QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA?
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QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA?

QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA?

anderson
5 min
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QUANTO VOCÊ QUER O QUE DESEJA?

Um jovem perguntou a Sócrates como podia alcançar

a sabedoria. Sócrates disse-lhe que o acompanhasse e

levou-o a um rio, onde mergulhou a cabeça do jovem

dentro da água e assim a manteve até que ele se

estivesse agitando para respirar, soltando-o então.

Quando o jovem se recuperou, Sócrates perguntou-lhe:

"O que você mais quis quando estava com a cabeça

dentro da água?" "Eu queria respirar", disse o jovem.

E Sócrates declarou: "Quando você quiser a

sabedoria tanto quanto queria respirar quando estava

mergulhado na água, então a receberá."

Da mesma forma, quando você possui realmente um

desejo intenso de superar qualquer obstáculo em sua

vida e chega à conclusão definida de que há uma saída

e de que vai encontrá-la, então a vitória e o triunfo

estão assegurados.

Se você realmente deseja paz de espírito e

serenidade interior, você as terá. Não importa quão

injustamente você foi tratado, quão parcial seu chefe

se portou ou quão patife um amigo provou ser - tudo

isso não faz diferença alguma quando você desperta

para os seus poderes mentais e espirituais. Você sabe

o que deseja e se recusará peremptoriamente a deixar

que os ladrões (pensamentos) do ódio, da raiva, da

hostilidade e da má vontade lhe roubem a paz, a

harmonia, a saúde e a felicidade. Você deixa de ficar

abalado por pessoas, circunstâncias, notícias e

ocorrências, identificando imediatamente seus

pensamentos com seu objetivo na vida. Seu objetivo é

paz, saúde, inspiração, harmonia e abundância. Sinta

um rio de paz fluindo através de você nesse momento.

Seu pensamento é o poder imaterial e invisível e você

escolhe que ele o abençoe, o inspire e lhe proporcione

paz.

POR QUE ELE NÃO PODIA FICAR CURADO.

Há um caso clássico de um homem casado, com quatro

filhos, que sustentava e vivia secretamente com outra

mulher durante as suas viagens de negócios. Era

doente, nervoso, irritadiço, rabugento e não conseguia

dormir sem o auxílio de drogas. Os médicos não

conseguiam fazer com que sua pressão baixasse. Sentia

dores em diversos órgãos e os médicos não conseguiam

diagnosticá-las nem aliviá-las. Para piorar as coisas,

começou a beber em excesso.

A causa de tudo era um profundo sentimento

inconsciente de culpa. Violara os votos do casamento e

isso o perturbava A fé religiosa em que fora criado

estava profundamente entranhada em seu subconsciente e

ele bebia excessivamente para curar o sentimento de

culpa. Alguns inválidos tomam morfina ou codeína para

dores intensas; ele tomava álcool para a dor ou ferida

em sua mente. Era a velha história de jogar lenha à

fogueira.

A EXPLICAÇÃO E A CURA

Ele ouviu atentamente a explicação de como sua

mente funciona. Enfrentou seu problema, olhou-o de

frente e desistiu de sua vida dupla. Sabia que o seu

ato de beber era uma tentativa inconsciente de fuga. A

causa oculta alojada em seu subconsciente tinha de ser

erradicada só depois viria a cura.

Começou a imprimir em seu subconsciente, três a

quatro vezes por dia, as declarações contidas na

seguinte oração: "Minha mente está repleta de paz,

equilíbrio e serenidade. O infinito está estendido em

sorridente repouso dentro de mim. Não tenho medo de

nada no passado, no presente ou no futuro. A infinita

inteligência do meu subconsciente orienta-me, guia-me

e dirige-me em todos os meus caminhos. Enfrento agora

cada situação com fé, equilíbrio, tranquilidade e

confiança. Estou agora inteiramente livre do hábito.

Minha mente está repleta de paz interior, liberdade e

alegria. Perdoo a mim mesmo e assim sou perdoado. Paz,

sobriedade e confiança reinam supremas em minha

mente."

Repetia essa oração com frequência, estando

plenamente consciente do que estava fazendo e por que

o fazia.

Saber o que estava fazendo dava-lhe a fé e a

confiança necessárias. Expliquei-lhe que, enquanto

fazia essas afirmações em voz alta, devagar, com

serenidade e sentimento, elas gradualmente mergulhavam

em sua mente subconsciente. Como sementes, elas

germinariam e dariam frutos da sua espécie. Essas

verdades, nas quais se concentrou, entravam-lhe pelos

olhos, seus ouvidos escutavam-lhes os sons e as suas

vibrações curativas alcançaram o seu subconsciente,

obliterando os padrões mentais negativos que haviam

causado todas as suas perturbações. A luz dissipa a

escuridão. O pensamento construtivo destrói o

pensamento negativo. Ele se transformou e em um mês já

era um novo homem.

RECUSANDO-SE A ADMITIR

Se você é um alcoólatra ou um viciado em drogas,

admita-o. Não fuja ao problema. Muitas pessoas

permanecem alcoólatras porque se recusam a admitir que

o são.

Sua doença é um medo interior, uma instabilidade

interior. Você se recusa a enfrentar a vida e por isso

tenta escapar às suas responsabilidades através da

garrafa. Como alcoólatra, você não tem livre escolha,

embora pense que a tenha e possa até vangloriar-se de

sua força de vontade. Se você é um bêbado contumaz e

diz corajosamente que nunca mais vai tocar em bebida,

não possui a força para fazer essa afirmativa tornar

se verdadeira, pois não sabe onde localizar essa

força.

Você está vivendo numa prisão psicológica que você

mesmo construiu e está acorrentado às suas crenças,

opiniões, hábitos e influências externas. Como a

maioria das pessoas, você é uma criatura de hábitos.

Está, portanto, condicionado a reagir da maneira por

que o faz.