VINTE PRINCÍPIOS PARA TORNAR AS COISAS REAIS.
VINTE PRINCÍPIOS PARA TORNAR AS COISAS REAIS. |
A seguir apresento os princípios que resumem os pontos mais importantes deste livro. Considerados |
individualmente, eles são interessantes. Considerados em conjunto, contam-nos uma história — nossa |
história — e nos lembram do nosso poder criador. Os princípios podem ser considerados como o software |
que o computador da nossa consciência usa para fazer as coisas se tornarem reais ... é o código da |
mudança. E como todo código, os princípios são citados em ordem por uma razão. Fazendo uma analogia |
simples, assim como nós precisamos ter todos os ingredientes à mão para podermos assar um bolo, os princípios da realidade só funcionarão se forem bem compreendidos a cada etapa do processo, e se estiverem |
disponíveis para serem usados quando necessário. |
Quando penso acerca desses princípios, lembro-me de uma sequência de penetrantes conhecimentos |
que foram descritos no misterioso terceiro livro da Cabala, o Sepher Yetzirah. As instruções, passo a passo, |
descrevem como o universo foi feito; o desconhecido autor do livro convida o leitor a considerar um passo |
da criação de cada vez. Ao fazer isso o leitor deve atribuir, a cada um, sua quota de poder. "Examine com |
eles/e teste com cada um deles", diz o texto das antigas instruções. "Faça com que cada coisa permaneça de |
posse da própria essência" |
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De modo semelhante, convido você a considerar a relação dos princípios individualmente, um a um. |
Dê a cada um seu mérito próprio, como poderoso agente de mudança. Pratique até que ele tenha sentido. |
Todos os passos, conjuntamente, podem se transformar no seu código para mudar o mundo e a si mesmo. |
VINTE PRINCÍPIOS PARA A CRIAÇÃO CONSCIENTE |
Princípio 1: A Matriz Divina é o receptáculo que contém o universo, a ponte que interliga tudo e o espelho |
que mostra todas as nossas criações. |
Princípio 2: Todas as coisas do mundo estão ligadas a todas as outras coisas. |
Princípio 3: Para usufruirmos da força do universo propriamente dito, devemos nos ver como parte do |
mundo, não como se estivéssemos separados dele. |
Princípio 4: Coisas que são unidas ficam para sempre unidas, quer permaneçam ou não fisicamente |
ligadas. |
Princípio 5: O ato de focalizar nossa consciência é um ato de criação. A consciência cria! |
Princípio 6: Temos o poder necessário para fazer todas as mudanças que quisermos! |
Princípio 7: O foco da consciência torna-se a realidade do nosso mundo. |
Princípio 8: Simplesmente dizer que escolhemos uma nova realidade não é suficiente! |
Princípio 9: O sentimento é a linguagem que "fala" com a Matriz Divina. Sinta-se como se sua meta já |
tivesse sido alcançada e sua oração atendida. |
Princípio 10: Nem todos os sentimentos são adequados. Aqueles capazes de criar deixam de lado o ego |
e o julgamento prévio. |
Princípio 11: Durante a vida, temos de nos transformar nas experiências que escolhemos ter no mundo. |
Princípio 12: Não estamos limitados pelas leis da física como as conhecemos hoje. |
Princípio 13: Na imagem holográfica de "um objeto qualquer", todas as partes desse objeto espelham o |
objeto inteiro. |
Princípio 14: O holograma universalmente conectado da consciência nos promete que os desejos e |
orações chegam ao seu destino no momento em que são concebidos. |
Princípio 15: Por meio do holograma da consciência, uma pequena mudança em nossa vida espelha-se |
em todas as partes do mundo. |
Princípio 16: A quantidade mínima de pessoas necessárias para "dar partida" a uma mudança de |
consciência é a raiz quadrada de 1% do total de pessoas da população em causa. |
Princípio 17: A Matriz Divina no nosso mundo funciona como o espelho dos relacionamentos que |
construímos com nossas crenças. |
Princípio 18: A origem de nossas experiências "negativas" pode ser reduzida a um dos três medos |
