QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA?
QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA? |
Um jovem perguntou a Sócrates como podia alcançar |
a sabedoria. Sócrates disse-lhe que o acompanhasse e |
levou-o a um rio, onde mergulhou a cabeça do jovem |
dentro da água e assim a manteve até que ele se |
estivesse agitando para respirar, soltando-o então. |
Quando o jovem se recuperou, Sócrates perguntou-lhe: |
"O que você mais quis quando estava com a cabeça |
dentro da água?" "Eu queria respirar", disse o jovem. |
E Sócrates declarou: "Quando você quiser a |
sabedoria tanto quanto queria respirar quando estava |
mergulhado na água, então a receberá." |
Da mesma forma, quando você possui realmente um |
desejo intenso de superar qualquer obstáculo em sua |
vida e chega à conclusão definida de que há uma saída |
e de que vai encontrá-la, então a vitória e o triunfo |
estão assegurados. |
Se você realmente deseja paz de espírito e |
serenidade interior, você as terá. Não importa quão |
injustamente você foi tratado, quão parcial seu chefe |
se portou ou quão patife um amigo provou ser - tudo |
isso não faz diferença alguma quando você desperta |
para os seus poderes mentais e espirituais. Você sabe |
o que deseja e se recusará peremptoriamente a deixar |
que os ladrões (pensamentos) do ódio, da raiva, da |
hostilidade e da má vontade lhe roubem a paz, a |
harmonia, a saúde e a felicidade. Você deixa de ficar |
abalado por pessoas, circunstâncias, notícias e |
ocorrências, identificando imediatamente seus |
pensamentos com seu objetivo na vida. Seu objetivo é |
paz, saúde, inspiração, harmonia e abundância. Sinta |
um rio de paz fluindo através de você nesse momento. |
Seu pensamento é o poder imaterial e invisível e você |
escolhe que ele o abençoe, o inspire e lhe proporcione |
paz. |
POR QUE ELE NÃO PODIA FICAR CURADO. |
Há um caso clássico de um homem casado, com quatro |
filhos, que sustentava e vivia secretamente com outra |
mulher durante as suas viagens de negócios. Era |
doente, nervoso, irritadiço, rabugento e não conseguia |
dormir sem o auxílio de drogas. Os médicos não |
conseguiam fazer com que sua pressão baixasse. Sentia |
dores em diversos órgãos e os médicos não conseguiam |
diagnosticá-las nem aliviá-las. Para piorar as coisas, |
começou a beber em excesso. |
A causa de tudo era um profundo sentimento |
inconsciente de culpa. Violara os votos do casamento e |
isso o perturbava A fé religiosa em que fora criado |
estava profundamente entranhada em seu subconsciente e |
ele bebia excessivamente para curar o sentimento de |
culpa. Alguns inválidos tomam morfina ou codeína para |
dores intensas; ele tomava álcool para a dor ou ferida |
em sua mente. Era a velha história de jogar lenha à |
fogueira. |
A EXPLICAÇÃO E A CURA |
Ele ouviu atentamente a explicação de como sua |
mente funciona. Enfrentou seu problema, olhou-o de |
frente e desistiu de sua vida dupla. Sabia que o seu |
ato de beber era uma tentativa inconsciente de fuga. A |
causa oculta alojada em seu subconsciente tinha de ser |
erradicada só depois viria a cura. |
Começou a imprimir em seu subconsciente, três a |
quatro vezes por dia, as declarações contidas na |
seguinte oração: "Minha mente está repleta de paz, |
equilíbrio e serenidade. O infinito está estendido em |
sorridente repouso dentro de mim. Não tenho medo de |
nada no passado, no presente ou no futuro. A infinita |
inteligência do meu subconsciente orienta-me, guia-me |
e dirige-me em todos os meus caminhos. Enfrento agora |
cada situação com fé, equilíbrio, tranquilidade e |
confiança. Estou agora inteiramente livre do hábito. |
Minha mente está repleta de paz interior, liberdade e |
alegria. Perdoo a mim mesmo e assim sou perdoado. Paz, |
sobriedade e confiança reinam supremas em minha |
mente." |
Repetia essa oração com frequência, estando |
plenamente consciente do que estava fazendo e por que |
o fazia. |
Saber o que estava fazendo dava-lhe a fé e a |
confiança necessárias. Expliquei-lhe que, enquanto |
fazia essas afirmações em voz alta, devagar, com |
serenidade e sentimento, elas gradualmente mergulhavam |
em sua mente subconsciente. Como sementes, elas |
germinariam e dariam frutos da sua espécie. Essas |
verdades, nas quais se concentrou, entravam-lhe pelos |
olhos, seus ouvidos escutavam-lhes os sons e as suas |
vibrações curativas alcançaram o seu subconsciente, |
obliterando os padrões mentais negativos que haviam |
causado todas as suas perturbações. A luz dissipa a |
escuridão. O pensamento construtivo destrói o |
pensamento negativo. Ele se transformou e em um mês já |
era um novo homem. |
RECUSANDO-SE A ADMITIR |
Se você é um alcoólatra ou um viciado em drogas, |
admita-o. Não fuja ao problema. Muitas pessoas |
permanecem alcoólatras porque se recusam a admitir que |
o são. |
Sua doença é um medo interior, uma instabilidade |
interior. Você se recusa a enfrentar a vida e por isso |
tenta escapar às suas responsabilidades através da |
garrafa. Como alcoólatra, você não tem livre escolha, |
embora pense que a tenha e possa até vangloriar-se de |
sua força de vontade. Se você é um bêbado contumaz e |
diz corajosamente que nunca mais vai tocar em bebida, |
não possui a força para fazer essa afirmativa tornar |
se verdadeira, pois não sabe onde localizar essa |
força. |
Você está vivendo numa prisão psicológica que você |
mesmo construiu e está acorrentado às suas crenças, |
opiniões, hábitos e influências externas. Como a |
maioria das pessoas, você é uma criatura de hábitos. |
Está, portanto, condicionado a reagir da maneira por |
que o faz. |