulência dentro de você. Perceba

que ela está lá. Sustente o conhecimento e seja o conhecedor. Lembre-se: não permita que

o sofrimento use a sua mente e domine o seu pensamento. Observe-o. Sinta a energia de

modo direto, dentro do seu corpo. Como você já sabe, a atenção completa significa

aceitação completa.

Através de uma atenção continuada e, portanto, da aceitação, vem a transformação. O

sofrimento se transforma em uma consciência radiante, assim como um pedaço de lenha

colocado dentro do fogo se transforma em fogo. A menstruação irá então se tornar, não só

uma expressão de alegria e realização da sua feminilidade, mas também um tempo sagrado

de transformação, quando você faz nascer uma nova consciência. A sua verdadeira

natureza então reluz lá fora, tanto em seu aspecto feminino como a Deusa quanto em seu

aspecto transcendental do Ser que ultrapassa a dualidade masculino/feminino.

Se o seu parceiro for consciente, pode ajudar você a praticar o que acabei de

descrever, sustentando a freqüência da intensa presença, nessa hora em especial. Se ele

permanecer presente, sempre que você voltar a se identificar inconscientemente com o

sofrimento, o que pode e vai acontecer a princípio, você será capaz de se juntar

rapidamente a ele no estado de presença. Isso significa que sempre que o sofrimento

dominar você, seja durante a menstruação ou em outras ocasiões, o seu parceiro não vai

confundi-lo com quem você é. Mesmo que o sofrimento o ataque, como provavelmente

acontecerá, ele não vai reagir como se fosse você, ou se retirar ou apresentar algum tipo de

defesa. Ele vai sustentar o espaço da presença intensa. Nada mais é necessário para a

transformação. Em outras vezes, você será capaz de fazer o mesmo por ele ou de ajudá-lo a

recuperar a consciência, retirando-a da mente ao desviar a atenção para o aqui e agora,

quando ele ficar identificado com o pensamento. 

Assim, um campo permanente de energia de alta freqüência vai aparecer entre vocês.

Nenhuma ilusão, sofrimento, disputa, nada que não seja vocês, nada que não seja amor

pode sobreviver dentro dele. Isso significa a realização do divino, o propósito transpessoal

do seu relacionamento. 

Desistindo do relacionamento consigo mesmo.

Quando alguém está plenamente consciente, será que tem necessidade de um relacionamento? Um

homem ainda se sentirá atraído por uma mulher? Uma mulher se sentirá incompleta sem um homem?

Iluminado ou não, no nível da sua identidade com a forma, você não está completo.

Você é a metade do todo. E isso é percebido como a atração homem-mulher, o

movimento em direção à polaridade oposta de energia, não importa qual seja o seu nível de

consciência. Mas, nesse estado de conexão interior, você percebe essa atração em algum

lugar sobre a superfície ou na periferia da sua vida. O universo inteiro parece as ondas e

marolas sobre a superfície de um oceano imenso e profundo. Você é esse oceano e,

naturalmente, também é a marola, mas uma marola que percebeu a sua verdadeira

identidade como oceano e sabe que, em comparação a essa vastidão e profundidade, o

mundo das ondas e marolas não é assim tão importante.

Isso não significa que você não se relaciona profundamente com outras pessoas ou

com o seu parceiro. Na verdade, você só consegue se relacionar se tiver consciência do Ser.

Partindo do Ser, você é capaz de enxergar além do véu da forma. No Ser, homem e mulher

são uma unidade. A sua forma pode continuar a ter algumas necessidades, mas o Ser não

tem nenhuma. Já está completo e inteiro. Se essas necessidades forem preenchidas, será

ótimo, mas não faz diferença para o seu estado interior mais profundo. Portanto, caso a

necessidade de uma polaridade masculina ou feminina não seja preenchida, é perfeitamente

possível para uma pessoa iluminada perceber que falta alguma coisa no nível externo e, ao

mesmo tempo, sentir-se totalmente completa e satisfeita no nível interno.

Na busca da iluminação, ser homossexual serve de vantagem, de obstáculo, ou não faz qualquer

diferença?

Ao se aproximar da idade adulta, a incerteza da sexualidade seguida da percepção de

que você é “diferente” dos outros pode forçar uma desidentificação dos padrões

socialmente condicionados de pensamento e comportamento. Isso vai elevar,

automaticamente, o seu nível de consciência sobre a inconsciência predominante, onde as

pessoas inquestionavelmente carregam todos os padrões herdados. Nesse sentido, ser

homossexual pode ser uma vantagem. Até certo ponto, ser um estranho, alguém que não se

“enquadra” com os outros, ou é rejeitado por eles por qualquer razão, torna a vida difícil,

mas também traz uma vantagem com relação à iluminação. Ela tira você da inconsciência

quase que à força. 

Por outro lado, se você desenvolve um sentido de identidade baseado na sua

homossexualidade, escapa de uma armadilha para cair em outra. Você vai desempenhar

papéis e jogos ditados pela imagem mental que você tem de si mesmo como homossexual.

Vai se tornar inconsciente. Vai virar uma falsidade. Debaixo da sua máscara do ego, vai

estar muito infeliz. Se isso acontece com você, ser homossexual virou um obstáculo. Mas

sempre existe uma nova oportunidade. Uma infelicidade aguda pode ser um grande

elemento despertador.

É verdade que cada um de nós precisa ter um bom relacionamento consigo mesmo antes de se

relacionar com outra pessoa?

Se você não consegue ficar à vontade consigo mesmo, vai procurar um

relacionamento para encobrir o seu desconforto. Só que esse desconforto vai reaparecer de

alguma outra forma no relacionamento, e você, provavelmente, atribuirá a responsabilidade

ao seu parceiro. Tudo o que você precisa fazer é aceitar este momento plenamente. Você

estará então à vontade no aqui e agora e à vontade consigo mesmo.

Mas será que você precisa ter um relacionamento com você mesmo? Por que não ser

apenas você? Quando se relaciona com você mesmo, já se dividiu em dois: “eu” e “eu

mesmo”, sujeito e objeto. Essa dualidade criada pela mente é a raiz de toda complexidade

desnecessária, de todos os problemas e conflitos em sua vida. No estado de iluminação,

você é você mesmo – “você” e “você mesmo” se fundem em um só. Você não se julga, não

sente pena de si, não se orgulha de si, não se ama, não se odeia, etc. A divisão provocada

pela consciência está curada, sua maldição removida. Não existe um “você mesmo” que

seja preciso proteger, defender ou alimentar. Quando você está iluminado, não tem mais

um relacionamento consigo mesmo. Uma vez que tenha aberto mão disso, todos os seus

outros relacionamentos serão de amor.

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