universais (ou a uma combinação deles): abandono, baixa auto-estima e falta de |
confiança. |
Princípio 19: Nossas verdadeiras crenças são refletidas em nossos relacionamentos mais íntimos. |
Princípio 20: Durante a vida precisamos nos transformar nas experiências que queremos ter no mundo. |
Quase universalmente, compartilhamos uma sensação de que existe mais em nós do que os olhos |
vêem. Em algum lugar, emergindo da névoa da memória coletiva de um passado distante, sabemos que |
temos poderes mágicos e miraculosos dentro de nós. Desde a época de nossa infância, fantasiamos sobre |
nossa capacidade de fazer coisas além da razão e da lógica. E por que não? Quando ainda somos crianças |
temos que "aprender" a regra de que milagres não são coisas que acontecem todos os dias. |
Os lembretes de nosso potencial miraculoso estão a nossa volta. Na Parte II sugeri que as "anomalias" |
das partículas quânticas poderiam ser algo mais do que simplesmente "estranhas" e "fantasmagóricas". |
Perguntei se a liberdade que essas partículas têm de se mover no espaço-tempo estaria realmente nos |
mostrando um tipo de liberdade que poderíamos ter em nossa vida. Intencionalmente esperei até agora |
para responder a essa questão. De acordo com todos os experimentos e pesquisas, juntamente com a |
demonstração dos que transcenderam os limites de suas próprias crenças, acredito que a resposta seja sim. |
Se as partículas das quais somos feitos podem se comunicar instantaneamente entre si, existir em dois |
lugares ao mesmo tempo, viver tanto no passado como no futuro e até mesmo mudar a história mediante |
escolhas no presente, então nós também podemos. A única diferença entre nós e aquelas partículas isoladas |
é que somos feitos de uma quantidade enorme delas, mantidas juntas graças à própria consciência. |
A mística dos tempos antigos lembra ao nosso coração, e as experiências modernas têm comprovado |
perante a razão, que a força mais poderosa do universo vive no interior de cada pessoa. E que o grande |
segredo secreto da própria criação é: ter o poder de criar o mundo que imaginamos em nossas crenças. |
Ainda que isso possa parecer muito simples para ser verdade, acreditamos que o universo funciona |
precisamente desse modo. |
Quando o poeta sufi Rumi observou que temos medo de nossa própria imortalidade, talvez ele |
quisesse dizer que o que realmente nos assusta é o poder de escolher a imortalidade. |
Assim como os iniciados de Christopher Logue na Introdução deste livro descobriram que precisavam |
de um pequeno empurrão para começarem a voar, talvez tudo o que precisemos é de uma pequena |
mudança para nos conscientizarmos de que somos arquitetos do nosso mundo e do nosso destino, artistas |
cósmicos expressando as próprias crenças interiores na tela do universo. Se pudermos nos lembrar de que |
somos não só a obra de arte como também o artista que a criou, talvez então nos lembremos de que somos |
a semente do milagre, tanto quanto o milagre em si mesmo. Se pudermos operar essa pequena mudança, já |
estaremos curados na Matriz Divina. |
Continue andando, embora não haja nenhum lugar para ir. Não tente ver a longas |
distâncias, seres humanos não são capazes disso. Volte-se para dentro, mas não siga o |
caminho do medo. |
— Rumi |
A G R A D E C I M E N T O S |
A Matriz Divina é uma síntese de pesquisas, descobertas e apresentações que /lcomeçaram com uma |
pequena audiência em Denver, no Colorado, em 1986. Desde essa época, muitas pessoas cruzaram meu |
caminho e forneceram a ponte para a experiência que resultou na mensagem intensa e fortalecedora deste |
livro. Muitas vezes participaram de tal forma que nem elas mesmas perceberam! Ainda que fosse |
necessário um volume inteiro para citar todos os participantes nominalmente, essas páginas são a |
oportunidade que tenho de expressar meus agradecimentos àqueles cujos esforços contribuíram diretamente para tornar este livro possível. |